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REVISTA<br />
EXEMPLAR GRATUITO<br />
UMA REVISTA DO GRUPO H.OLHOS<br />
Abril Marrom<br />
Descubra como grande<br />
parte dos casos de cegueira<br />
podem ser evitados<br />
Keratograph e iLUX<br />
Os novos equipamentos do<br />
H.<strong>Olhos</strong> contra a Síndrome<br />
do Olho Seco<br />
Todos na mesma página<br />
Acessibilidade nos sites<br />
e redes sociais do<br />
Grupo H.<strong>Olhos</strong>
SUMÁRIO<br />
04 Abra os olhos para o Abril Marrom<br />
Um movimento que ajuda na<br />
prevenção dos casos de cegueira.<br />
10 10 anos do H.<strong>Olhos</strong> Paulista<br />
O hospital que mudou o jeito do<br />
paulistano enxergar a oftalmologia.<br />
04<br />
14 De olho na fumaça<br />
Dicas para não deixar a poluição<br />
maltratar a sua visão.<br />
20 Olhar em trânsito<br />
10 curiosidades sobre<br />
o trânsito e a visão.<br />
10 14<br />
30 É a sua cara!<br />
Um guia para você encontrar<br />
a armação de óculos perfeita<br />
para o seu formato de rosto.<br />
34 Comunicação inclusiva<br />
As ações do Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
para tornar seus sites e redes<br />
sociais mais acessíveis.<br />
20<br />
40 Keratograph e iLUX<br />
Conheça as novas tecnologias do<br />
H.<strong>Olhos</strong> para tratar a Síndrome<br />
do Olho Seco.<br />
Diretor de Marketing<br />
William Fidelix<br />
Revisão de Texto<br />
Marina Silvério<br />
30 34<br />
Conselho Editorial<br />
Camila Montenegro<br />
Marina Silvério<br />
Projeto Gráfico<br />
e Editoração<br />
Fabiano Macieri<br />
Redator Responsável<br />
Eduardo Camargo<br />
Apoio Técnico<br />
Dr. Mauro Campos<br />
40<br />
UMA REVISTA DO GRUPO H.OLHOS
Dias<br />
melhores<br />
virão<br />
Vivemos um momento diferente<br />
de tudo o que conhecemos até aqui.<br />
Experimentamos sentimentos que se<br />
alternam sem avisar, em uma mistura<br />
de medo, esperança, otimismo,<br />
pessimismo, resiliência e muito mais.<br />
Mas se é certo que estamos<br />
reaprendendo, todos os dias, a encarar<br />
estes desafios que acontecem, também<br />
é verdade que a vida não pode parar...<br />
Temos que continuar nos cuidando.<br />
Temos que continuar sonhando.<br />
E esta edição da sua <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong><br />
traz muito sobre isso!<br />
Nas matérias sobre o Abril Marrom<br />
e os 10 anos do H.<strong>Olhos</strong> Paulista,<br />
explicamos, por exemplo, como<br />
seguimos por aqui, abrindo as portas<br />
todos os dias para continuar cuidando<br />
da saúde dos seus olhos.<br />
A nossa <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> fala também<br />
sobre o investimento contínuo que temos<br />
em novas tecnologias para aprimorar o<br />
atendimento oferecido a você, como mostra<br />
a matéria dos equipamentos que acabaram<br />
de chegar em uma de nossas unidades.<br />
Nós também queremos melhorar sua<br />
segurança e qualidade de vida. E isso você<br />
descobre em duas matérias bem especiais:<br />
os olhos no trânsito; e as armações de<br />
óculos ideais para o seu formato de rosto.<br />
Como não poderia deixar de ser, abordamos<br />
inclusão e a necessidade de não deixar<br />
ninguém para trás, revelando algumas ações<br />
que tornam as nossas mídias cada vez mais<br />
acessíveis.<br />
Enfim, a nova edição da <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> diz<br />
muito sobre a solidariedade que precisamos<br />
para atravessar estes dias difíceis, além da<br />
certeza de que dias melhores virão por aí.<br />
Boa leitura!<br />
E lembre-se que o Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
estará sempre ao seu lado.
abril<br />
marrom<br />
Acompanhe o movimento que alerta<br />
sobre a importância do diagnóstico<br />
precoce e do tratamento das doenças<br />
que causam a cegueira.<br />
4 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
De acordo com o Conselho Brasileiro de<br />
Oftalmologia (CBO), existe cerca de 1,2<br />
milhão de cegos no nosso país. Mas na<br />
verdade, o que mais chama a atenção<br />
é que, segundo a Organização Mundial<br />
da Saúde (OMS), quatro em cada cinco<br />
desses casos de cegueira poderiam ter<br />
sido evitados.<br />
Diante disso, em 2016, a Secretaria de<br />
Saúde da Cidade de São Paulo criou<br />
o Abril Marrom, uma campanha de<br />
conscientização que visa prevenir as<br />
doenças que podem levar à cegueira,<br />
mostrando que muitos tratamentos<br />
não surtem efeito porque as pessoas só<br />
procuram o médico quando a patologia<br />
já se encontra em um estágio mais<br />
avançado.<br />
A ideia principal é informar a população<br />
que visitar o oftalmologista pelo menos<br />
uma vez ao ano é a melhor forma de<br />
diagnosticar precocemente qualquer<br />
problema ocular.<br />
O mês e a cor escolhidos são simbólicos.<br />
Abril foi o mês de nascimento de José<br />
Álvares de Azevedo, o professor que em<br />
1850 trouxe o alfabeto Braille para o<br />
Brasil. E o marrom é a coloração de íris<br />
mais comum nos olhos dos brasileiros.<br />
Fique de olho na lista que vem a seguir,<br />
pois conhecer o inimigo é o primeiro<br />
passo para vencê-lo!<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
5
Conheça as principais<br />
doenças que podem<br />
levar à cegueira:<br />
Glaucoma<br />
O glaucoma não tem cura, e por isso é<br />
muito importante identificá-lo o mais cedo<br />
possível e começar o tratamento para<br />
controlá-lo, evitando sua evolução até a<br />
cegueira definitiva.<br />
É uma doença silenciosa, causada pelo<br />
aumento da pressão interna do olho, que<br />
provoca lesões no nervo óptico. Como ela<br />
não apresenta sintomas no início, quando<br />
a pessoa percebe alguma alteração na<br />
visão, o glaucoma já está avançado, e só<br />
o acompanhamento periódico com um<br />
oftalmologista pode detectar a condição<br />
antes desse estágio.<br />
Retinopatia<br />
Diabética<br />
Segundo a Sociedade Brasileira de<br />
Diabetes (SBD), essa doença atinge mais<br />
de 15 milhões de pessoas no país, e se não<br />
tratada corretamente, causa a cegueira.<br />
A retinopatia diabética atinge diretamente<br />
os vasos sanguíneos da retina, podendo<br />
criar pequenos derrames e o chamado<br />
edema macular, afetando a percepção<br />
de cores e contrastes, e gerando manchas<br />
no centro da visão.<br />
