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Dicionario-Paulo-Freire-versao-1

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materializa na singularidade dialética de cada um como possibilidade,

necessariamente não realizada, com um cuidado para não cair na tentação do

não vale a pena ou do irrecuperável.

Ou ainda, trabalhar com a resistência dos estudantes, sem deixar de

querer bem, porque como afirma Freire (1979, p. 103): “a conscientização

implica, também, um momento perturbador, tremendamente perturbador, no

ser que começa a se conscientizar, momento em que o ser começa a renascer

[...] a opressão é uma coisa tão forte que produz o medo da liberdade”. Viver

os limites e nos limites do medo, tanto dos estudantes quanto de nós

professores, é o grande desafio de aprender a querer bem as gentes em um

longo, prazeroso e, também, doloroso aprendizado de viver e com-viver com

a vida e com as pessoas.

Referências: FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1979; FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1997.; FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia

do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992; FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1987; HELLER, Agnes. Para mudar a vida – felicidade, liberdade e democracia.

São Paulo: Brasiliense, 1982; FREIRE, Paulo. Uma teoria da História. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira. 1993.

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