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Revista VIVERE - Lixo problema ou oportunidade?

A revista VIVERE - DANDO VIDA A INFORMAÇÃO,trata-se de um projeto acadêmico que visa levar conhecimento a sociedade , em especial destacamos o estado de Minas Gerais . Na primeira edição de 2021 , abordaremos o lixo como problema ou oportunidade ? Projeto desenvolvido por estudantes doCentro Universitário UNA e Uni- Bh , atentos a diciplina de saúde única com integração entre a saúde animal , ambiental e humana . Esperamos compartilhar informações interessantes . Atenciosamente os Editores.

A revista VIVERE - DANDO VIDA A INFORMAÇÃO,trata-se de um projeto acadêmico que visa levar conhecimento a sociedade , em especial destacamos o estado de Minas Gerais . Na primeira edição de 2021 , abordaremos o lixo como problema ou oportunidade ?

Projeto desenvolvido por estudantes doCentro Universitário UNA e Uni- Bh , atentos a diciplina de saúde única com integração entre a saúde animal , ambiental e humana .
Esperamos compartilhar informações interessantes .
Atenciosamente os Editores.

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PERGUNTA : No Brasil, como é feito o tratamento da doença?

RESPOSTA : No caso humano tanto para a forma tegumentar

quanto visceral, temos o antimoniato de N-metil glucamina

(Glucantime®) e a anfotericina B lipossomal, como drogas de

primeira escolha. Já no caso visceral em cães, a miltefosina é o

fármaco liberado atualmente.

Glucantime

(N-metil -glucamina):

Este medicamento

é destinado ao tratamento de

Leishmaniose tegumentar

americana ou cutâneo-mucosa e

tratamento da Leishmaniose

visceral ou calazar.

PERGUNTA : Como ocorre a transmissão? É de fato necessária eutanásia do animal infectado?

RESPOSTA : Resumidamente, uma fêmea de flebotomíneo se infecta ao se alimentar de um reservatório silvestre (como roedor)

e/ou doméstico (como cão) previamente infectado. Posteriormente, essa mesma fêmea, durante nova alimentação, pode infectar

outros mamíferos, como os seres humanos.

Apesar de não ser um consenso entre os pesquisadores, a prática da eutanásia é recomendada pelo Ministério da Saúde do Brasil

para cães soropositivos no caso da leishmaniose visceral (LV), por serem o principal reservatório dessa doença no ambiente

urbano. Essa é uma medida de controle preconizada, já que não temos vacinas e/ou tratamentos eficazes para os casos de

leishmaniose visceral canina. A vacina que temos liberada no Brasil é indicada como proteção individual do cão.

PERGUNTA : Há processos bioquímicos que evitem o avanço da doença no organismo? Se sim, como isso ocorre?

RESPOSTA : A interação parasito/hospedeiro é muito complexa, por depender da espécie do parasito envolvido e do sistema

imune desse hospedeiro. Mas, como exemplo, podemos verificar que as respostas imunes do tipo Th1, com células e citocinas próinflamatórias

e alta atividade fagocítica são importantes para o controle do parasito. As principais citocinas relacionadas com a

proteção são interleucina (IL)- 12, interferon-γ (IFN-γ), óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (ROS). Os macrófagos são

ativados via IFN-γ e produzem NO, radical livre de suma importância no combate aos parasitos.

PERGUNTA : Qual o seu posicionamento , quanto à eutanásia dos cães soropositivos para LV?

RESPOSTA : Atualmente, não temos uma vacina e/ou tratamentos eficazes para serem utilizados como medidas de controle.

Sendo assim, cães soropositivos para LV são importantes para a manutenção da doença, além disso, mesmo que assintomáticos, o

desfecho desses cães é o óbito. Apesar de não ser totalmente a favor da eutanásia, cães infectados sem nenhum tipo de

intervenção ou monitoramento é um risco para outros animais e os seres humanos, portanto, a eutanásia é uma medida importante

recomendada.

PERGUNTA : Recentemente há alguma conquista em termos de pesquisa e desenvolvimento sobre a patologia ?

RESPOSTA : São muito os esforços empregados para a melhoria das condições atuais. Artigos científicos e patentes depositadas

têm nos orientado sobre candidatos potenciais no âmbito da terapia, imunoterapia, vacinas, diagnósticos, e demais áreas.

PERGUNTA : Qual seria a melhor medida profilática contra a Leishmaniose? Como isso se relaciona com o lixo ?

RESPOSTA :A melhor medida profilática seria uma vacina eficaz contra a leishmaniose. Disponível atualmente, temos apenas

vacina para a leishmaniose visceral canina, mas de uso como proteção individual. Para que haja melhor controle da doença, o

descarte correto do lixo ainda é de suma importante para evitar que os flebotomíneos continuem se proliferando neste ambiente,

impedindo a atração de possíveis reservatórios da doença, como roedores.

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