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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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Lares de órfãos

Quando se fizer tudo quanto pode ser feito a fim de providenciar para os órfãos

em nossos próprios lares, haverá ainda no mundo muitos necessitados de cuidado.

Talvez sejam rotos, incultos, aparentemente de todo sem atrativos; foram, no entanto,

comprados por preço, e são tão preciosos aos olhos de Deus como nossos próprios

pequenos. São propriedade de Deus, pela qual os cristãos são responsáveis. Sua alma,

diz Deus, "da tua mão o requererei". Ezequiel 3:20.

O cuidar desses necessitados é uma boa obra; todavia nesta época do mundo o

Senhor não nos dá, como um povo, orientações no sentido de estabelecer grandes e

dispendiosas instituições para esse fim. Caso, entretanto, haja entre nós pessoas que se

sintam chamadas por Deus a estabelecer instituições para cuidado de crianças órfãs,

sigam suas convicções de dever. Cuidando, porém, dos pobres do mundo, devem apelar

para o mundo quanto à sua manutenção. Não devem tirar do povo a quem Deus deu a

realizar a mais importante obra que já foi confiada a homens -- a obra de levar a todas as

nações, tribos e línguas e povos a última mensagem de misericórdia. O tesouro do

Senhor deve ter um excesso para manter a obra do evangelho nas "regiões de alémmar".

Que aqueles que sentirem a preocupação de fundar instituições assim, utilizem

sábios solicitadores para apresentar-lhes as necessidades e arrecadar fundos. Desperte-se

o povo do mundo, e que as igrejas denominacionais sejam recoltadas por homens

empenhados em fazer alguma coisa em benefício dos pobres e dos órfãos. Há, em todas

as igrejas, pessoas que temem a Deus. Apele-se para essas pessoas, pois a elas o Senhor

deu essa obra.

As instituições estabelecidas por nosso povo a fim de cuidar dos órfãos, dos

enfermos e idosos entre nós, devem ser mantidas. Não se permita que elas definhem e

tragam descrédito à causa de Deus. O ajudar a manter essas instituições não deve ser

considerado unicamente como um dever, mas como precioso privilégio. Em vez de

presentear-nos desnecessariamente uns aos outros, demos nossas dádivas aos pobres e

desamparados. Quando o Senhor vê que estamos fazendo tudo ao nosso alcance em

benefício desses necessitados, tocará o coração de outros a fim de ajudarem nessa boa

obra.

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