Exame fundo de olho, indicado para diagnosticar e<br />
acompanhar o glaucoma e outras doenças do nervo<br />
óptico e da retina.<br />
Ceratocone<br />
É outra doença que não tem cura, mas que<br />
pode ser controlada quando identificada<br />
cedo. Em casos mais graves, também leva<br />
à cegueira.<br />
Trata-se de uma patologia congênita que<br />
muda a espessura e o formato da córnea,<br />
deixando-a mais fina e em forma de cone.<br />
E embora não seja reversível, existem<br />
tratamentos para cada estágio, como o uso<br />
de óculos e lentes de contato, implante de<br />
anel intraestromal e o método crosslinking.<br />
O tratamento inclui medicamentos<br />
e até procedimentos cirúrgicos, além<br />
de mapeamentos de retina frequentes<br />
e o controle do diabetes.<br />
6 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Catarata<br />
Bastante comum, principalmente em pessoas<br />
com mais de 50 anos, a catarata é fruto do<br />
processo natural de envelhecimento. Pouco<br />
a pouco, ela torna opaca a lente interna do olho<br />
conhecida como cristalino, deixando o olhar<br />
embaçado e gerando uma diminuição progressiva<br />
da visão, que pode evoluir até a cegueira.<br />
Mas não é porque a catarata<br />
é natural que você precisa<br />
conviver com ela.<br />
A doença é reversível com a cirurgia!<br />
Saiba mais:<br />
Cirurgia de catarata:<br />
a alegria de voltar<br />
a enxergar a vida.<br />
Imagine alguém que está<br />
quase cego poder voltar a ver<br />
de uma hora para a outra?<br />
Pois é essa a emoção que a<br />
cirurgia de catarata oferece.<br />
Considerado um dos<br />
procedimentos mais seguros<br />
e eficazes que existem hoje<br />
na medicina, consiste na<br />
substituição do cristalino<br />
do olho por uma lente<br />
intraocular.<br />
Falando assim, pode até<br />
parecer complicado, mas não<br />
é. A anestesia, por exemplo,<br />
é local e acontece por meio<br />
de um colírio (além de uma<br />
sedação leve). A técnica<br />
dura cerca de 15 minutos,<br />
e o pós-operatório costuma<br />
ser bem tranquilo com o<br />
paciente seguindo todas<br />
as orientações médicas na<br />
recuperação.<br />
Quais são os métodos<br />
cirúrgicos?<br />
Uma das escolhas é a cirurgia por meio<br />
da facoemulsificação. Nesse caso,<br />
uma pequena incisão é feita no olho,<br />
e o cristalino opaco é fragmentado<br />
em pedaços bem pequenos, que são<br />
aspirados imediatamente. Depois, uma<br />
lente intraocular dobrável é inserida pelo<br />
mesmo orifício.<br />
E a outra opção é a cirurgia com laser<br />
femtosegundo, um procedimento<br />
mais preciso que elimina a utilização<br />
de bisturis. Nessa modalidade, o<br />
equipamento utilizado atua de forma<br />
personalizada, e com base nas imagens<br />
fornecidas em tempo real, faz as incisões<br />
necessárias para fragmentar e retirar o<br />
cristalino, substituindo-o pela lente.<br />
Ajude nessa campanha<br />
você também. Divulgue<br />
sobre o Abril Marrom!<br />
Divulgue sobre a importância<br />
da prevenção no combate<br />
à cegueira!<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
7
SÃO 16 ANOS DE RESULTADOS<br />
QUE TODO MUN DO VÊ:<br />
A VISA VAI AJUDAR<br />
O INSTITUTO VERTER<br />
A COMBATER A<br />
EVASÃO ESCOLAR<br />
DE CRIANÇAS QUE<br />
NÃO ENXERGAM BEM.<br />
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NÃO CUSTA NADA.<br />
35.000<br />
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GRATUITOS<br />
REALIZADOS<br />
10.000<br />
ÓCULOS DOADOS<br />
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CIRURGIAS<br />
VIABILIZADAS<br />
10.000H<br />
DE TRABALHO<br />
VOLUNTÁRIO<br />
COMPUTADAS<br />
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PELAS PALESTRAS DE<br />
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OCULAR<br />
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Uma das principais causas de evasão escolar no Brasil acontece por problemas<br />
de visão. A boa notícia é que se a gent e ajudar essa criança a enxergar, ela pode<br />
voltar à escola. E isso não vai lhe custar nada. É só apoiar o Institut o Verter no<br />
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PRONTO! OBRIGADO POR AJUDAR!<br />
H.OLHOS
Uma década de<br />
brilhar os olhos.<br />
O H.<strong>Olhos</strong> Paulista completa<br />
10 anos como um símbolo de<br />
excelência em medicina ocular.<br />
10<br />
ANOS<br />
10 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Neste ano celebramos o 10º aniversário<br />
do H.<strong>Olhos</strong> Paulista, o primeiro de dois<br />
hospitais de um Grupo que é referência<br />
em oftalmologia no Brasil, além de ser<br />
um dos maiores da América Latina.<br />
Foram 10 anos que passaram como um<br />
piscar de olhos. E aquela ideia que lá<br />
atrás parecia tão ousada, a de construir<br />
um hospital inteiro voltado apenas para<br />
cuidar dos olhos, se mostrou tão certa<br />
que inspirou a criação de uma segunda<br />
unidade, no Grande ABC, que também<br />
fez aniversário e completou 3 anos<br />
em <strong>2021</strong>.<br />
Os segredos deste sucesso?<br />
Tecnologia de ponta e paixão<br />
pela excelência.<br />
São 13 grandes andares totalmente<br />
focados na prática da oftalmologia,<br />
onde você encontra todos os serviços<br />
para cuidar da sua visão, incluindo<br />
um pronto-socorro 24 horas que,<br />
antes da pandemia, chegava a realizar<br />
seis mil atendimentos por mês, e um<br />
centro cirúrgico de última geração,<br />
capaz de realizar mais de 100 tipos de<br />
procedimentos e cirurgias diferentes.<br />
Os consultórios também são<br />
equipados com o que existe de<br />
mais moderno em medicina ocular,<br />
oferecendo todas as condições<br />
necessárias para que você possa receber<br />
o melhor atendimento.<br />
Além disso, o H.<strong>Olhos</strong> Paulista traz<br />
todas as vantagens de um ambiente<br />
planejado desde o início para a prática<br />
da oftalmologia, como um centro de<br />
adaptação montado para acompanhar<br />
e auxiliar usuários de lentes de contato,<br />
e um centro de diagnósticos que ajuda o<br />
médico a validar ou descartar hipóteses<br />
de forma mais rápida e precisa.<br />
Porque você sabe...Quanto mais cedo<br />
o oftalmologista confirma o diagnóstico,<br />
mais cedo começa o tratamento.<br />
Mas toda essa estrutura não faria<br />
sentido sem um corpo clínico à altura<br />
