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COMUNICAÇÕES 238 - MULHERES E TECNOLOGIA O NAMORO QUE ACABARÁ EM CASAMENTO (2021)

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o dispensa. Diz, com uma ponta de<br />

humor, que essas sessões funcionam<br />

como uma ida ao ginásio… para o cérebro.<br />

Longe vão os tempos em que, pela<br />

primeira vez, foi desafiado a participar<br />

neste tipo de sessões. Diz que “por falta<br />

de informação e preconceito” pensou<br />

que não era o tipo de experiência que<br />

mais se adequasse ao seu perfil. Puro<br />

engano: “Percebi rapidamente que era<br />

uma alavanca que me ajudava muito.<br />

Aprendi imenso. Sobre mim e sobre os<br />

outros. E uma das coisas que aprendi é<br />

que todos nós somos mais padronizados<br />

do que pensamos. Não há 23 tipos<br />

de pessoas diferentes, mas cinco ou<br />

seis”, partilha. Saber reconhecer esses<br />

padrões, para um líder, é conhecimento.<br />

Uma verdadeira ferramenta para<br />

chegar melhor às pessoas. Umas das<br />

muitas que estas sessões lhe entregam.<br />

Daí que tenha desenvolvido o hábito<br />

de fazer coaching regularmente.<br />

Individualmente ou em grupo. Uma<br />

e outra experiência são muito diferentes<br />

entre si, mas complementam-se:<br />

“No coaching que se faz em grupo percebe-<br />

-se melhor, por exemplo, a compatibilidade dos perfis<br />

de uma equipa. E como havemos de gerir ou prevenir<br />

eventuais pontos de tensão<br />

para evitar conflitos.<br />

Já no coaching individual<br />

consigo pensar sobre o<br />

que são as minhas preocupações<br />

de forma mais<br />

organizada, disciplinada e<br />

sistematizada. No duche,<br />

no trânsito e no elevador”,<br />

sublinha, “também<br />

pensamos nesses temas,<br />

a diferença é que o não fazemos<br />

de forma estruturada”<br />

(sorri).<br />

Quando a pandemia chegou, o choque na empresa<br />

que Luís Pedro Duarte dirige foi amortecido por um<br />

modelo de organização que já integrava o teletrabalho<br />

Ricardo J. Vargas, CEO da Consulting House: “Qualquer crise é também uma crise de confiança. As<br />

pessoas questionam se as chefias sabem sair da crise. Por seu turno, as equipas de gestão têm<br />

também uma crise confiança nos colaboradores”<br />

As pessoas questionam se<br />

as chefias sabem sair da<br />

crise. Ao mesmo tempo<br />

duvidam das suas próprias<br />

capacidades<br />

como rotina, mas com o tempo houve questões importantes<br />

que se vieram colocar à liderança: “Na Accenture<br />

Portugal somos, por natureza, nómadas: uns estão<br />

em Portugal, outros estão<br />

fora, uns estão em Lisboa,<br />

outros no Porto. Historicamente<br />

sempre nos<br />

habituámos a ser móveis.<br />

Mas, de facto, acabaram<br />

por surgir desafios muito<br />

grandes em relação à gestão<br />

das equipas, porque<br />

a partir de determinado<br />

momento já não é indiferente<br />

passarmos aprendizagem,<br />

passarmos cultura,<br />

passarmos valores de modo remoto”.<br />

O problema colocou-se a milhares de empresas,<br />

transformando a gestão de equipas num “desafio muito<br />

maior”, pois como sublinha o vice-presidente da Ac-<br />

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