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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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e os maus exemplos que vêem em torno de si. O nome de Deus só ouvem proferir de

maneira profana. Palavras impuras, o cheiro das bebidas e do fumo, a degradação moral

de toda espécie, eis o que se lhes depara aos olhos e perverte os sentidos. E dessas

infelizes habitações partem lamentáveis clamores por pão e roupa, clamores saídos de

lábios que nada sabem acerca da oração.

Há uma obra a ser feita por nossas igrejas, da qual muitos mal fazem uma idéia,

obra até aqui nem tocada, por assim dizer. "Tive fome", diz Cristo, "e destes-Me de

comer; tive sede, e destes-Me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-Me; estava nu, e

vestistes-Me; adoeci, e visitastes-Me; estive na prisão, e fostes ver-Me." Mateus 25:35,

36. Pensam alguns que, se dão dinheiro para essa obra, isso é tudo quanto deles se

requer; mas isso é um erro. A dádiva do dinheiro não pode tomar o lugar do serviço

pessoal. É direito dar de nossos meios, e muitos mais deveria ser feito; porém, é exigido

deles o serviço pessoal segundo suas oportunidades e suas forças.

A obra de recolher o necessitado, o oprimido, o aflito, o que sofreu perdas, é

justamente a obra que toda igreja que crê na verdade para este tempo devia de há muito

estar realizando. Cumpre-nos mostrar a terna simpatia do samaritano em acudir às

necessidade físicas, alimentar o faminto, trazer para casa os pobres desterrados,

buscando de Deus todo dia a graça e a força que nos habilitem a chegar às profundezas

da miséria humana, e ajudar aqueles que absolutamente não se podem ajudar a si

mesmos. Isso fazendo, temos favorável ensejo de apresentar a Cristo, o Crucificado.

Todo membro de igreja deve considerar seu especial dever o trabalhar pela

vizinhança. É preciso imaginar a melhor maneira de auxiliar os que não têm interesse

nas coisas religiosas. Ao visitar amigos e vizinhos, deve-se manifestar interesse em seu

bem-estar temporal e espiritual. Apresentar a Cristo como o Salvador que perdoa o

pecado. Convidar os vizinhos para virem a sua casa, e ler com eles a preciosa Bíblia e

os livros que lhes explicam as verdades. Isso, aliado a hinos singelos e fervorosas

orações, vai lhes tocar o coração. Que os membros da igreja sejam preparados para

assim fazer. Isso é tão essencial como salvar as pessoas em trevas nos campos

estrangeiros. Enquanto uns sentem a preocupação pelos que estão distantes, tomem os

muitos que se acham na pátria sobre si o encargo de cuidar das preciosas almas que os

rodeiam e trabalhem diligentemente por sua salvação.

As horas tão freqüentemente passadas em diversões que não refrigeram o corpo

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