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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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mas também espiritual. A abnegação e o sacrifício próprio hão de operar maravilhas no

crescimento da espiritualidade da igreja.

Desagrada a Deus que nossas igrejas estejam endividadas. "Minha é a prata, e

Meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos." Ageu 2:8. Deus é desonrado quando esse

ouro e essa prata são utilizados com finalidade egoísta, para gratificar a ambição, o

orgulho ou o desejo de algum tipo de indulgência. Quando o povo escolhido de Deus

embeleza suas próprias casas e investe o Seu dinheiro na gratificação egoísta, deixando

a Sua causa à míngua, não podem eles ser abençoados.

Quando os irmãos colocam a Deus em primeiro lugar e decidem que a Sua casa

não mais será desonrada através de dívidas, Deus os abençoará. Esforcem-se por colocar

semanalmente alguma coisa à parte, algo além do dízimo. Tenham um cofre para tal

propósito. Expliquem aos filhos que esse é o cofre da negação própria, no qual vocês

colocarão cada centavo não requerido para as reais necessidades. Destina-se à casa do

Senhor, para liquidar o débito da igreja, o qual desonra os Céus. Ao efetuar tal oferta,

cada membro da família receberá uma bênção.

Deus lê todo pensamento. Observa cada ação. Tudo que é feito com o sincero

propósito de fazer avançar a Sua obra, será por Ele abençoado. As duas pequeninas

moedas, um copo de água fria, presenteados com simpatia e amor, serão eficazes em

realizar o bem aqui, e trarão recompensa no porvir.

A pergunta que cada cristão tem de dirigir a si mesmo como prova, é: "Tenho eu,

no mais íntimo do meu coração, o supremo amor por Cristo? Amo eu Seu tabernáculo?

Não será o Senhor honrado por eu tornar Sua sagrada instituição minha consideração

primeira? É meu amor por Deus e por meu Redentor bastante forte para me levar a

renunciar o próprio eu? Quando tentado a me distrair com entretenimentos ou diversão

egoístas, hei de dizer: Não, não gastarei coisa alguma para meu próprio deleite,

enquanto a casa de Deus se achar sobrecarregada de dívidas?"

Nosso Redentor pede muito além do que Lhe ofertamos. O próprio eu interpõe

seus desejos de ser o primeiro; mas o Senhor exige o coração inteiro, a inteira afeição.

Ele não entrará aí em segundo lugar. E será que não deve Cristo ser nossa primeira e

mais elevada consideração? Não exigirá Ele essa prova de nosso respeito e lealdade?

Essas coisas se acham no fundo da própria vida de nosso coração, no círculo familiar e

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