dela. O H.<strong>Olhos</strong> Paulista conta com uma<br />
equipe de profissionais do mais alto<br />
nível, para que você possa ter certeza<br />
de que seus olhos estarão sempre em<br />
ótimas mãos.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
11
Confira agora quando foram fundadas ou<br />
incorporadas as outras unidades que fazem<br />
parte dos 37 anos de história do Grupo H.<strong>Olhos</strong>:<br />
1983<br />
1985<br />
CERPO SANTO ANDRÉ<br />
O começo de tudo<br />
CERPO SANTO AMARO<br />
A chegada à capital<br />
2013<br />
2011<br />
CLÍNICA MOLINARI<br />
Uma parceria para<br />
agregar qualidade<br />
H.OLHOS PAULISTA<br />
Ampliando as formas<br />
de cuidar de você<br />
2018<br />
2019<br />
H.OLHOS ABC<br />
A multiplicação de<br />
serviços chega ao ABC<br />
NOVA CERPO<br />
SANTO AMARO<br />
A mesma qualidade<br />
em um novo endereço<br />
12 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Evolução da marca CERPO:<br />
C<br />
ERPO<br />
OFTALMO LOGIA ESPECIALIZA DA & LASER<br />
1986<br />
2003<br />
CERPO<br />
SÃO BERNARDO DO CAMPO<br />
Hoje é o H.<strong>Olhos</strong> ABC<br />
CERPO MAUÁ<br />
e CERPO DIADEMA<br />
A consolidação na região<br />
2009<br />
2005<br />
CERPO<br />
SÃO CAETANO DO SUL<br />
A unidade que faltava<br />
INSTITUTO VERTER<br />
O braço social do Grupo<br />
2020<br />
NOVA CLÍNICA MOLINARI<br />
O cuidado de sempre em<br />
um imóvel novo, com maior<br />
acessibilidade e conforto<br />
Como se pode ver, o padrão de<br />
excelência demonstrado pelo<br />
H.<strong>Olhos</strong> Paulista nesses 10 anos<br />
honra o DNA de um Grupo que se<br />
tornou referência em saúde ocular<br />
no nosso continente.<br />
E a parte mais animadora dessa<br />
história é que ela está só começando!<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
13
<strong>Olhos</strong><br />
Esfumaçados<br />
A poluição pode afetar<br />
diretamente a sua visão.<br />
Mas existem alguns cuidados<br />
que ajudam você a lidar com ela.<br />
Quando a gente ouve a<br />
expressão “outono/inverno”,<br />
quase sempre vem à cabeça a<br />
ideia de uma nova coleção de<br />
roupas ou de algum desfile de<br />
moda. Mas para a oftalmologia,<br />
o desfile que mais chama a<br />
atenção nessa época do ano<br />
é o das doenças oculares.<br />
14 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Isso porque nos meses mais frios do<br />
ano o ar se torna mais seco, aumentando<br />
a poluição, principalmente nas grandes<br />
cidades que já sofrem com esse problema<br />
faça chuva ou sol.<br />
Só para ter uma ideia, um estudo da<br />
Organização Mundial da Saúde (OMS)<br />
mostrou que a poluição encontrada nas<br />
cidades brasileiras com mais de 100 mil<br />
habitantes é de 40 microgramas por<br />
metro cúbico, o dobro da aceitável.<br />
E a maior fonte de poluição nessas<br />
cidades, sem dúvida, são os veículos<br />
(mas esse é um assunto para outra<br />
matéria que você vai ver ainda nessa<br />
edição da <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong>).<br />
A questão aqui é que a presença desses<br />
poluentes no ar afeta as glândulas<br />
que produzem as lágrimas, as grandes<br />
responsáveis por lavar os nossos olhos<br />
cada vez que piscamos. E com essas<br />
glândulas afetadas, as lágrimas evaporam<br />
mais rápido, permitindo que os poluentes<br />
entrem em contato direto com o olho,<br />
causando aquela sensação desagradável<br />
de areia, coceira, ardência, lacrimejamento<br />
e vermelhidão.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
15
Saiba quais são as doenças<br />
que podem estar relacionadas<br />
à poluição:<br />
Ceratocone<br />
Um em cada cinco brasileiros é<br />
alérgico a algo. E quando falamos<br />
em alergia, fica difícil não lembrar<br />
da famosa e perigosa coceira.<br />
Mas o problema é que a coceira<br />
provocada por essa alergia pode<br />
levar a uma doença muito séria,<br />
o ceratocone, que vai afinando<br />
a parte central da córnea até<br />
deixá-la no formato de um cone,<br />
comprometendo totalmente a visão.<br />
Os sintomas mais comuns são<br />
sensibilidade à luz, visão dupla,<br />
dificuldade para enxergar à noite e<br />
o surgimento de halos ao redor das<br />
fontes de luz.<br />
Nas suas formas mais brandas, o<br />
ceratocone pode ser tratado com<br />
cirurgias, como o crosslinking,<br />
que aumenta a resistência e a<br />
estabilidade da córnea, aumentando<br />
a ligação das fibras de colágeno.<br />
Uma outra opção é o implante do<br />
anel intraestromal. Nessa cirurgia,<br />
um laser de alta precisão cria um<br />
túnel no interior da córnea para o<br />
implante de um ou dois segmentos<br />
do anel, que vão ajudar a córnea a<br />
recuperar sua curvatura normal.<br />
Já nos casos mais graves da doença,<br />
a única solução é o transplante de<br />
córnea.<br />
16 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Olho Seco<br />
A poluição não é a única causa<br />
da chamada Síndrome do Olho<br />
Seco, mas pode ser considerada<br />
uma das principais, já que afeta o<br />
funcionamento das glândulas lacrimais.<br />
Quem mais sofre com esse problema<br />
são as mulheres, por causa das<br />
oscilações hormonais, e os usuários de<br />
lentes de contato.<br />
Os principais sintomas são vermelhidão,<br />
irritação, ardor, coceira e visão turva, além<br />
de um cansaço visual e daquela sensação<br />
de areia nos olhos.<br />
Felizmente, existem algumas dicas para<br />
evitar o olho seco:<br />
• Beba bastante água para manter o<br />
corpo hidratado;<br />
• Remova sempre toda a maquiagem<br />
para evitar resquícios que possam<br />
alterar a composição da lágrima;<br />
• Peça uma indicação ao seu médico de<br />
um bom colírio lubrificante (mas não vá<br />
se automedicar, hein?);<br />
• E se você passa muito tempo em<br />
frente ao computador, procure fazer<br />
pausas de cinco minutos a cada hora.<br />
Ceratite<br />
De acordo com a OMS, essa doença<br />
é responsável por um em cada quatro<br />
casos de cegueira no planeta.<br />
Trata-se de uma inflamação da córnea<br />
gerada por algum tipo de trauma ou<br />
por contaminação por vírus, bactéria<br />
ou parasita.<br />
Alguns sintomas são dores nos olhos,<br />
vermelhidão, ardor e sensibilidade à luz.<br />
E o tratamento pode ser realizado com<br />
antivirais ou antibióticos, dependendo<br />
do agente causador da doença e da<br />
