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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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subsistência tem direito a depender de outros.

O provérbio: "O mundo me deve a subsistência", encerra a essência da falsidade,

da fraude e do roubo. O mundo não deve a subsistência a nenhum homem capaz de

trabalhar e ganhar sua manutenção. Mas se nos chega à porta alguém pedindo pão, não

o devemos mandar embora com fome. Sua pobreza pode ser resultado de infortúnios.

Cumpre-nos ajudar aqueles que, tendo uma grande família a sustentar, têm de

lutar constantemente com a debilidade e a pobreza. Muita mãe viúva, carregada de

filhos órfãos, trabalha muito além de suas forças a fim de manter consigo seus

pequeninos, e prover-lhes alimento e roupa. Muitas dessas mães têm morrido de excesso

de trabalho. Toda viúva necessita do conforto de palavras esperançosas, de animação, e

muitas, muitas há que devem receber considerável ajuda.

Homens e mulheres de Deus, pessoas de discernimento e sabedoria, devem ser

designados para cuidar dos pobres e necessitados, dando o primeiro lugar aos

domésticos da fé. Essas pessoas deveriam se reportar à igreja e aconselharem-se quanto

ao que deve ser feito.

Em vez de animar os pobres a pensarem que podem receber sua comida e bebida

de graça, ou quase de graça, precisamos colocá-los em situação de se ajudarem a si

mesmos. Devemos esforçar-nos por prover-lhes trabalho e, se necessário, ensiná-los a

trabalhar. Ensine-se os membros de famílias pobres a cozinhar, a fazer e remendar suas

roupas, e cuidar devidamente do lar. Ensine-se aos rapazes e meninas algum ofício ou

ocupação útil. Precisamos educar os pobres a dependerem de si mesmos. Isso será um

real auxílio, pois não somente os faz capazes de se manterem por si, como os habilitará

a ajudarem aos outros.

É desígnio de Deus que o rico e o pobre estejam intimamente ligados pelos laços

da simpatia e da assistência. Manda-nos que nos interessemos em todo caso de

sofrimento e necessidade que nos venha ao conhecimento.

Não julguemos abaixo de nossa dignidade o servir à humanidade sofredora. Não

olhemos com indiferença e desprezo os que arruinaram o templo da alma. Tais pessoas

são objeto da compaixão divina. Aquele que criou a todos, de todos também cuida.

Mesmo os que caíram mais baixo, não se acham além do alcance de Seu amor e

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