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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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sossego até que os raios de luz que lhes haviam iluminado a mente resplandecessem

sobre outros. Multidões de incrédulos familiarizavam-se com a razão da esperança

cristã. Faziam-se calorosos e inspirados apelos pessoais aos pecadores e errantes, aos

desprezados e aos que, embora professassem conhecer a verdade, eram mais amantes

dos prazeres do que de Deus.

Depois de algum tempo, porém, o zelo dos crentes, seu amor a Deus e de uns para

com os outros, começou a minguar. A frieza penetrou na igreja. Surgiram divergências,

e os olhos de muitos deixaram de contemplar a Jesus, como Autor e Consumador da fé.

As multidões que poderiam ter sido convencidas e convertidas pela prática fiel da

verdade foram deixadas sem advertência. Foi então que a Fiel Testemunha dirigiu Sua

mensagem à igreja de Éfeso. Seu desinteresse pela salvação dos semelhantes

demonstrava que havia perdido o primeiro amor; porque ninguém pode amar a Deus de

todo o coração, espírito e alma, e com todas as forças, sem amar as pessoas por quem

Cristo morreu. Deus os convidou a arrependerem-se e tornarem às primeiras obras, para

não lhes ser tirado do seu lugar o seu castiçal.

Não estamos vendo repetida na igreja desta geração a experiência da igreja de

Éfeso? Como está a igreja usando hoje o conhecimento da verdade recebida de Deus?

Quando os seus membros viram pela primeira vez a indizível misericórdia divina para

com a humanidade caída, não puderam se calar. Estavam cheios de ânimo e do desejo

de cooperar com Deus em transmitir a outros as bênçãos que eles mesmos haviam

recebido. Dando, também recebiam continuamente. Cresciam na graça e no

conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Qual a condição de hoje?

Irmãos e irmãs, os que presumem que já conhecem a verdade há muito tempo,

pergunto individualmente: Está a sua prática em conformidade com a luz, os privilégios

e oportunidades concedidos pelo Céu? Essa é uma pergunta importante. O Sol da Justiça

nasceu para a igreja, e a sua obrigação é resplandecer. Cada pessoa tem o privilégio de

progredir. Os que estão unidos a Cristo crescerão na graça e no conhecimento do Filho

de Deus, até alcançar a estatura completa de homens e mulheres. Se todos quantos

professam crer na verdade tivessem aproveitado bem as suas aptidões e oportunidades

de aprender e praticar, teriam se tornado fortes em Cristo. Não importa a sua ocupação -

- lavradores, mecânicos, professores ou pastores -- se tivessem se consagrado

inteiramente a Deus, poderiam ter se tornado obreiros eficientes do Mestre celestial.

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