orientação do oftalmologista.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
17
Conjuntivite<br />
Esse é o nome que se dá à<br />
inflamação da membrana<br />
transparente que reveste a parte<br />
da frente do globo ocular e o<br />
interior das pálpebras, chamada<br />
de conjuntiva.<br />
Vermelhidão, lacrimejamento<br />
e secreções amareladas que<br />
podem formar crostas nos cílios,<br />
principalmente ao acordar, são os<br />
sintomas. Também podem ocorrer<br />
coceiras, inchaços, sensação de<br />
areia e sensibilidade à luz.<br />
A conjuntivite pode ser alérgica,<br />
causada por algum agente que<br />
irrite os olhos, como fumaça ou<br />
cloro de piscina, ou pode ser<br />
infecciosa, causada por vírus ou<br />
bactérias. E nesses dois últimos<br />
casos, a doença é contagiosa.<br />
Na conjuntivite alérgica,<br />
o paciente deve tentar manter<br />
distância do agente causador<br />
da alergia, e dependendo do<br />
caso, o médico pode receitar<br />
um anti-histamínico ou um<br />
descongestionante ocular.<br />
Para a conjuntivite viral não<br />
existe um tratamento específico,<br />
e a dica é apenas reforçar os<br />
cuidados com a higiene.<br />
Já a conjuntivite bacteriana pode<br />
deixar sequelas sérias se não for<br />
tratada corretamente, provocando<br />
celulite ocular e inflamações nos<br />
ouvidos e na garganta.<br />
O tratamento, no entanto, é<br />
relativamente simples, feito com<br />
colírio antibiótico receitado pelo<br />
médico.<br />
Vale lembrar que em todos<br />
os casos é possível reduzir o<br />
desconforto causado fazendo<br />
compressas com água filtrada ou<br />
soro fisiológico gelado sobre as<br />
pálpebras, além de uma frequente<br />
limpeza nos olhos.<br />
18 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Agora, confira alguns<br />
cuidados básicos para manter<br />
a saúde ocular nessa época:<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6<br />
7<br />
8<br />
A gente sabe que é difícil, mas evite<br />
tocar os olhos;<br />
Já que a primeira dica é difícil, lave as<br />
mãos com frequência;<br />
Se a coceira estiver insuportável,<br />
alivie o incômodo com compressas<br />
frias de água filtrada;<br />
Use umidificadores de ar ou<br />
recipientes com água pelo ambiente<br />
para deixá-lo mais úmido;<br />
Fuja de locais com ar-condicionado<br />
sem manutenção;<br />
Mantenha o seu corpo sempre<br />
hidratado;<br />
Em caso de suspeita de qualquer<br />
uma dessas doenças, procure<br />
imediatamente o oftalmologista;<br />
E lembre-se: a automedicação com<br />
colírios, sem qualquer orientação<br />
médica, pode causar outros<br />
problemas oculares sérios.<br />
Siga essas dicas e comunique<br />
também a família e os amigos.<br />
Afinal, prevenir é o melhor remédio!<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
19
Quem definiu quais seriam<br />
as cores do semáforo?<br />
Para que servem e como<br />
funcionam os olhos de gato<br />
na pista?<br />
A <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> explica<br />
essas e outras curiosidades<br />
ligadas ao olhar no trânsito.<br />
Aperte o cinto<br />
e boa leitura!<br />
20 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Além do Abril Marrom, um outro<br />
movimento muito importante<br />
merece a atenção do Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
neste trimestre. Estamos falando<br />
do Maio Amarelo, uma campanha<br />
de conscientização sobre o trânsito<br />
que foi criada pela Organização das<br />
Nações Unidas (ONU) e que teve sua<br />
primeira edição em 2014.<br />
De acordo com a ONU, o Brasil é<br />
o quarto país do mundo com mais<br />
mortes causadas por acidentes de<br />
trânsito, com nada menos que 42 mil<br />
óbitos anuais.<br />
E segundo uma estimativa da<br />
Organização Mundial da Saúde<br />
(OMS), os acidentes de trânsito que<br />
acontecem pelo planeta tiram a vida<br />
de cerca de 1,25 milhão de pessoas<br />
todos os anos, deixando ainda 50<br />
milhões gravemente feridas.<br />
Alarmantes também são os números<br />
da ONG americana Vision Impacte<br />
Institute, que mostram que:<br />
59%<br />
dos acidentes de<br />
trânsito no mundo<br />
estão relacionados aos<br />
problemas<br />
de visão.<br />
Diante dessas informações de<br />
arregalar os olhos, a sua <strong>Revista</strong><br />
H.<strong>Olhos</strong> preparou uma lista com<br />
10 curiosidades sobre o trânsito e a<br />
visão, além de algumas dicas para que<br />
você tenha mais segurança rodando<br />
por aí. Confira a seguir.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
21
Quem definiu<br />
as cores dos<br />
semáforos?<br />
Segundo Igor Napol, do site<br />
Megacurioso, existem relatos de que<br />
o vermelho já era usado como sinal<br />
de perigo pelas legiões romanas há<br />
mais de 2 mil anos.<br />
Nada mais lógico, então, do que a<br />
tonalidade ter sido a escolhida em<br />
1830 pelos responsáveis pelo sistema<br />
ferroviário inglês para indicar a<br />
obrigação de parar nos seus sinais<br />
luminosos.<br />
Naquela época, a luz verde era<br />
um indicador de alerta, e a branca<br />
significava que o caminho estava livre.<br />
Um dia, no entanto, a lente<br />
vermelha do sinalizador<br />
se desprendeu,<br />
deixando apenas<br />
a branca à vista.<br />
Sem ter como saber que<br />
deveria parar, o maquinista<br />
achou que poderia seguir<br />
e acabou provocando um<br />
grave acidente.<br />
O episódio fez com que a luz branca<br />
fosse abolida, e a cor verde, que<br />
é complementar ao vermelho no<br />
círculo cromático e, portanto, a<br />
que mais se diferencia dele, foi a<br />
escolhida para indicar a permissão<br />
de seguir em frente.<br />
Para completar a sinalização, foi<br />
escolhido o amarelo como luz de<br />
alerta, por ser bem diferente das<br />
duas outras cores.<br />
Pontos cegos.<br />
O perigo que<br />
você não vê.<br />
22 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong><br />
Quem dirige sabe: um dos maiores<br />
desafios no trânsito é lidar com<br />
os chamados pontos cegos. Esse<br />
é o nome que se dá àqueles<br />
espaços na traseira ou nas laterais<br />
do automóvel que os espelhos<br />
retrovisores não conseguem cobrir<br />
por causa das colunas ou dos<br />
encostos dos bancos, e que acabam<br />
ficando fora do alcance da visão do<br />
motorista, podendo causar fechadas<br />
e acidentes.
