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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Museu Memorial da Balaiada: a educação museal e a preservação da memória...

e os silenciamentos em relação aos líderes balaios são significativos da memória oficial que

foi construída ao longo de quase dois séculos.

Como já enfatizamos neste trabalho, a historiografia atual tem renovado os estudos

sobre a Balaiada, com ênfase na participação popular (escravos, negros, pobres livres) e o

caráter político e social do movimento, o que tem contribuído para a sua reabilitação. Não se

podem ocultar as ações repressoras do Duque de Caxias em relação à participação popular

na Balaiada, a qual conheceu a mais dura face da repressão para a época.

Na pretensão de preservação da memória histórica da Balaiada, na cidade de Caxias,

Maranhão, em 26 de junho de 2004, inaugurou-se o museu denominado de Memorial da

Balaiada (Fotografia 1), que permite conhecer e compreender o que foi esse movimento por

meio da cultura material, isto é, a produção de elementos elaborados pelos seres humanos,

neste caso, as ruínas, canhões, restos de armamentos, balas de chumbo, projéteis, botões,

moedas e fivelas dos militares e dos homens e mulheres que participaram da revolta, e há

também monumentos erguidos após a guerra.

Fotografia 1 - Fachada do Memorial da Balaiada

Foto: Reinilda de Oliveira Santos (2018).

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