História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus. Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Maria Terezinha R. Martins, Vinícius de Araújo Pachecoao saber dessas comunidades, é a referência desencadeadora justamente por conter em si ocapital cultural que “demarca” cada espaço, área ou território representado visualmente nele.Contudo, para que essa apreensão do patrimônio na visualidade do Biomapa de fatoocorra, são primordiais as práticas de contextualização das imagens que os representaindicados por seus próprios moradores. A relevância da identificação patrimonial como umadas etapas de construção dos Biomapas, justifica-se pelo fato de que é por meio dele que sãoapresentados os elementos patrimoniais que irão compor à estrutura física, enquanto produtovisual, e que, portanto, deverão corresponder às expectativas daquilo que o senso coletivodo grupo entende como relevante para o bem-estar em coletividade.ReferênciasALMEIDA, R. de. Cartografia escolar. São Paulo: Ed. Contexto, 2014.BRASIL. Ministério da Cultura. A arte nos mapas: uma viagem pelos quatro cantos do mundo.Nova Lima (MG): Casa Fiat de Cultura. 2008.BROTTON, J. Uma história de mundo em 12 mapas. Tradução: Pedro Maia. Rio de Janeiro:Zahar, 2014.CHAGAS, M.; GOUVEIA, I. Museologia social: reflexões e práticas (à guisa de apresentações).Revista Cadernos do CEOM, ano 27, n. 41, 2014.CIRLOT, J. E. Dicionário de símbolos. Tradução: Rubens Eduardo Ferreira Frias. São Paulo:Centauro, 2005.DEWEY, J. Arte como experiência. Editora Martins, 2010. p. 180-179.DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmassegundo Aby Warburg. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.296

Ecomuseu da Amazônia: o patrimônio local da representatividade dos biomapasGOMES, S. dos S. Museu Visitado: Ecomuseu da Amazônia. Revista Brasileira de Museus eMuseologia (MUSAS). Brasília, v. 7, 2016.HORTA, M. de L. P.; GRUNBERG, E.; MONTEIRO, A. Q. Guia Básico de Educação Patrimonial.Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Museu Imperial, 1999.MARTINS, M. T. R. Entrevista. 2011.MARTINS, M. T. R.; ADERNE, L. Projeto Ecomuseu da Amazônia. Belém (PA), 2005 - 2007. 55 p.MARTINS, M. T. R.; VARINE, H. de. A Capacitação - práticas e tentativas de teorização. IVEncontro Internacional de Ecomuseus e Museus Comunitários-IV EIEMC, Belém, 2012.MOREIRA, E. Ideias para uma concepção geográfica da vida. Belém: SEMEC, 2012.PACHECO, V. de A.; Cartas dos tesouros: uma trajetória visual de identificação patrimonialpara com o encontro com o saber na Belém insular. Belém. 2018.PRIOSTI, O.; PRIOSTI, W. Ecomuseu, memória e comunidade: museologia da libertação epiracema cultural no Ecomuseu da Santa Cruz. Rio de Janeiro: Camelo Comunicação, 2013.SIMONIAN, L. T. L. Políticas públicas e participação social nas Reservas Extrativistasamazônicas: entre avanços, limitações e possibilidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente,v. 48, Edição especial: 30 Anos do Legado de Chico Mendes, p. 118-139, 2018.DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v48i0.VARINE, H. de. As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local.Tradução: Maria de Lourdes Parreiras Horta. Porto Alegre (RS): Medianiz, 2012. 256 p.297

Maria Terezinha R. Martins, Vinícius de Araújo Pacheco

ao saber dessas comunidades, é a referência desencadeadora justamente por conter em si o

capital cultural que “demarca” cada espaço, área ou território representado visualmente nele.

Contudo, para que essa apreensão do patrimônio na visualidade do Biomapa de fato

ocorra, são primordiais as práticas de contextualização das imagens que os representa

indicados por seus próprios moradores. A relevância da identificação patrimonial como uma

das etapas de construção dos Biomapas, justifica-se pelo fato de que é por meio dele que são

apresentados os elementos patrimoniais que irão compor à estrutura física, enquanto produto

visual, e que, portanto, deverão corresponder às expectativas daquilo que o senso coletivo

do grupo entende como relevante para o bem-estar em coletividade.

Referências

ALMEIDA, R. de. Cartografia escolar. São Paulo: Ed. Contexto, 2014.

BRASIL. Ministério da Cultura. A arte nos mapas: uma viagem pelos quatro cantos do mundo.

Nova Lima (MG): Casa Fiat de Cultura. 2008.

BROTTON, J. Uma história de mundo em 12 mapas. Tradução: Pedro Maia. Rio de Janeiro:

Zahar, 2014.

CHAGAS, M.; GOUVEIA, I. Museologia social: reflexões e práticas (à guisa de apresentações).

Revista Cadernos do CEOM, ano 27, n. 41, 2014.

CIRLOT, J. E. Dicionário de símbolos. Tradução: Rubens Eduardo Ferreira Frias. São Paulo:

Centauro, 2005.

DEWEY, J. Arte como experiência. Editora Martins, 2010. p. 180-179.

DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas

segundo Aby Warburg. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

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