Hoje em dia, alguns veículos<br />
já saem de fábrica com<br />
um sensor de ponto cego,<br />
um dispositivo que emite<br />
ondas em todas as direções,<br />
alertando o motorista<br />
quando algo ou alguém está<br />
perigosamente perto.<br />
Mas se o seu não possui essa<br />
ferramenta, a dica é reduzir<br />
os riscos com um ajuste<br />
preciso dos retrovisores para<br />
ampliar ao máximo o seu<br />
campo de visão:<br />
• Primeiro, sente-se corretamente<br />
no banco, na posição mais<br />
confortável para dirigir;<br />
• Depois, regule o retrovisor<br />
interno de modo que você possa<br />
ver todo o vidro traseiro;<br />
• E por fim, ajuste os retrovisores<br />
laterais tendo como limite o ponto<br />
exato em que você deixa de ver a<br />
lateral do seu automóvel.<br />
Seguindo esses passos, você<br />
diminui os pontos cegos do<br />
seu veículo e dirige com mais<br />
segurança.<br />
E<br />
AMBULÂNCIA<br />
BOMBEIROS<br />
Provavelmente você já viu<br />
essas palavras esquisitas na<br />
frente de uma ambulância ou<br />
de um caminhão de bombeiros:<br />
elas nada mais são do que<br />
AMBULÂNCIA e BOMBEIROS.<br />
Escritas assim, ao contrário, elas<br />
podem ser lidas na ordem certa<br />
pelo motorista de um outro<br />
veículo no retrovisor. Assim,<br />
ele identifica mais facilmente<br />
que uma ambulância ou um<br />
caminhão de bombeiros está<br />
se aproximando, e pode dar<br />
passagem mais rapidamente.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
23
Cores pelo caminho<br />
As cores das placas de trânsito falam<br />
muito sobre elas. Embora todas as<br />
sinalizações utilizem combinações que<br />
ofereçam um bom contraste para que o<br />
motorista possa entender a informação<br />
rapidamente, suas tonalidades variam<br />
dependendo do assunto.<br />
Conheça um pouco mais sobre os sete<br />
tipos de placas que você encontra por aí:<br />
As placas brancas com letras ou<br />
ícones em preto e bordas vermelhas<br />
representam limitações, proibições ou<br />
obrigações.<br />
As azuis com letras brancas indicam<br />
serviços de apoio às margens da<br />
rodovia, como postos de combustível,<br />
restaurantes ou hospitais.<br />
As placas verdes com letras brancas<br />
mostram o sentido para bairros, cidades<br />
ou outras ruas, saídas nas vias, ou a<br />
distância até algum lugar específico.<br />
As amarelas com ícones pretos chamam<br />
a atenção para possíveis perigos, como<br />
uma curva mais fechada, um cruzamento<br />
com uma ferrovia ou um estreitamento<br />
de faixa.<br />
As laranjas com ícones pretos são<br />
sinalizações de caráter temporário,<br />
como obras em andamento ou desvios.<br />
Já as placas marrons com ícones pretos<br />
e letras brancas sugerem atrativos<br />
turísticos.<br />
E finalmente as brancas com letras e<br />
bordas pretas são placas educativas ou<br />
de conscientização, recomendando, por<br />
exemplo, o uso do cinto de segurança.<br />
24 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
A hora do vamos<br />
ver: o teste de<br />
visão do DETRAN<br />
Na hora de fazer ou renovar a Carteira<br />
Nacional de Habilitação (CNH), todo<br />
motorista precisa passar por um teste<br />
de visão, com os objetivos de:<br />
• Avaliar indícios de miopia,<br />
hipermetropia, astigmatismo<br />
ou daltonismo;<br />
• Analisar a visão central e a<br />
periférica também;<br />
• Verificar a capacidade de<br />
enxergar com pouca luz;<br />
• Testar o tempo de recuperação<br />
após um ofuscamento.<br />
Para começar, o exame avalia<br />
a nitidez da visão do condutor,<br />
que deve identificar letras dos<br />
mais variados tamanhos, usando<br />
primeiramente os dois olhos, e<br />
depois, um de cada vez.<br />
A seguir, o teste analisa a visão<br />
periférica do motorista, verificando<br />
se ele enxerga as pequenas luzes que<br />
piscam fora do centro da sua visão.<br />
Depois, um flash é disparado para<br />
ofuscar os olhos do condutor e medir<br />
quanto tempo ele leva para distinguir<br />
a letra mostrada em seguida.<br />
Por fim, um teste de cores é feito<br />
para averiguar quais o motorista<br />
identifica.<br />
Para ser aprovado, o candidato<br />
precisa alcançar um mínimo de 50%<br />
na visão central, além de uma visão<br />
periférica de 60º nos dois olhos.<br />
<strong>Olhos</strong> de gato<br />
para você se<br />
manter na linha<br />
Os olhos de gato são utilizados<br />
para sinalizar os limites das<br />
faixas de trânsito durante as<br />
viagens noturnas. Criados em<br />
1934 por Percy Shaw, no Reino<br />
Unido, eles possuem pequenas<br />
lentes que refletem a luz emitida<br />
pelos faróis dos veículos, criando<br />
uma faixa formada por vários<br />
pontos luminosos seguidos e<br />
brilhando como os olhos dos<br />
felinos no escuro.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
25
Dois olhos sobre<br />
duas rodas<br />
No trânsito, as roupas são um<br />
fator essencial de segurança<br />
tanto para os ciclistas quanto<br />
para os motociclistas. O ideal<br />
é usar cores chamativas, como<br />
tons em neon de amarelo, pink<br />
ou verde limão, que possam<br />
atrair a visão até de quem olha<br />
de relance.<br />
Faixas refletivas nas roupas,<br />
na moto e na bicicleta também<br />
ajudam a chamar a atenção,<br />
além, é claro, dos faróis e<br />
lanternas na frente e atrás.<br />
Mas além de serem vistos de<br />
longe, ciclistas e motociclistas<br />
também precisam enxergar mais<br />
longe.<br />
Por isso, a viseira é um item<br />
importante para quem anda de<br />
moto, protegendo contra chuva,<br />
poeira ou detritos que ameaçam<br />
os olhos. Elas são vendidas nos<br />
padrões cristal, fumê, fumê light<br />
ou metalizado, mas à noite apenas<br />
a viseira cristal é permitida.<br />
Já nas bikes, a dica é usar óculos<br />
próprios para a prática do ciclismo,<br />
que não embaçam com o suor.<br />
Além de formar uma barreira<br />
contra pedrinhas ou insetos,<br />
eles protegem os olhos dos raios<br />
UV, sem falar nos modelos que<br />
melhoram a visão em passeios<br />
noturnos com pouca iluminação.<br />
Atualmente, existem modelos de<br />
óculos de grau feitos de materiais<br />
extremamente resistentes e que se<br />
adaptam à prática do esporte. O<br />
importante é que eles se encaixem<br />
perfeitamente no rosto e fiquem<br />
confortáveis sob o capacete.<br />
Alguém notou<br />
a placa?<br />
O Brasil foi o último país da América<br />
Latina a tornar obrigatório o uso de<br />
películas refletivas nas placas dos<br />
veículos, em 2012. Esse modelo<br />
trouxe uma maior segurança<br />
em situações de visibilidade<br />
comprometida, tornando mais fácil<br />
enxergar os automóveis em volta.<br />
A obrigatoriedade da película reduziu<br />
ainda a margem de erro em multas<br />
por radares de trânsito. Isso porque os<br />
equipamentos conseguem ler as novas<br />
placas em 98% dos casos, enquanto<br />
com as antigas esse número não<br />
