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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Arqueologia da escravidão: artefatos de torturas da Fazenda Serra Negra

Figura 12 – Tronco – material da Fazenda Serra Negra

Fonte: Acervo do Museu do Piauí. Laiane Pereira (2017).

Figura 13 – Pintura de Jean Baptiste Debret, 1835. Pintura

Fonte: Disponível em: http://portalentretextos.com.br.

As algemas, machos e peias prendiam as mãos e os pés. As peias eram usadas quase

sempre numa perna só, e prendiam o tornozelo. O peso dos objetos impedia que os escravos

corressem, ou andassem depressa, dificultando a fuga. Os açoites, conforme Santos (2013),

eram praticados publicamente nos pelourinhos e anunciados ao som de tambores. E a

multidão se reunia para ver. O chicote possuía vários nomes como: relho, bacalhau, chibata

e outros. A peça era composta por um cabo de madeira no qual se prendiam sete ou mais

tiras de couro cru (LIMA, 2006, p. 151). Com ele se costumava açoitar os escravos de modo

que abrissem feridas profundas, e havia um local específico para esses castigos: o pelourinho.

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