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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Notas e reflexões sobre as possibilidades de uma arqueologia pública na UNIFAP

9. Realização de projetos de história oral que registre as experiências de pessoas que

estiveram envolvidas nas escavações arqueológicas realizadas no sítio AP-MA-05:

trabalhadores, arqueólogos e estudantes;

10. Elaboração de uma cartografia social das representações que as pessoas possuem

sobre o sítio no sítio AP-MA-05;

12. Execução de um projeto de Gerenciamento e Gestão dos patrimônios

arqueológicos do campus Marco Zero da UNIFAP;

13. Produção de uma mapeamento arqueológico na Universidade Federal do Amapá,

campus Marco Zero e do sítio AP-MA-05, que esteja atrelado a uma carta arqueológica de

todos os sítios de Macapá 12 (incluindo aqueles que foram citados neste capítulo) que seja de

conhecimento do público geral e dos que fazem parte desta Instituição de Ensino Superior

(IES).

Considerações finais

A Arqueologia Pública a partir da universidade deve ser pautada nos direitos humanos

e, enquanto fazer ético-político, buscar a promoção de políticas de inclusão social, resultando

em formas compartilhadas de gestão multivocal dos patrimônios arqueológicos

(GARRAFONI, 2017) representada pelos vestígios arqueológicos na Universidade Federal do

Amapá, referentes como vimos aos povos originários. Deve-se indagar sobre qual então seria

o papel das universidades brasileiras, a partir da prática da Arqueologia Pública junto às

comunidades. A agenda neoliberal cada vez mais busca cercear o ensino, principalmente o

público, de amplo acesso e de qualidade.

Como não existe neutralidade científica, devemos deixar muito claro quais os nossos

posicionamentos sobre qual tipo de universidade defendemos e queremos. Ou se defende

12

Tal carta arqueológica deve contemplar a cidade de Macapá e Santana (GAMBIM JÚNIOR et al, 2017),

integrando o mapeamento e gerenciamento do patrimônio arqueológico no Campus Marco Zero da

Universidade Federal do Amapá.

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