chegava aos 90%.<br />
Em outras palavras, as placas refletivas<br />
são mais fáceis de serem notadas...<br />
E anotadas.<br />
26 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
Os marronzinhos<br />
amarelos<br />
Durante muito tempo, os agentes da<br />
Companhia de Engenharia de Tráfego<br />
(CET) da cidade de São Paulo foram<br />
chamados de “marronzinhos” por causa<br />
da cor do seu uniforme, adotada em<br />
1992. Mas em fevereiro de 2018, o<br />
vestuário dos marronzinhos passou a<br />
ser, curiosamente, amarelo.<br />
A mudança teve o objetivo de oferecer<br />
maior visibilidade aos agentes de<br />
trânsito, aumentando sua segurança<br />
com uma cor mais forte, e chamando<br />
a atenção para a sua presença.<br />
O risco que vem<br />
do escapamento<br />
Outro ponto interessante nessa<br />
relação do trânsito com os olhos<br />
é que a poluição provocada pelos<br />
veículos também está ligada ao<br />
aumento de casos de Degeneração<br />
Macular Relacionada à Idade<br />
(DMRI), um problema que afeta<br />
a região central da retina e que<br />
é uma das principais causas de<br />
cegueira entre os idosos.<br />
Um estudo feito em Taiwan, entre<br />
2000 e 2010, com quase 40 mil<br />
pessoas acima dos 50 anos, mostrou<br />
que as chances de um diagnóstico de<br />
DMRI chegam a ser 84% maiores entre<br />
os indivíduos que inalam índices mais<br />
elevados de monóxido de carbono,<br />
que é justamente o gás expelido pelos<br />
automóveis.<br />
Agora que você já viu como o trânsito<br />
e o olhar estão ligados, fica fácil entender o<br />
motivo de tantos acidentes serem causados<br />
por problemas de visão, não é mesmo?<br />
Alguns deles, quando em estágio avançado,<br />
podem até impedir o motorista de dirigir,<br />
como a catarata, o glaucoma, a presbiopia,<br />
a degeneração macular relacionada à idade<br />
ou a retinopatia diabética.<br />
Mas se diagnosticadas no início, essas<br />
doenças podem ser tratadas.<br />
Por isso, é muito importante fazer um<br />
acompanhamento com o seu médico.<br />
Marque uma consulta no H.<strong>Olhos</strong> pelo<br />
bem da sua segurança e dos motoristas e<br />
pedestres à sua volta. Uma boa visão no<br />
trânsito salva vidas!<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
27
Você está usando óculos<br />
ou lentes de contato para<br />
ler este texto?<br />
Está cansado disso?<br />
Traga liberdade<br />
para a sua visão<br />
com a cirurgia<br />
refrativa!<br />
O procedimento é rápido<br />
e com alto grau de precisão<br />
para a correção de miopia,<br />
hipermetropia, astigmatismo<br />
e presbiopia.
Não perca tempo e veja a vida<br />
com mais nitidez!<br />
Método seguro: técnicas<br />
personalizadas com equipamentos<br />
de última geração.<br />
Cirurgia e recuperação rápidas:<br />
sem necessidade de internação e o<br />
retorno às atividades acontece de<br />
1 a 3 dias.<br />
Alto índice de sucesso e<br />
independência: o procedimento<br />
diminui ou elimina o uso dos óculos<br />
e lentes de contato.<br />
Converse com o oftalmologista<br />
para saber se você é um<br />
candidato à cirurgia refrativa!<br />
Aceitamos diversos planos de saúde.<br />
Entre em contato para maiores<br />
informações: (11) 3050 3333<br />
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Armações<br />
ilimitadas<br />
Formas, cores, tendências...<br />
Afinal, qual o tipo de óculos<br />
ideal para o seu rosto?<br />
Não dá para negar: um belo par<br />
de óculos tem o poder de realçar<br />
qualquer visual.<br />
Mas escolher um modelo que<br />
combine com o seu rosto não é,<br />
decididamente, uma tarefa fácil.<br />
As opções no mercado são cada<br />
vez mais numerosas, e a decisão<br />
final depende muito do formato<br />
do seu rosto e de uma mistura de<br />
gosto pessoal, personalidade, estilo<br />
próprio, tendências da moda, ritmo<br />
de vida e disponibilidade financeira.<br />
30 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
A verdade é que não há uma fórmula<br />
matemática para definir o modelo mais<br />
indicado para cada pessoa. Mas a sua<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> traz algumas dicas para<br />
ajudar você a escolher a armação perfeita<br />
quando estiver na frente do espelho.<br />
Vamos lá?<br />
O primeiro passo é saber qual<br />
é o formato do seu rosto.<br />
Se você não tem certeza, vamos te ensinar<br />
um truque: contorne sua imagem no<br />
espelho usando um giz ou uma daquelas<br />
canetas que saem com água. Depois, é só<br />
comparar com os desenhos abaixo:<br />
ROSTO TRIANGULAR<br />
Também combina com os óculos do<br />
modelo aviador ou alguma armação que<br />
tenha a parte inferior do aro mais ovalada.<br />
Estilos mais estreitos também podem<br />
ser uma escolha porque fazem o maxilar<br />
parecer mais largo. O ideal é que a parte<br />
de cima do aro toque a sobrancelha, e que<br />
a de baixo não tampe as maçãs do rosto.<br />
ROSTO REDONDO<br />
Combina com armações retangulares<br />
ou quadradas. Isso porque as linhas<br />
retas geram um contraste interessante<br />
com o contorno da face, ajudando a<br />
afinar o visual.<br />
ROSTO QUADRADO<br />
As armações mais adequadas são as<br />
redondas ou ovais, que suavizam as linhas<br />
e oferecem maior contraste. Outra boa<br />
opção é o estilo browline, que tem a parte<br />
de cima do aro mais grossa do que a<br />
de baixo.<br />
ROSTO OVAL<br />
Vários modelos caem bem com esse<br />
formato, principalmente os redondos<br />
e retangulares. Os estilos aviador e<br />
gatinho, e o clássico wayfarer, também<br />
entram nessa lista.<br />
ROSTO RETANGULAR<br />
Por ser mais longo e de linhas retas,<br />
as armações redondas ou ovais são as<br />
indicadas. É importante também que a<br />
parte de baixo dos óculos não seja muito<br />
grossa, para não acentuar o maxilar.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
31
Preste sempre<br />
atenção na receita<br />
Outro ponto muito importante na hora<br />
de escolher seus óculos é o grau da sua<br />
lente.<br />
Se a sua receita indicar mais de quatro<br />
graus de miopia ou hipermetropia, o<br />
ideal é evitar armações grandes, como os<br />
modelos mais esportivos ou aqueles do<br />
tipo aviador. Para esses casos, também<br />
não são indicados os modelos sem aro,<br />
conhecidos como balgriff.<br />
A melhor opção então são os óculos de<br />
aro fechado e com bordas mais grossas,<br />
que disfarçam a espessura da lente.<br />
Fique de olho nas<br />
tendências!<br />
No começo de <strong>2021</strong>, a <strong>Revista</strong> Elle<br />
apontou três modelos de armações que<br />
serão tendências para o restante do ano.<br />
Confira:<br />
1<br />
2<br />
3<br />
Armações coloridas, estampadas<br />
ou com aplicações<br />
Vale tudo para chamar a atenção<br />
no que as máscaras não escondem.<br />
Lente grande e armação fina<br />
Essa é mais uma opção para<br />
o que está acima das máscaras.<br />
Óculos de acetato transparente<br />
