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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Avelino Gambim Júnior, Jelly Juliane Souza de Lima

existe um grande obstáculo em transpor o conhecimento produzido pela arqueologia em

materiais didáticos ou paradidáticos.

A sensibilidade dos professores também permitiu que pensássemos sobre as nossas

práticas de campo, pois em determinados momentos fomos questionados sobre a coleta de

material arqueológico e da presença de restos humanos naquele espaço. Assim, os

arqueólogos cuja a prática de pesquisa acontece no presente, também são colocados a

problematizar não só suas interpretações sobre o passado, mas as formas como estaremos

lidando com o público. Isso nos leva a fazer reflexões sobre como vamos explicar e reavaliar

as nossas práticas de pesquisa

Sem dúvidas, as nossas ações educativas estavam voltadas principalmente para os

alunos das escolas envolvidas pelo projeto. As diversas oficinas permitiram registrar como a

arqueologia no tempo presente pode falar muito sobre nós. Desta forma, entender que cada

vestígio arqueológico pode contar muito sobre a nossa história despertou o interesse pela

prática da arqueologia e sobre a importância do patrimônio arqueológico. As oficinas

evidenciam que no universo escolar, os alunos fizeram apropriações e reapropriações

culturais sobre o passado e o presente. Os objetos materiais que dizem muito sobre cada

aluno e sua família, dos quais as memórias e afetos afloravam na sala de aula.

As nossas ações permitiram-nos refletir sobre a importância que esse projeto possuiu

ao resgatar identidades e memórias dos alunos e os modos que se reapropriaram do

patrimônio arqueológico representado pelo sítio AP-MA-05. Tal constatação nos fez repensar

de que modos poderíamos estimular essa troca de experiências, mas que permitisse alcançar

um público mais abrangente e ainda mais participativo, levando-nos a pensar nas

possibilidades de uma arqueologia pública na UNIFAP.

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