10.08.2021 Views

História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Objetos, corpos e espaços patrimoniais no ensino da História da América Colonial

construção dialética sobre o homem (MILLER, 2010, p. 141). Depois, dos sujeitos aos espaços

e aos contextos numa perspectiva histórica. Por fim, voltando à questão da materialidade e

da construção do conhecimento histórico, propomos pensar uma história nos corpos, ligada

às identidades que fazem parte da história da América colonial. É uma tentativa de dar corpo

às categorias identitárias, com o objetivo de situar experiências em contextos. Para o ensino

da história da América colonial, essa ideia se constitui num forte nexo entre o presente e o

passado. Levar a corporalidade ao ensino da história pode ser uma estratégia muito potente

para a história da América colonial, dando espaço aos sujeitos na experiência de ensino e

aprendizagem.

Por que América colonial? Primeiramente, trabalhamos América colonial porque é

nossa área de especialização e ensino, mas, sobretudo, porque consideramos que é preciso

refletir sobre ela para conseguir uma melhor compreensão do nosso presente. Os processos

de conquista e colonização estabeleceram formas profundas e duradouras de desigualdade

que ficam muitas vezes invisibilizadas desde o presente. A história da América colonial está

intimamente relacionada às memórias e identidades. Nesse sentido, é uma história que

dialoga constantemente com o nosso presente, sobretudo a partir da formação histórica e

suas interpretações desde a ideia de uma identidade nacional.

Nos limitaremos a ensinar pontos principais e formular eixos que podem ser utilizados

de forma transversal no ensino de história da América colonial, tanto no espaço dos museus,

quanto no espaço das aulas universitárias. Não pretende ser este um trabalho exaustivo da

temática, se não um convite a avançar nas reflexões desde nossas práticas docentes e

experiências formativas, colocando sujeitos e corpos no centro da cena, desde múltiplas

aproximações. Assim podemos problematizar os sujeitos do passado, e mudando o ponto de

vista, pensarmos (estudantes e docentes) também como sujeitos na situação educativa.

701

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!