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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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O Museu Afrodigital do Maranhão como recurso didático no processo de ensino...

mas muitas vezes as aulas deixam de ser interessantes, visto que os professores deveriam

aproveitar esse interesse dos estudantes aos recursos disponíveis e com isso enriquecer suas

aulas. Vivemos em um momento de mudanças significativas, e isso influencia diretamente

nas aulas, já que estamos falando de indivíduos que ao chegarem à uma sala de aula, na

maioria das vezes, não se desligam do mundo virtual.

Na Contemporaneidade, a inserção dos avanços tecnológicos no ensino de História

pode contribuir de forma significativa para o processo do ensino-aprendizagem. Nesse

sentido, para o ensino de História um dos seus maiores desafios é compreender a forma como

os alunos se relacionam com as tecnologias, ou seja, e perceber como esses avanços

possibilitam uma aprendizagem significativa.

Por isso, é necessário aproveitar todos os recursos disponíveis, nesse sentido, os

avanços da tecnologia 2 contribuem e não “roubam” de cena a figura do professor, muito pelo

contrário, esses avanços ajudam na construção do conhecimento, assim como facilitam o

processo de ensino e aprendizagem. Contudo, nem sempre é fácil romper com o modelo

tradicional 3 , buscar novas formas de aprendizagem, não é uma tarefa fácil, principalmente

para aqueles que estão engessados ao que parece mais fácil e acessível. Por isso, sair da zona

de conforto, faz-se necessário e exige dedicação e esforço. Assim, acreditamos que a inclusão

de novas tecnologias, especificamente a internet, na sala de aula, continua sendo um desafio

para o professor, sobretudo para aqueles que se recusam a aprender ou aderir a essas novas

demandas do cotidiano escolar.

2

“Mas o que é tecnologia? A definição de Naveda [...] pode ser ampliada e complementada, visto que

muitos autores utilizam o termo com referência aos instrumentos que foram, são ou serão criados para

auxiliar as pessoas a realizar uma determinada tarefa. Algumas definições foram geradas a partir dos

próprios recursos; por isso, são vinculadas a períodos históricos. Sancho [...] define tecnologia como

o ‘conjunto de conhecimentos que permite a nossa intervenção no mundo’, o ‘conjunto de ferramentas

físicas ou de instrumentos, psíquicas ou simbólicas’, e as ferramentas ‘sociais ou organizadoras’; e

tecnologias educacionais como as ‘ferramentas intelectuais, organizadoras e de instrumentos à

disposição de ou criados pelos diferentes envolvidos no planejamento, na prática e avaliação do

ensino’” (apud KRÜGER, 2006, p. 76, grifos do autor).

3

Cf. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 64. ed. Rio de Janeiro: São Paulo: Paz & Terra, 2017.

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