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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Epistemologia museal: uma análise do projeto Museu Goeldi de Portas Abertas

Ainda na edição de 2019, outra atividade realizada com os visitantes foi a Replicando o

Passado: Exposição de Réplicas Artesanais do Acervo Arqueológico do Museu Goeldi (Figuras 6

e 7), realizada no Salão da Arqueologia da COCHS e que apresentava as culturas arqueológicas

da Amazônia por meio de réplicas.

Figuras 6 e 7 – Atividade Replicando o Passado, durante o Museu Goeldi de Portas Abertas.

Fonte: Mitiê Hoshi, 2019.

Essas atividades ganham ainda mais relevo quando se sabe que as coleções de

arqueologia e etnografia do Museu Goeldi estão entre as primeiras coleções arqueológicas

brasileiras tombadas pelo IPHAN (LIMA; BARRETO; FERNANDES, 2018, p. 150).

No final do século XIX, o acervo arqueológico do Museu Paraense foi acrescido

por diversas peças trazidas da antiga Guiana brasileira, hoje Amapá, por Emílio

Goeldi e Aureliano Lima Guedes. O material trazido por eles constitui não

apenas a primeira coleção de peças arqueológicas do Amapá, mas a coleção

que, por muitos anos, foi a única no país. Acrescente-se a isso o pioneirismo

na forma detalhada de documentação geográfica e contextual dos sítios e do

material arqueológico, expressa claramente nas publicações escritas por

ambos (VELTHEM; PEREIRA; GALÚCIO, 2019, p. 286).

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