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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Jelly Juliane Souza de Lima, Avelino Gambim Júnior

padre Nello Ruffaldi, ou carinhosamente conhecido como Padre Nello, ainda é muito

lembrada na Vila Velha do Cassiporé.

A Vila Velha do Cassiporé é um dos pontos de acessibilidade para o turismo de base

comunitária na área do Parque Nacional do Cabo Orange (PNCO), uma unidade de

conservação brasileira de proteção integral da natureza e que constantemente está envolvida

nos conflitos com os moradores desta área (URIENS; CAÑETE; SANTOS, 2014). O PNCO ainda

avalia a viabilidade da prática turística, pois ainda não existe infra-estrutura prevista para o

turismo, mas a visitação não é proibida. O PNCO é o lugar de espécies ameaçadas de extinção

como os tracajás (tartaruga típica da Amazônia), peixe-boi e tantos outros animais. Também

é paraíso dos manguezais, dos buritis e do capim-de-angola.

O rio Cassiporé possui 210 km de extensão e corre no sentido centro/norte com foz

para o Oceano Atlântico, desaguando na altura do Cabo Cassiporé, cuja maré pode ser sentida

até a primeira cachoeira, distante cerca de 113 km da foz, tendo como uma de suas principais

vilas ribeirinhas, a Vila Velha do Cassiporé, à margem esquerda do rio de mesmo nome. O rio

Cassiporé (Figura 3) é um elemento chave no cotidiano da Vila Velha do Cassiporé, para o

transporte de pessoas e mercadorias e na realização de atividades como a pesca para o

sustento das famílias. Neste cenário, em determinados períodos, a maestria do som do

fenômeno da pororoca, é anunciado pelo estrondar sutil das águas barrentas do rio

Cassiporé.

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