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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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Capítulo 58

O Sanatório Dinamarquês

Em Skodsborg, subúrbio de Copenhague, Dinamarca, nossos irmãos

estabeleceram um sanatório. Avançaram cheios de esperança, sob a convicção de que

estavam realizando a obra confiada por Deus a Seu povo. Ocorre que nossos irmãos, de

modo geral, não tiveram o interesse que deveriam ter tido em estabelecer sanatórios nos

países europeus, de modo que nossos queridos irmãos do Sanatório de Skodsborg

avançaram mais depressa do que permitiam os meios de que dispunham, o que os levou

a dificuldades e dissabores.

Sinto-me grandemente perturbada diante das dificuldades e perigos que rodeiam

nossas instituições na Escandinávia. Minha mente sente-se obrigada a apelar a nosso

povo, não apenas em favor da casa publicadora de Cristiânia, como também pelo

sanatório dinamarquês. O inimigo foi-me apresentado como estando a esperar

ansiosamente por uma oportunidade para destruir essas instituições, que são

instrumentos de Deus, usados na redenção da humanidade. Serão atendidos os desejos

de Satanás? Permitiremos que essas instituições sejam arrebatadas de nossas mãos e que

sua obra beneficente seja interrompida? Pelo fato de terem os nossos irmãos cometido

equívocos, vamos deixá-los a suportar sozinhos as conseqüências de seus cálculos

errados? É essa a forma como Cristo tem lidado conosco?

Quando alguém se encontra no sopé de uma difícil montanha, sob um pesado

fardo, cercado de desencorajamento e necessitando de fortes e animosos ajudadores,

muito tempo é gasto em críticas, repreensão e impaciência. Isso não contribui para

remover o fardo. Aqueles sobre os quais a carga repousa mais pesadamente não

necessitam e nem merecem censura. Mais provavelmente isso deveria recair sobre

aqueles que, bem antes, deveriam ter participado da condução do fardo. Mesmo nesse

caso, porém, a censura teria sido imprópria e, por certo, sem utilidade. Nosso primeiro

pensamento deve ser: De que modo poderei eu ajudar a aliviar a carga? O tempo é

precioso. Existem demasiados interesses em jogo para se correr o risco da demora.

Acusar os administradores do Sanatório de Skodsborg de ambição mundana e

desejo de exaltação própria seria cometer injustiça. Na ampliação da obra, buscavam

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