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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Uma experiência interinstitucional no âmbito do PIBEX: a UFPI e o museu ‘Ozildo Albano’

As leituras recomendadas pelos coordenadores do projeto são intermediadas por

reuniões coletivas de discussão acerca dos limites e possibilidades da educação

museal.

2ª) O estudante é conduzido ao Museu Ozildo Albano para cumprir a carga horária

equivalente a 12 horas semanais, no interior das quais produzirá situações de

aprendizagem e projetos de intervenção como suporte às visitas escolares nesta

instituição cultural. As reuniões junto aos coordenadores do Projeto ocorrerão em

paralelo à experiência museológica dos bolsistas e voluntários com a finalidade

de socializar e reformular as propostas pedagógicas desenvolvidas;

3ª.) Acompanhar e participar das visitas monitoradas no Museu ‘Ozildo Albano’

nos horários acordados, tendo em vista as situações de aprendizagem construídas

para tal finalidade junto aos coordenadores do Projeto e curadores do museu;

4ª) Socializar as situações de aprendizagem e os projetos de intervenção

construídos em parceria com os coordenadores do Projeto e curadores dos

museus com os professores da educação básica a fim de otimizar as visitas

escolares e integrá-las a uma proposta pedagógica interdisciplinar.

Dado este percurso formativo, o que se espera de um ‘mediador cultural’? Ou seja,

qual o papel do mediador de educação para o patrimônio e sua contribuição para o ensino de

História? Em primeiro lugar, espera-se que o graduando entenda que o museu é um lugar de

‘diálogos’, o que implica fomentar uma postura ativa do público em relação ao acervo por

meio das visitas guiadas.

Reconhecemos que, sem um planejamento prévio de atividades educativas que

conduzam os visitantes a indagar os artefatos musealizados, corre-se o risco de subaproveitar

a experiência cultural que o museu proporciona. Não é incomum que muitos docentes e

discentes concebam a visita ao museu como um mero passeio, uma forma de entretenimento,

na medida em que as exposições são concebidas, sob essa ótica, como ‘curiosidades’.

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