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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Introdução

mediador cultural, desenvolvidos no âmbito do projeto de extensão intitulado ‘Educação

museal e ensino de História: o museu ‘Ozildo Albano’. Coordenado pelos professores José

Petrúcio de Farias Junior e Ana Paula Cantelli Castro, o projeto é executado no âmbito do

PIBEX, desde 2017. Atualmente, conta com a colaboração de dois monitores/bolsistas, a

saber: Dinorah França Lopes e Maria Rosimeire de Sá, ambas graduandas do curso de

licenciatura em História da Universidade Federal do Piauí, campus de Picos.

O capítulo Educação Museal, Arqueologia e História do Maranhão na Educação Básica,

de Dayse Marinho Martins, é um estudo sobre a disciplina História do Maranhão no currículo

oficial do sistema estadual de ensino quanto à seleção de conteúdos vinculados à história

local. Nesse sentido, propõe-se a abordagem da cultura material de povos pré-colombianos

no currículo escolar vinculado ao ensino de história local, ressaltando as zonas sambaquieiras

e os sítios de estearias maranhenses. Problematizam-se elementos negligenciados na

disciplina História do Maranhão, questionando aspectos identitários moldados no corpus do

currículo escolar. Com isso, contribui-se com a percepção de como a trama histórica local e a

cultura dos segmentos que compõem a sociedade maranhense vêm sendo abordadas na

esfera da escolarização formal, debatendo-se possibilidades para uma educação museal, a

partir da Arqueologia.

O capítulo Educação museal: os casos das Louceiras do Maruanum (Amapá-Brasil) e

das Nações Autochtones (Québec-Canadá), de Célia Souza da Costa e Maria L. S. Rita objetiva

dialogar sobre lutas, organizações e conquistas de povos que, no decorrer do tempo e do

espaço, conseguiram estabelecer o museu como um canal de educação ambiental

patrimonial para o fortalecimento de seus saberes, culturas e tradições. Por meio do método

comparativo, as autoras refletem sobre as estratégias utilizadas na tradição ceramista das

Louceiras do Maruanum (Amapá-Brasil) e das nações autochtones do Québec-Canadá para

o fortalecimeto de saberes intergeracionais. Esses saberes intergeracionais são fundamentais

para a manutenção do território e fortalecimento da identidade desses povos. Diante da

relevância desses saberes, foram desenvolvidas estratégias de fortalecimento e ações

culturais que ultrapassaram as fronteiras territoriais comunitárias e chegaram aos museus.

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