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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Educação museal promovida pelo Museu do Açaí: seminários científicos, oficinas...

Sem um espaço próprio, na ocasião definiu-se que os trabalhos seriam realizados via

eventos que envolvessem colaborações diversas e pelo que foi possível realizar, a equipe

decidiu por propostas que tivessem perspectivas educativas. Aliás, essa é uma perspectiva

inerente da atividade museal, pois por mais simples ou rápida que seja uma visita aos museus

fechados, aos museus a céu aberto e/ou digital, as possibilidades de ensino/aprendizagem

são certamente múltiplas. Inclusive, podem até mesmo oportunizar mudanças mais ou menos

profundas na equipe receptora, quanto nas e nos visitantes.

Por certo que o escopo de um museu pode variar, mas o simbolismo, a emoção e o

encantamento são sempre impregnantes. Aliás, nesta direção é exemplar a experiência da

autora em relação aos três museus pan-amazônicos de porte pequeno onde pesquisou e

sobre os quais publicou há pouco; estes são o Museu do Marajó de Cachoeira do Arari – PA,

o Museu da Dona Dica de Santarém – PA e Museo del Buffeo de Leticia, Co. (SIMONIAN,

2017). Tais museus têm peças ímpares e interessantíssimas e que podem impactar

positivamente um visitante, isso independentemente de outras possibilidades quanto à

educação museal e/ou a visitação propriamente dita.

Educação museal no Museu do Açaí – MAÇAÍ: Entre exposições, seminários, oficinas etc.

Inicialmente, mesmo sem recursos, no MAÇAÍ, tomou-se a decisão de se incorporar as

programações nacionais principais propostas pela UNESCO e do IBRAM, na maioria das vezes

via exposições. Na sequência, foram muitos os desafios, incluindo as funções sociais dos

museus; conforme Marandino (2015, p. 697),

[...] it can be stated that education in these places is not simply granted; it is

about a construction that gained prominence during the nineteenth and

twentieth centuries and which has been carried out by the professionals who

perform the daily work of the institutions and by those who study the subject

(MARTINS, 2011).

Assim, as exposições podem se transformar no ápice do fazer museológico, notadamente

para os museus materializados em espaços específicos, acervos organizados em exposições

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