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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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estrangeiro devia ser bem recebido. Por ocasião da colheita, deviam deixar no campo

uma porção para o estrangeiro e o pobre. Assim deviam os estrangeiros partilhar

também das bênçãos espirituais de Deus. O Senhor Deus de Israel ordenou que fossem

recebidos, caso preferissem o convívio dos que conheciam e reconheciam a Deus. Dessa

forma aprenderiam a lei de Jeová, e O glorificariam por sua obediência.

Assim, hoje, Deus deseja que Seus filhos, tanto nas coisas espirituais como nas

temporais, comuniquem bênçãos ao mundo. Para todo discípulo de Cristo em todos os

séculos, foram proferidas as preciosas palavras do Salvador: Dele correrão "rios de água

viva".

Mas em vez de distribuir os dons de Deus, muitos dos que professam ser cristãos

acham-se fechados em seus próprios, estreitos interesses, e retêm de forma egoísta de

seus semelhantes as bênçãos de Deus.

Enquanto, em Sua providência, Deus tem carregado a Terra com Sua

generosidade, e enchido seus tesouros com os confortos da vida, a falta e a miséria

encontram-se por toda parte. A liberal Providência tem colocado nas mãos de Seus

agentes humanos o necessário para suprir abundantemente as necessidades de todos,

mas os mordomos de Deus são infiéis. Gasta-se no professo mundo cristão, em

extravagância e ostentação, o suficiente para suprir as faltas a todos os famintos e vestir

a todos os nus. Muitos que usam o nome de Cristo estão empregando Seu dinheiro em

prazeres egoístas para satisfação do apetite, em bebida forte e dispendiosos artigos

finos, casas, mobílias e roupas de custo extravagante, ao passo que aos pobres seres

humanos em sofrimento dificilmente concedem um olhar de piedade ou uma palavra de

simpatia.

Que miséria existe no próprio centro de nossos chamados países cristãos! Pense

nas condições dos pobres de nossas grandes cidades. Há, nessas cidades, multidões de

seres humanos que não recebem tanto cuidado e consideração quanto se dispensa aos

animais. Há milhares de crianças miseráveis, desprotegidas e subnutridas, tendo

estampados no rosto o vício e a depravação. Arrebanham-se famílias em promiscuidade

em míseros casebres, muitos deles escuros celeiros cheios de umidade e de imundícia.

As crianças nascem nesses terríveis lugares. A infância e a juventude nada vêem de

atrativo, nada de beleza natural das coisas criadas por Deus para deleite dos sentidos. As

crianças são deixadas a crescer e formar o caráter segundo os baixos preceitos, a miséria

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