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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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nem a mente devem ser gastas em visitar os pobres, os doentes e os aflitos, ou em ajudar

alguém que se ache em necessidade.

Ao tentar ajudar o pobre, o desprezado e abandonado não é correto trabalhar por

eles como se fosse do alto de um pedestal de dignidade e superioridade, pois dessa

maneira nada se conseguirá. É preciso estar verdadeiramente convertido, tendo

aprendido dAquele que é manso e humilde de coração. Cumpre-nos ter sempre o Senhor

diante de nós. Como servos de Cristo, devemos dizer sempre, para que nunca o

esqueçamos: "Fui comprado por preço."

Deus pede não somente nossa beneficência, mas um semblante satisfeito,

palavras de esperança e um aperto de mão. Ao visitar os aflitos do Senhor,

encontraremos alguns a quem a esperança já abandonou; levemos a eles de volta os seus

raios. Outros há que carecem do pão da vida; leiamos para eles a Palavra de Deus. Há

em outros uma enfermidade que bálsamo algum terrestre pode amenizar, nenhum

médico pode curar; oremos por esses e os levemos a Jesus.

Em ocasiões especiais, alguns cedem ao sentimentalismo, o qual leva a

movimentos impulsivos. Talvez eles pensem estar prestando grande serviço a Cristo,

mas não é assim. Seu zelo logo diminui, e então é negligenciado o servir a Cristo. Não

são serviços intermitentes que o Senhor aceita; não é por acessos emocionais de

atividade que podemos fazer bem a nosso próximo. Os esforços esporádicos para fazer o

bem resultam muitas vezes mais dano que benefício.

Cumpre considerar cuidadosamente e com oração os métodos de ajudar os

necessitados. Precisamos buscar em Deus sabedoria, pois Ele sabe mais que os

limitados mortais como cuidar das criaturas que fez. Alguns há que dão

indiscriminadamente a todos quantos lhes solicitam o auxílio. Nisso eles erram. Ao

procurar ajudar o necessitado, devemos cuidar em conceder-lhes a justa espécie de

auxílio. Pessoas há que, uma vez ajudadas, continuarão a tornar-se especiais objetos de

necessidade. Dependerão enquanto virem alguma coisa de que depender. Dando a essas

pessoas tempo e atenção, estimularemos a preguiça, a incapacidade, o desperdício e a

intemperança.

Ao darmos aos pobres, convém considerarmos: "Estou eu estimulando o

desperdício? Estou eu os ajudando, ou os prejudicando?" Ninguém que possa ganhar a

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