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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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“Eu não sei se morou índio, arábio ou negro”: os vestígios arqueológicos e narrativas...

indicativos de contato e interação com não indígenas (HILBERT, 1957; GAMBIM JÚNIOR,

2016; GAMBIM JÚNIOR et al., 2018; MEGGERS; EVANS, 1957).

Figuras 1 e 2 - Urnas funerárias registradas por Peter Hilbert na Vila Velha do Cassiporé, na década de

1950

Fonte: À esquerda, Hilbert, 1957. À direita, Meggers e Evans, 1957.

Para o baixo Oiapoque, viviam diversos grupos indígenas, pertencentes aos troncos e

famílias linguísticas: Tupi, Karib e Aruak. Estes tiveram contato com os primeiros

colonizadores europeus que no Oiapoque chegaram no século XVI, como portugueses,

franceses, ingleses e holandeses que atuavam na região como membros de expedições

missionárias, comerciais, armadas e científicas (TASSINARI, 2003). Nos relatos feitos pelos

primeiros colonizadores europeus, geralmente encontram-se referências aos topônimos e

nomes de grupos indígenas com quem estabeleceram relações de alianças ou animosidades

(BEL, 2009).

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