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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Alexandre Guida Navarro, Helder Luiz B. de Bello, Karen Cristina C. da Conceição

cerâmica: mineral, carvão, caco moído, caraipé, concha, osso e cauixi; das técnicas utilizadas

na manufatura: acordelado, modelado e moldado; e por fim, se há marcas visíveis no

fragmento, deixadas durante o processo de manufatura, que podem ser caracterizadas com a

presença de negativo ou mancha de queima; e o tratamento aplicado sobre a superfície das

peças que variam entre: alisamento, polimento, brunidura, escovado, estriado ou com resina.

São ainda observados os aspectos relativos aos elementos decorativos como o local

onde a decoração foi executada: área interna, externa, em ambas ou no lábio; o tipo de

decoração aplicada: pintada, plástica ou engobo; as cores empregadas: branco, vermelho,

preto, vinho, laranja, creme, amarelo, marrom ou cinza; os tipos de elementos plásticos

utilizados: incisão, excisão, aplique, ungulado, corrugado, ponteado, acanalado, digitado,

entalhado, orifício vazado ou não vazado e rolete aplicado; e o motivo decorativo: linhas

horizontais, verticais, onduladas, curvilíneas, em zig-zag, gregas, em círculos, triângulos,

volutas, espirais, composições antropomorfas, zoomorfas e antropozoomorfas; culminando

com a indicação de marcas de uso com a indicação da presença de fuligem e corrosão.

Os artefatos líticos são analisados e registrados em uma ficha específica para esse tipo

de material;

Desenho técnico e artístico: dentro do processo de estudo dos fragmentos cerâmicos

existe a execução do desenho técnico, que projeta a forma e o volume dos vasilhames a partir

do registro da dimensão das bordas dos fragmentos através da utilização do ábaco, que é um

instrumento que identifica a provável circunferência original do artefato, a partir da anotação

dimensional da borda do fragmento preservado. Com a informação da dimensão da borda e

através da análise da sua forma, projeta-se, num trabalho de inspiração relativamente

subjetiva, o provável formato original do objeto. Cada desenho produzido é devidamente

numerado com o código de identificação correspondente ao fragmento e guardado junto aos

demais desenhos já produzidos.

A totalidade de fichas catalográficas produzidas no processo de trabalho, assim como

os desenhos, necessitam da adoção de um plano sistematizado, onde o controle e a

organização permitam o acesso rápido e a recuperação da informação quando preciso.

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