História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias
Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus. Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.
PARTE 2Arqueologia: estudos sobre a cultural material
13Pluralidade e convivência:como a Arqueologia serviu a propósitos nefastos e sua superaçãoFilipe N. SilvaPedro Paulo A. FunariArqueologia e museus: uma introduçãoArqueologia e museus nem sempre são associados à questão da convivência dosseres humanos entre si e com o ambiente (ALEXANDER, 1979). A Arqueologia pode pareceruma atividade de especialistas, distantes em sua prática, publicações e jargão. Basta, paraisso, abrir um relatório de escavação ou um catálogo de peças arqueológicas. Não raro,mesmo estudiosos de áreas tão próximas como a História ou as Letras queixam-se dadificuldade e da aridez dessas publicações. O trabalho de campo, tanto mais, com suas longas,cansativas e suadas jornadas, tampouco pode parecer convidativo ou amigável, ainda quebiólogos, etnólogos ou geógrafos, nesse quesito, possam sentir-se mais à vontade.O mundo dos museus não é muito diferente, em diversos aspectos (CHAGAS, 1999;DUARTE CÂNDIDO, 2013). Viver entre peças armazenadas na Reserva Técnica, cujo apelo ao333
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Pluralidade e convivência:
como a Arqueologia serviu a propósitos nefastos e sua superação
Filipe N. Silva
Pedro Paulo A. Funari
Arqueologia e museus: uma introdução
Arqueologia e museus nem sempre são associados à questão da convivência dos
seres humanos entre si e com o ambiente (ALEXANDER, 1979). A Arqueologia pode parecer
uma atividade de especialistas, distantes em sua prática, publicações e jargão. Basta, para
isso, abrir um relatório de escavação ou um catálogo de peças arqueológicas. Não raro,
mesmo estudiosos de áreas tão próximas como a História ou as Letras queixam-se da
dificuldade e da aridez dessas publicações. O trabalho de campo, tanto mais, com suas longas,
cansativas e suadas jornadas, tampouco pode parecer convidativo ou amigável, ainda que
biólogos, etnólogos ou geógrafos, nesse quesito, possam sentir-se mais à vontade.
O mundo dos museus não é muito diferente, em diversos aspectos (CHAGAS, 1999;
DUARTE CÂNDIDO, 2013). Viver entre peças armazenadas na Reserva Técnica, cujo apelo ao
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