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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Helena do Socorro A. Quadros (in memorian), Carlos Jorge Paixão, Silvio Sanchez Gamboa

programação de teatro, feira de ciências, semanas comemorativas, depois formalizada na

gestão do então diretor do MPEG, Guilherme de La Penha.

Os educadores do Goeldi têm histórias de engajamento na Instituição muito

similares e enfrentaram inicialmente as mesmas condições de trabalho, o que

os aproximam de uma identidade partilhada internacionalmente.

[...]

O trabalho educativo para esses profissionais foi marcado desde o começo de

suas carreiras pelo carinho, entusiasmo e dedicação à instituição e ao

desenvolvimento profissional [...] (MONACO, 2013, p. 88).

A investigação dos estudos científicos integrantes do programa Museu Goeldi de

Portas Abertas constitui-se em estudo de natureza epistemológica, que deriva de um

“processo lógico” qualitativo de análise do caráter pedagógico de cada ciência e das

possibilidades de geração de processos formativos por meio dos resultados das pesquisas e

da historização dos diversos campos científicos, isto é, tiram-se as “luvas” das ciências, para

que estas sejam expostas na forma de Educação Museal.

Nesse contexto, para entender a epistemologia da educação museal praticada no

Museu Goeldi, a partir de uma análise teórico-metodológica, foi adotado o conceito de

epistemologia proposto por Gamboa (2012, p. 27), ou seja, [...] “uma palavra que designa a

filosofia das ciências, porém com um sentido mais preciso”, além disso “[...] é parte da

filosofia que se ocupa especialmente do estudo crítico da ciência em seu detalhamento

prático, isto é, da ciência como produto e como processo; nesse sentido, é um estudo

fundamentalmente a posteriori”.

Assim, a categorização Epistemologia da Educação Museal apresenta-se por meio de

uma reflexão interdisciplinar das ciências estudadas no MPEG, que “abrem suas portas” para

a sociedade, como forma de popularizar os resultados científicos, assegurando as dimensões

pedagógicas, sociais, culturais e políticas do trabalho dos cientistas envolvidos.

A educação museal é construída por meio dos diversos campos do conhecimento

científico que se apresentam no ambiente museológico, e depende dos atos do sujeito que

pesquisa e de sua disposição para desenvolver pedagogias de ensinar e divulgar a ciência

que se faz nos laboratórios, nos grupos e núcleos de estudos e pesquisas dos museus.

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