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Livro com capa - Mulher do fim do mundo

Poesia periférica as vivências, lutas, dores e conquista de uma mãe solo periférica.

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Prefácio

A Lua escreve como se falasse com a gente,

com nosso sentimento de mulher que não se

conforma com o lugar que a sociedade capitalista

nos colocou e que constrói, todo dia, um lugar

diferente, mais inteiro, mais suave, mais leve, mais

alegre, mais empoderado, mais forte, mais, mais e

mais gostoso de viver e de fazer outras vidas...

A poesia da Lua é um grito que depois se

acalma e vira canto, às vezes canto de guerra, às

vezes canto de ninar, quase sempre canto que chama

pra juntar. Juntar sonhos, juntar dores, juntar forças,

juntar dúvidas, juntas letras, formar palavras, criar

poesias e enfim, conquistar o livro!

A Lua não se chama Lua... Ganhou, ao

nascer, o nome de Julie, talvez para que pudesse

provar que podemos reescrever nossa história e se

pra isso for preciso mudar o nome, a gente muda!!!

Ao ler este livro vamos conhecendo várias

possibilidades que a Lua (nova, crescente, cheia,

minguante) vai inventando para SER a Lua e não a

Julie, mas não se assustem se, ao conhecê-la

pessoalmente, descobrirem outra Lua que ainda não

apareceu nos textos, porque ela é assim, pronta para

se reinventar todos os dias.

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