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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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deve ministrar a palavra da vida. Esforcemo-nos fervorosamente para alcançar uma

bênção particular.

Deus abençoará todos quantos dessa maneira se prepararem para o Seu culto, e

eles compreenderão o que significa ter o penhor do Espírito, porque pela fé aceitaram a

Cristo.

A casa de culto poderá ser muito humilde, mas não será por isso menos

reconhecida por Deus. Para os que O adoram em espírito, em verdade e na beleza da

santidade, será como a porta do Céu. O número de crentes talvez seja relativamente

pequeno, mas será muito precioso aos olhos de Deus. Com o cinzel da verdade, foram

cortados da pedreira do mundo, e levados para a oficina de Deus, para aí serem

burilados e polidos. Mas embora em estado tosco, Ele os considera preciosos. O

machado, o martelo e o cinzel da provação são manejados por um Ser perito. E são

usados, não para destruir, mas para conseguir a perfeição de cada um. Como pedras

preciosas, polidas a fim de servirem num palácio, Deus pretende colocar-nos em Seu

templo celestial.

As determinações e concessões de Deus em nosso favor são ilimitadas. O trono

da graça exerce os maiores atrativos, pois está ocupado por Aquele que consente em ser

por nós chamado Pai. Mas Deus não considerou completo o princípio da salvação,

enquanto era representado somente pelo Seu amor. Por isso determinou colocar junto ao

Seu altar um Mediador que personificasse nossa natureza. Como nosso Intercessor, Seu

ministério consiste em apresentar-nos perante Deus como filhos e filhas. Cristo

intercede em favor dos que O recebem e, por virtude de Seus próprios méritos, lhes

concede constituírem-se membros da família real, filhos do Rei celestial. E o Pai

demonstra para com Cristo, que pagou com sangue o preço de nossa libertação, o Seu

infinito amor, aceitando como Seus os amigos dEle. Está satisfeito com a expiação que

Cristo efetuou, e é glorificado na vida, morte e mediação de Seu Filho.

Achegando-se ao trono da graça, o filho de Deus se constitui cliente do grande

Advogado. À primeira manifestação de arrependimento e desejo de perdão, Cristo

defende a causa desse filho como se fosse Sua, intercedendo perante o Pai como se o

fizesse por Si próprio.

Enquanto Cristo intercede por nós, o Pai nos oferece os tesouros de Sua graça

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