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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Notas e reflexões sobre as possibilidades de uma arqueologia pública na UNIFAP

Figura 2 - À esquerda, equipe de arqueologia realizando o resgate emergencial. À direita,

final da escavação na área onde seria construída uma fossa séptica

Fonte: Acervo IEPA.

Sítios arqueológicos de menor visibilidade, como sítios acampamento, também foram

registrados na área urbana da cidade de Macapá, ao longo dos últimos 20 anos. Estes tipos

de sítios são formados através do resultado de assentamento de curta duração, em cavernas

ou a céu-aberto, contendo poucos vestígios arqueológicos visíveis (SCHAAN, 2007, p. 117).

Este é o caso da área da futura rodovia Norte-Sul em Macapá. Os sítios arqueológicos

possivelmente acampamentos foram registrados parcialmente ou completamente destruídos

pelas obras feitas na rodovia Norte-Sul ou ainda limpezas de áreas residências que se

encontram neste lugar (OLEIRO et al, 2020).

Em 2010, a abertura de uma estrada vicinal na área de proteção ambiental (APA) do

Curiaú permitiu identificar a presença de uma urna funerária contendo restos humanos. A

partir do reconhecimento do entorno da área e do lugar do achado da urna funerária,

reconheceu-se que se tratava de um sítio arqueológico que se estendia por cerca de 200

metros e adentrava na área de uma olaria (GAMBIM JÚNIOR 2016, SALDANHA; CABRAL,

2012). Desta forma, preveniu-se a destruição do sítio Curiaú Mirim I, o que permitiu registrar

a presença de antiga área de habitação contendo áreas funerárias e cerimoniais marcadas na

paisagem (GAMBIM JÚNIOR, 2016).

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