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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Introdução

No capítulo denominado “Eu não sei se morou índio, arábio ou negro”: os vestígios

arqueológicos e narrativas da comunidade de vila Velha do Cassiporé, os autores, Jelly

Juliane Souza de Lima e Avelino Gambim Júnior, refletem sobre os processos de ocupação

da fronteira entre as Guianas e Brasil, até meados do século XIX, por intermédio de vestígios

arqueológicos e de fontes orais, decorrentes, sobretudo, das memórias produzidas por

moradores da Vila Velha do Cassiporé, localizada no norte do Estado do Amapá. Nessa

esteira, a cultura material e a produção de memórias, marcadas pelos saberes locais,

permitem explorar as diferentes atribuições de sentido ao passado, o que também implica a

construção de identidades e sentimentos de pertencimento a um passado compartilhado,

ainda que plural, já que marcado por diferentes vozes. Os autores destacam que se trata de

uma pesquisa que deriva de interesses compartilhados, já que parte de uma iniciativa não só

de pesquisadores, mas também da comunidade de Vila Velha do Cassiporé.

O capítulo Notas e reflexões sobre as possibilidades de uma arqueologia pública na

Universidade Federal do Amapá, de Avelino Gambim Júnior e Jelly Juliane Souza de Lima,

apresenta o projeto de extensão “Arqueologia e Educação Patrimonial: construindo

experiências a partir da Universidade Federal do Amapá, campus Marco Zero”. Executado entre

2018 e 2019, o projeto desenvolveu várias ações educativas, usando os aportes teóricometodológicos

da Educação Patrimonial. Por meio do projeto e da presença do sítio

arqueológico AP-MA-05 no espaço universitário, vários segmentos da sociedade tiveram a

oportunidade de participar de ações educativas. Assim, neste capítulo, os autores objetivam

compartilhar as experiências na aplicação de atividades educativas por meio da educação

patrimonial e apresentar algumas impressões e reflexões sobre as possibilidades de uma

Arqueologia Pública na Universidade Federal do Amapá.

Parte 3 - Patrimônio: pesquisa, memória e ensino

Denominado Patrimônio arqueológico e desenvolvimento no PAE Maracá-AP:

contribuições da museologia social, o capítulo que abre a terceira parte da coletânea é assinado

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