Ideais para quem quer discrição.<br />
Podem ser retangulares, redondos<br />
ou do tipo gatinho.<br />
32 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
O último miado da moda<br />
Hoje em dia, nenhuma matéria sobre<br />
armações de óculos pode ser considerada<br />
completa se não mostrar o modelo que<br />
virou notícia no mundo todo no final do ano<br />
passado: o “gatinho invertido” da Gucci.<br />
Vendida por U$ 755 (que no início de março<br />
equivaleriam a cerca de R$ 4.300), a novidade<br />
da lendária grife italiana criou o chamado<br />
“efeito de ponta-cabeça”, e já entrou para a<br />
história como uma das armações mais, digamos,<br />
“diferentes” de todos os tempos.<br />
Modelo da Gucci<br />
E você, usaria? Entre nas páginas do<br />
Facebook e Instagram do H.<strong>Olhos</strong><br />
e conte para nós!<br />
Clique aqui!<br />
Clique aqui!<br />
Agora, a dica mais<br />
importante:<br />
1<br />
A compra dos óculos perfeitos começa<br />
pela escolha da ótica certa. Não coloque<br />
em risco a saúde dos seus olhos e escolha<br />
sempre uma loja de sua confiança!<br />
Só assim você vai ter a garantia de estar<br />
comprando um produto de qualidade.<br />
2<br />
3<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
33
inclusã :<br />
a gente vê por aqui<br />
Conheça o trabalho que vem sendo feito dia<br />
a dia para deixar o site e as redes sociais do<br />
Grupo H.<strong>Olhos</strong> muito mais acessíveis.<br />
34 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong>
A internet interligou continentes,<br />
derrubou fronteiras e trouxe um<br />
admirável mundo novo para dentro<br />
das nossas casas. Hoje, sem sair do<br />
sofá da sua sala, você fica sabendo em<br />
tempo real o que acontece do outro<br />
lado do planeta.<br />
Nenhuma notícia escapa, desde o<br />
namoro daquele casal famoso aos<br />
últimos avanços da medicina.<br />
Mas existe uma grande parcela<br />
da população que ainda não pode<br />
explorar toda a potencialidade deste<br />
mundo digital. Um grupo formado<br />
por pessoas que não enxergam ou<br />
que tenham uma grande dificuldade<br />
na visão.<br />
Felizmente, essa história está<br />
mudando. E o Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
se orgulha de fazer parte dessa<br />
transformação.<br />
Graças a um trabalho detalhado<br />
e embasado em muita pesquisa,<br />
o Marketing do Grupo possui<br />
ferramentas digitais muito mais<br />
acessíveis, permitindo uma maior<br />
interação com o público cego ou de<br />
baixa visão.<br />
E quem explica o porquê disso é<br />
Camila Montenegro, Coordenadora de<br />
Marketing do Grupo H.<strong>Olhos</strong>:<br />
“Somos um grupo que trabalha<br />
justamente com a visão, e não<br />
podíamos aceitar que<br />
grande parte dos<br />
nossos pacientes<br />
não pudesse se<br />
relacionar com a<br />
nossa comunicação”.<br />
Veja a seguir algumas<br />
das implantações:<br />
Site com a opção de Leitura<br />
Automática do Google<br />
Camila Montenegro<br />
Coordenadora de Marketing do Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
Todo o conteúdo do site é compatível com um<br />
recurso do Google Chrome que lê o que está escrito.<br />
Basta um simples clique no mouse e a narração é feita<br />
automaticamente pelo próprio navegador.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
35
Textos com<br />
fontesmaiores<br />
ou menores<br />
O site possui ícones de lupa<br />
que permitem aumentar ou<br />
diminuir o tamanho das letras,<br />
melhorando a experiência<br />
dos pacientes.<br />
Modo Noturno<br />
Essa alternativa permite deixar o fundo da<br />
tela mais escuro, aumentando o contraste<br />
e reduzindo o brilho, proporcionando uma<br />
leitura mais confortável em ambientes<br />
pouco iluminados.<br />
Divulgação do<br />
telefone da Central<br />
de Relacionamento<br />
Vídeos com locução<br />
personalizada<br />
Uma ação que amplia a acessibilidade<br />
em mais um formato de conteúdo,<br />
permitindo maior entendimento e<br />
uma maior interação com o público<br />
deficiente visual.<br />
36 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong><br />
Todos os canais e conteúdos<br />
contam com o número da Central<br />
de Relacionamento, facilitando<br />
e ampliando o contato de todos.<br />
Legenda nos vídeos<br />
Iniciativa que torna a comunicação<br />
mais acessível para os deficientes<br />
auditivos também.
#<br />
Como<br />
As redes sociais do Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
também passaram a apoiar essa<br />
campanha de acessibilidade para<br />
deficientes visuais, que incentiva a<br />
descrição detalhada das imagens<br />
nas publicações. Esse é um belo<br />
trabalho que agora a gente explica<br />
melhor para você.<br />
pracegover<br />
assim<br />
“#pracegover”?<br />
O projeto #pracegover foi criado pela<br />
professora baiana e consultora da<br />
UNESCO, Patrícia Silva de Jesus, mais<br />
conhecida como Patrícia Braille, e vem<br />
revolucionando a internet na questão da<br />
acessibilidade.<br />
A ideia do movimento é fazer com<br />
que todo o conteúdo digital tenha<br />
uma descrição das imagens utilizadas,<br />
permitindo que os usuários cegos<br />
imaginem as cenas à sua frente.<br />
A estranheza na promessa da hashtag é<br />
proposital, já que obviamente o cego não<br />
poderá ver a imagem, mas sim “enxergá-la”<br />
por meio da imaginação.<br />
Outra questão levantada é que essa “falsa<br />
promessa” tornaria a hashtag ofensiva, mas<br />
a própria Patrícia falou sobre isso em uma<br />
entrevista realizada em 2018 para o site<br />
Web Para Todos:<br />
“Tem aquelas pessoas,<br />
amedrontadas pelo politicamente<br />
correto, que censuram o uso da<br />
palavra ‘cego’ na hashtag. Acham<br />
ofensivo. Mas nunca perguntaram<br />
às pessoas cegas se isso as ofende,<br />
e seguramente não ofende”.<br />
Mas como o Grupo H.<strong>Olhos</strong> quer se comunicar com todos, o departamento<br />
de marketing também utiliza a hashtag #ParaTodosVerem em suas<br />
publicações, criando, sempre que possível, a mesma experiência para todos.<br />
Esse trabalho de inclusão não acaba. A todo momento surgem novidades que<br />
visam aumentar a acessibilidade. E o Grupo H.<strong>Olhos</strong> seguirá atento, pronto<br />
para incorporar todas elas.<br />
<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> | 37
Se você ainda não está de olho nas redes<br />
sociais do Grupo H.<strong>Olhos</strong>, olha quanta<br />
coisa legal você anda perdendo:<br />
No Natal, por exemplo, nós demos<br />
algumas dicas de presente para as<br />
crianças... Porque até quando todo<br />
o mundo está celebrando, a gente<br />
está pensando na saúde dos olhos.<br />
1<br />
38 | <strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong><br />
2<br />
Também<br />
trouxemos um conteúdo que<br />
virou um furo de reportagem, sobre<br />
uma curiosidade do olhar que muita<br />
gente nunca reparou que tinha.
