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Testemunhos para a Igreja, 6 - Ellen G. White

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O egoísmo, introduzido em qualquer grau na obra ministerial ou médica, constitui

infração da lei de Deus. Quando os homens se gloriam em sua capacidade, fazendo com

que o louvor humano se dirija a finitos seres criados, isso desonra a Deus, e Ele

removerá aquilo que os faz gloriarem-se. Os médicos associados a nossos hospitais e à

obra médico missionária foram pela providência de Deus vinculados a este povo, que

recebeu dEle a incumbência de ser uma luz ao mundo. A obra desses médicos é

devolver tudo aquilo que Deus lhes deu -- não como uma influência entre muitas, mas

como a influência que, através de Deus, tornará efetiva a verdade para o tempo presente.

Deus nos outorgou uma obra especial, obra que nenhum outro povo pode realizar.

Prometeu-nos o auxílio de Seu Santo Espírito. A corrente celestial flui para a Terra

tendo em vista empreender a própria obra que nos foi indicada. Que esta corrente

celestial não seja posta de lado em virtude de nossos desvios do reto caminho que nos

foi indicado por Cristo.

Os médicos não devem supor que sejam capazes de abarcar o mundo com seus

planos e esforços. Deus não determinou que eles utilizem tanto meramente os seus

esforços. O homem que investe sua capacidade em muitas linhas de trabalho não pode

assumir a administração de uma instituição de saúde, e fazê-lo corretamente.

Se os obreiros do Senhor assumem funções que os sobrecarregam naqueles

aspectos em que deveriam comunicar luz ao mundo, Deus não recebe através de sua

atividade a glória que deveria ser atribuída a Seu santo nome. Quando Deus chama

alguém para realizar determinado trabalho em Sua causa, não deposita sobre essa pessoa

fardos que outras deveriam carregar. Essas podem ser essenciais; entretanto, de acordo

com Sua sabedoria, Deus reparte a cada um o seu trabalho. Não deseja Ele que a mente

de Seus homens de responsabilidade seja extenuada por ter de assumir muitas frentes de

trabalho. Se o obreiro não assumir a tarefa que lhe foi indicada, aquela que o Senhor

sabe estar ele mais bem preparado a desempenhar, estará ele negligenciando deveres

que, se adequadamente atendidos, resultariam na proclamação da verdade e preparariam

os homens para a grande crise diante de nós.

Deus não poderá outorgar em maior medida a capacidade, tanto física quanto

mental, àqueles que trazem para cima de seus ombros fardos que Ele não lhes indicou.

Quando os homens assumem para si tais responsabilidades, não importa quão boa possa

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