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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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Capítulo 43

Demonstrando Hospitalidade

A Bíblia põe muita ênfase na prática da hospitalidade. Não somente a recomenda

como um dever, mas apresenta muitos belos quadros do exercício dessa graça e das

bênçãos que ela produz. Entre eles, destaca-se o exemplo de Abraão.

Vemos o patriarca, nos registros do Gênesis, logo após o meio-dia, descansando à

porta de sua tenda, à sombra dos carvalhais de Manre. Passam perto três viajantes. Não

fazem solicitação de hospitalidade, de nenhum favor; mas Abraão não lhes permite

continuar o caminho sem se refrigerarem. É um homem idoso, revestido de dignidade e

riqueza, pessoa altamente honrada e habituada a mandar. Todavia, ao ver esses

estranhos, "correu da porta da tenda ao seu encontro, e inclinou-se à terra". Dirigindo-se

ao principal, disse: "Meu Senhor, se agora tenho achado graça nos Teus olhos, rogo-Te

que não passes de Teu servo." Gênesis 18:2, 3. Trouxe com as próprias mãos água para

que eles lavassem os pés. Ele próprio escolheu-lhes o alimento; enquanto descansavam

à sombra fresca, Sara, sua esposa, preparou-se para hospedá-los, e Abraão ficou

respeitosamente ao lado deles enquanto lhe recebiam a hospitalidade. Mostrou-lhes essa

bondade como a simples viajantes, estrangeiros em trânsito, os quais talvez nunca mais

cruzassem o seu caminho. Finda a hospitaleira refeição, porém, os hóspedes se

revelaram. Ele servira, não apenas a anjos celestiais, mas ao glorioso Comandante deles,

a seu Criador, Redentor e Rei. Foram expostos a Abraão os conselhos do Céu, e ele foi

chamado "o amigo de Deus".

Ló, sobrinho de Abraão, embora tivesse estabelecido seu lar em Sodoma, estava

possuído do espírito de bondade e hospitalidade do patriarca. Vendo ao cair da noite

dois estrangeiros à porta da cidade, e conhecendo os perigos que certamente os

assaltariam naquele ímpio lugar, Ló insistiu com eles para irem à sua casa. Não pensou

absolutamente no perigo que poderia resultar para ele mesmo e sua família. Fazia parte

da obra de sua vida proteger os que corriam risco e cuidar dos que não tinham lar. E o

ato bondosamente praticado para com dois desconhecidos viajantes introduziu anjos em

seu lar. Aqueles a quem ele procurou proteger o protegeram também. Ao cair da noite,

ele os levara à sua porta a fim de colocá-los em segurança. Ao alvorecer, eles o levaram,

e a sua família, para fora da porta da cidade condenada, a fim de os pôr a salvo.

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