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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Célia Souza da Costa, Maria L. S. Rita

Amazônica. A modelagem por roletado e o uso da cinza do cariapé 2 como antiplástico, são

uma comprovação disso”.

Apesar de ser um patrimônio cultural material e imaterial do Estado do Amapá,

somente em 2015 que as portas museológicas foram abertas às mulheres do Maruanum. A

iniciativa de articular essa inserção da cultura ceramista no museu foi do pesquisador Fabrício

Costa Ferreira, com a parceria do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado

do Amapá (IEPA), Associação das Louceiras do Maruanum (ALOMA), e Prefeitura Municipal

de Macapá por meio do Instituto de Promoção da Igualdade Racial (IMPROIR).

A primeira exposição das Louceiras do Maruanum (Fotografia 1) foi realizada no

período de 25 a 28 de agosto de 2015, no Núcleo de Pesquisa Arqueológica (NuParq/IEPA)

que, além do laboratório, também mantém um espaço museológico. Como descrito por

Ferreira (2016, p. 167), a exposição foi um desdobramento engendrado pela pesquisa de

mestrado realizada nas comunidades do Maruanum, e contou com a participação ativa das

louceiras nas tomadas de decisões.

2

É extraída de uma árvore nativa do Amapá, nome científico Licania Scabra, a casca desta planta é

queimada e depois peneirada para ser misturada com a argila (COSTA, 2014, p.62).

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