Dicionario-Paulo-Freire-versao-1
pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980; FREIRE, Paulo. Educação comoprática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1978; FIORI, Ernani M. Conscientização e educação. In:Textos Escolhidos 2. Porto Alegre: L&PM, 1992. p. 65-82; HUSSERL, Edmund. A idéia dafenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986; ZITKOSKI, Jaime José. O método fenomenológico deHusserl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
CONSCIENTIZAÇÃOAna Lúcia Souza de FreitasConscientização é um conceito estruturante da concepção e da prática daeducação libertadora (ver verbete). Por ser esta uma centralidade daprodução teórica de Paulo Freire, muitos creditam a ele a criação do termo.Todavia, na obra Conscientização: Teoria e prática da libertação – umaintrodução ao pensamento de Paulo Freire, o autor atribui a origem do termoà equipe de professores do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) ea difusão desse à D. Helder Câmara, por traduzi-lo para o inglês e o para ofrancês. Na mesma obra, destaca a importância do conceito na constituição deseu próprio pensamento e refere sua reação ao ouvi-lo pela primeira vez:“Percebi imediatamente a profundidade de seu significado, porque estouabsolutamente convencido de que a educação, como prática da liberdade, éum ato de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade” (p. 25).A conscientização, compreendida como processo de criticização dasrelações consciência-mundo, é condição para a assunção docomprometimento humano diante do contexto histórico-social. No processode conhecimento, o homem ou a mulher tendem a se comprometer com arealidade, sendo esta uma possibilidade que está relacionada à práxishumana. É através da conscientização que os sujeitos assumem seucompromisso histórico no processo de fazer e refazer o mundo, dentro depossibilidades concretas, fazendo e refazendo também a si mesmos.Na mesma obra, o autor esclarece que a conscientização vai além datomada de consciência, visto que “a tomada de consciência não é ainda aconscientização, porque esta consiste no desenvolvimento crítico da tomadade consciência” (p. 26). A amplitude do conceito também pode ser percebidana Pedagogia do oprimido, obra em que Paulo Freire afirma que aconscientização exige o engajamento da ação transformadora que “não pára,estoicamente, no reconhecimento puro, de caráter subjetivo, da situação, mas,pelo contrário, prepara os homens, no plano da ação, para a luta contra osobstáculos à sua humanização” (p. 114). Assim, o comprometimento não éum ato passivo; implica não apenas a consciência da realidade, mas tambémo engajamento na luta para transformá-la.
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prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1978; FIORI, Ernani M. Conscientização e educação. In:
Textos Escolhidos 2. Porto Alegre: L&PM, 1992. p. 65-82; HUSSERL, Edmund. A idéia da
fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986; ZITKOSKI, Jaime José. O método fenomenológico de
Husserl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.