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Dicionario-Paulo-Freire-versao-1

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pronunciam o mundo, não pode ser doação do pronunciar de uns a outros. É

um ato de criação, comunicação, diálogo amoroso. Daí que não possa ser

manhoso instrumento de que lance mão um sujeito para a conquista do outro

(como vemos atualmente no âmbito da política profissional) (FREIRE, 1993).

Afinal, a aposta educacional no diálogo é a da pronúncia do mundo pelos

sujeitos dialógicos, não a de um pelo outro. Conquista do mundo para a

libertação dos seres humanos que o fazem e são feitos por ele (FREIRE, 1995).

Referências: FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade: e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1976a. 149 p; FREIRE, Paulo. À sombra desta mangueira. 1. ed. São Paulo: Olho D’água,

1995. 120 p; FREIRE, Paulo. Educação como prática para a liberdade: e outros escritos. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1976b. 149 p; FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 1. ed. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1971. 93 p; FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1970. 218 p; FREIRE, Paulo. Política e educação. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1993.

11 Tão fortemente induzida que, assim que criamos a Cátedra do Oprimido, na Universitas Paulo Freire

(UNIFREIRE), do Instituto Paulo Freire, nela desenvolvendo um programa de pesquisas denominado

“Paradigmas do Oprimido”, imediatamente a ele aderiram vários grupos de pesquisa, no Brasil e no exterior.

Estes grupos têm aumentado ao longo dos anos.

12 Paulo Freire, também na Pedagogia do oprimido, desenvolve longamente uma série de reflexões sobre a

condição de hospedeiro assumida pelo oprimido, em relação a seu opressor.

13 Disponível em: http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=1934. Acesso em

12/4/2009.

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