Ah, e você já ouviu aquele ditado: “se a vida<br />
te der limões, faça uma limonada”? Foi o que<br />
nós incentivamos você a fazer com os “limões”<br />
trazidos pela pandemia, aproveitando o tempo<br />
em casa para dar adeus aos óculos.<br />
3<br />
4<br />
Comemoramos a injeção de ânimo<br />
que foi a chegada da vacina, mas<br />
também lembramos que todos nós<br />
precisamos continuar nos cuidando.<br />
E a relação entre o ceratocone e os<br />
portadores da Síndrome de Down?<br />
Falamos um pouco sobre isso e<br />
abordamos os procedimentos que<br />
auxiliam nas diferentes fases da doença.<br />
5<br />
6<br />
E para informar e entreter você,<br />
também temos as publicações<br />
no tom certo, como esse teste<br />
superinteressante para te ajudar a<br />
descobrir quantas cores consegue<br />
enxergar.<br />
Viu só? Se você gosta de informação relevante,<br />
com um conteúdo que interessa e de um jeito leve<br />
e divertido, siga as páginas do Grupo H.<strong>Olhos</strong> nas<br />
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<strong>Revista</strong> H.<strong>Olhos</strong> - 2ª <strong>Edição</strong> de <strong>2021</strong> |<br />
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TECNO<br />
LOGIA<br />
EM DOSE DUPLA<br />
Saiba mais sobre o<br />
Keratograph e o iLUX, as<br />
novidades do Grupo H.<strong>Olhos</strong><br />
no combate à:<br />
Síndrome do Olho Seco.<br />
Keratograph<br />
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Investir em tecnologia sempre foi uma<br />
marca do Grupo H.<strong>Olhos</strong>. E duas novidades<br />
que acabam de chegar ao H.<strong>Olhos</strong> Paulista<br />
são uma prova disso.<br />
Estamos falando do Keratograph e do<br />
iLUX, dois equipamentos que oferecem<br />
avançadas técnicas aos pacientes em um<br />
“espaço dedicado ao Olho Seco”. Juntos, os<br />
dois aparelhos ajudam no diagnóstico e no<br />
tratamento da Síndrome do Olho Seco, que<br />
afeta uma parte significativa da população<br />
mundial.<br />
Olho Seco<br />
Evaporativo<br />
Esse problema surge quando a camada<br />
de óleo (externa) da lágrima apresenta<br />
alguma deficiência em termos de<br />
quantidade e/ou qualidade.<br />
Com isso, a lágrima acaba evaporando<br />
muito rápido, antes de se espalhar de<br />
maneira uniforme pelo olho, deixando-o<br />
seco e irritado.<br />
Saiba mais sobre a Síndrome do<br />
Olho Seco e sua causa principal:<br />
Disfunção da Glândula<br />
Meibomiana (DGM)<br />
Também conhecida como blefarite posterior<br />
ou meibomite, essa doença é causada<br />
pelo mau funcionamento das glândulas<br />
meibomianas, as glândulas sebáceas que<br />
encontram-se na margem das pálpebras<br />
superior e inferior.<br />
A disfunção provoca uma redução<br />
da quantidade necessária do<br />
componente lipídico meibum<br />
(presente nessas glândulas),<br />
alterando o filme lacrimal<br />
e resultando em<br />
irritação e inflamação<br />
ocular, e olho seco,<br />
por excesso de<br />
evaporação<br />
da lágrima.<br />
Tratamento prático e<br />
eficiente com o iLUX<br />
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Agora é hora de conhecer<br />
um pouco mais sobre<br />
as novidades:<br />
O Keratograph é ideal para o diagnóstico<br />
das disfunções das glândulas de meibômios<br />
e da síndrome do olho seco.<br />
Graças à tecnologia desse equipamento,<br />
o médico pode ter uma análise completa<br />
da condição da lágrima e das glândulas<br />
meibomianas, identificando a causa<br />
e a gravidade da patologia, além de<br />
poder acompanhar os resultados<br />
do tratamento.<br />
Já o iLUX entra em cena na fase<br />
seguinte, a de terapia termomecânica.<br />
Ele funciona assim: primeiro, o<br />
médico visualiza a área da pálpebra<br />
que está afetada, usando a lente de<br />
aumento do aparelho. Depois, ele<br />
aplica calor e uma suave pressão na<br />
região, desbloqueando os orifícios que<br />
estão entupidos para que as glândulas<br />
voltem a funcionar normalmente. Essa<br />
técnica dura menos de 15 minutos e<br />
os resultados já são percebidos em até<br />
um mês. O método deve ser realizado<br />
uma vez por ano, embora nos casos<br />
mais graves, ele possa ser feito a cada<br />
seis meses.<br />
Também fazem parte dessa lista pessoas que<br />
estejam com alguma infecção ou inflamação<br />
ocular ativa, ou que apresentem maquiagem<br />
permanente ou tatuagens palpebrais.<br />
Mas lembre-se:<br />
Mesmo que você disponha de alguma dessas<br />
contraindicações, nós contamos com outras<br />
modalidades de tratamento para o olho seco.<br />
O tratamento com o iLUX só não é<br />
indicado para pacientes que tenham<br />
realizado cirurgias oculares nos<br />
últimos 12 meses, ou sofrido alguma<br />
lesão ou trauma ocular.<br />
Converse com o médico e tenha toda a<br />
excelência do Grupo H.<strong>Olhos</strong> ao seu lado!<br />
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Faça o teste:<br />
Você tem<br />
daltonismo?<br />
O teste de cores Ishihara foi criado em<br />
1917 pelo Dr. Shinobu Ishihara, um ilustre<br />
professor da Universidade de Tóquio,<br />
e continua sendo usado até hoje como<br />
uma forma de diagnosticar o daltonismo,<br />
uma anomalia que reduz a capacidade<br />
de diferenciar determinadas cores.<br />
A ideia é tão simples quanto genial: o teste<br />
apresenta imagens formadas por pequenos<br />
pontos nas tonalidades que normalmente são<br />
confundidas por uma pessoa daltônica.<br />
Esses pontos trazem um número desenhado<br />
em um tom ligeiramente diferente, que<br />
poderá ser visto facilmente por uma pessoa<br />
com visão normal, mas que um daltônico terá<br />
dificuldades para visualizar.<br />
Resultado: número 74 e número 12<br />
Lembre-se: o teste de Ishihara é apenas indicativo e não substitui a<br />
avaliação médica. Se você não viu nenhum número nesse teste, marque<br />
uma consulta com o seu oftalmologista para uma avaliação mais precisa, e<br />
aproveite para saber mais sobre o daltonismo.
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