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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Patrimônio Ludovicense: a narrativa dos jornais O Estado do Maranhão e O

Imparcial enquanto educação patrimonial para a elite de São Luís

Júlia Constança Pereira Camêlo

Introdução

Os estudos apontam que a preservação do Patrimônio Histórico e Artístico, assim

como a noção de patrimônio enquanto um bem pertencente a uma nação, surgiu com a

Revolução Francesa e se tornou ao longo do século XIX uma característica importante dos

bens nacionais. Estaria, também, neste bojo a ideia de patrimônio histórico e o sentimento

de identidade que resultaria no processo de formação nacional. Dessa forma a França pósrevolucionária

(final do século XVIII) adotou uma política oficial de conservação, preservação

de monumentos, do culto à história e memória.

Essa concepção, conduta política e categoria presente na ação do governo

revolucionário francês, também é percebida na primeira legislação brasileira em 1934,

quando criou-se, no Brasil, a primeira inspetoria dos monumentos nacionais (FONSECA,

2009).

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