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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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A cultura material e a relação entre a arqueologia e a museologia

específico sobre determinados grupos de objetos de origem pré-colonial, devem sobretudo

significar (em sentido amplo) a edificação simbólica de pontes que ligam e religam o passado

ao presente, que aproximam e reaproximam os homens de hoje aos de ontem, criando a

perspectiva conjunta de construção e reconstrução do futuro.

A gestão de acervo no Laboratório de Arqueologia da UFMA

Em um laboratório de arqueologia, que lida cotidianamente com o trabalho de

manutenção, armazenamento e produção de pesquisas sobre inúmeros artefatos da cultura

material, oriundos da ação do homem pré-colonial na sua relação com o seu ambiente de

vivência, não é distinto os cuidados e a observação dos aspectos da gestão de acervo. A

instituição detentora desse acervo deve estabelecer e lidar com uma série de procedimentos

que, necessariamente, precisam ser planejados, acordados, instituídos e exercitados por

todos os seus integrantes, sob pena de perder o controle e o poder de domínio sobre as

coleções. Assim, devem ser programadas e seguidas as ações de salvaguarda, de

conservação (atenção com a integridade e a manutenção das características físicas dos

objetos), de segurança (com planos pensados a curto, médio e longo prazos), definidas e

padronizadas as limitações de acesso público e redigidas todas as ações, atividades e

processos técnicos e administrativos que digam respeito à instituição. São três os elementos

que estão inter-relacionados com a gestão de acervo: o seu registro; a sua preservação e o

seu acesso controlado (PADILHA, 2014).

Um dos elementos mais específicos e característicos da gestão de acervo é o sistema

de marcação e registro das peças que formam as coleções. Cada objeto que integra o conjunto

do acervo é, obrigatoriamente, registrado, ou seja, recebe um número de identificação que o

singulariza e o acompanha em definitivo, e permite, acima de tudo, localizá-lo em meio a

centenas ou milhares de outros tantos objetos, bem como, permite associá-lo a todos os

conteúdos produzidos pelo exercício da prática técnica e das inferências científicas

provenientes das investigações de pesquisas.

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