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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Helena do Socorro A. Quadros (in memorian), Carlos Jorge Paixão, Silvio Sanchez Gamboa

anos, o programa objetiva a popularização da ciência, tentando ser um elo contínuo entre a

comunidade científica (professores, pesquisadores, alunos) e a sociedade.

O Museu Goeldi atua na Amazônia em diversas áreas, cada uma com equipes

específicas gerenciadas por suas respectivas coordenações: de Botânica (COBOT), de

Zoologia (COZOO), de Ciências da Terra e Ecologia (COCTE) e de Ciências Humanas (COCHS).

A ênfase deste trabalho será na área de ciências humanas, com destaque para o setor de

Arqueologia.

De acordo com o Regimento Interno do MPEG (2016, Art. 17), aprovado pela Portaria

nº 5.160, de 14 de novembro de 2016, do MCTIC, compete à Coordenação de Ciências

Humanas “[...] programar, estimular e desenvolver estudos e pesquisas no campo das

Ciências Humanas na Amazônia, particularmente nas áreas de Antropologia, Arqueologia e

Linguística [...]”. A COCHS é responsável pela salvaguarda das coleções referentes às áreas a

que se dedica, cuja relevância não está apenas no campo da pesquisa, mas também

sociocultural e político, especialmente para os povos indígenas e para as comunidades

tradicionais.

A coleção arqueológica e a etnográfica da COCHS estão registradas, por exemplo e

conforme o próprio museu (BRASIL, [20--], p. 1), desde 1940 no Livro do Tombo Arqueológico,

Etnográfico e Paisagístico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),

tamanha a sua importância.

A respeito da coleção arqueológica do museu, é importante lembrar que, ao longo dos

anos, houve uma mudança nas pesquisas científicas amazônicas nessa área:

Se outrora a predileção pela cerâmica fosse quase unânime, hoje em dia a

arqueologia parece caminhar para outros rumos. Há pelo menos vinte anos as

pesquisas na Amazônia têm valorizado a diversidade e multiplicidade do

objeto arqueológico, reflexo de uma abrangência e ecletismo teóricos não

vistos anteriormente (LIMA, 2015, p. 4).

O acervo do MPEG comprova essa pluralidade de elementos e, em suas apresentações

durante o Museu Goeldi de Portas Abertas, a COCHS retrata esse novo olhar.

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