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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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Capítulo 33

Nosso Dever Para Com o Mundo

"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito." Ele "enviou

o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse

salvo por Ele." João 3:16, 17. O amor de Deus abrange toda a humanidade. Ao dar a

comissão aos discípulos, Cristo disse: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda

a criatura." Marcos 16:15.

Cristo pretendia que se fizesse em favor das pessoas uma obra mais vasta do que

a que temos visto até agora. Não pretendia que tão grande número preferisse ficar sob a

bandeira de Satanás, e fossem alistados como rebeldes contra o governo de Deus. Não

era desígnio do Redentor do mundo que a herança comprada por Ele vivesse e morresse

em seus pecados. Por que, então, são tão poucos alcançados e salvos? É porque tantos

dos que professam ser cristãos estão trabalhando no mesmo sentido do grande apóstata.

Milhares que não conhecem a Deus, poderiam estar hoje se regozijando em Seu amor,

caso os que professam servi-Lo trabalhassem como Cristo o fez.

As bênçãos da salvação, as temporais bem como as espirituais, são para toda a

humanidade. Muitos há que se queixam de Deus porque o mundo está tão cheio de

necessidades e sofrimentos; Deus, porém, jamais pretendeu que essa miséria existisse.

Ele nunca pretendeu que um homem tivesse abundância das regalias da vida, ao passo

que os filhos de outros chorassem por pão. O Senhor é um Deus de beneficência:

Tomou amplas providências para as necessidades de todos, e mediante Seus

representantes, aos quais confiou os Seus bens, quer que as necessidades de todas as

Suas criaturas sejam supridas.

Leiam os crentes na Palavra de Deus as instruções dadas em Levítico e

Deuteronômio. Ali aprenderão eles a espécie de educação que era ministrada às famílias

de Israel. Ao passo que o povo escolhido de Deus devia ser distinto, santo, separado das

nações que O não conheciam, cumpria-lhes tratar bondosamente o estrangeiro. Este não

devia ser desprezado por não pertencer a Israel. Os israelitas deviam amar o estrangeiro,

porque Cristo morreu para salvá-lo da mesma maneira que para dar a salvação a Israel.

Em suas festas de ações de graças, quando contavam as misericórdias do Senhor, o

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