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A fortaleza orc aqui descrita é um exemplo de tal
localização, a qual pode adequar-se às necessidades de
uma tribo por anos, ou talvez décadas. Ela possui
diversas câmaras subterrâneas, convenientemente
conguradas para prover à cada grupo de adoradores
um local apropriado, e cujo acesso à superfície se dá
através de uma única passagem bem guardada.
CENTRO DE BATALHA
Os guerreiros que veneram Gruumsh e Ilneval ocupam
a área principal do complexo, uma caverna grande que
possui a fogueira de batalha ao centro e um altar de
Ilneval ao longo de seu perímetro. O ponto em foco do
altar é uma espada coberta em sangue pendurada na
parede.
Esta área também possui uma pilha de fêmures
quebrados, que simbolizam um altar à Bahgtru. Os
adoradores de Bahgtru são, em sua maioria, jovens
guerreiros orcs impetuosos, ávidos a provar sua força e
bravura aos anciões da tribo. Mesmo com espaço
disponível na fortaleza, estes geralmente vivem fora
entrada, em acampamentos simples e forticações
rudimentares, protegendo assim seus anciões, uma vez
que guardam o ponto mais vulnerável da fortaleza.
Em um dos lados da câmara, longe de onde os
guerreiros estão aquartelados, está o poço de combate,
uma área profunda e cercada onde os orcs acertam
suas diferenças ou medem suas forças.
TENDA DO CAPITÃO
Adjacente à câmara principal está a sala onde o
comandante reside, reúne-se com o conselho e distribui
as bênçãos de Gruumsh. Os melhores espólios e troféus
de triunfo são guardados nesta sala e considerados
propriedade do comandante. Uma fogueira, não tão
grande como a fogueira de batalha, queima em seu
centro.
Próximo da área de descanço do líder existe um altar
para Gruumsh que consiste em uma efígie em pedra
rústica d'Aquele que Vigia, cercada de oferendas
sangrentas.
CAVERNA DOS SEGUIDORES DE LUTHIC
Orcs que veneram Luthic são delegados a uma caverna
fora da câmara principal, onde protegem os jovens e
supervisionam os estoques de alimento. Estes orcs
controlam os prisioneiros feitos durante as incursões,
usando-os como mão de obra escrava para escavar
novos espaços para habitação e realizar outras tarefas
menores.
A maioria dos éis de Luthic permanecem nesta
área, próximos às câmaras de parto onde os jovens orcs
são mantidos até que estejam velhos o suciente para
contribuírem com a tribo. Quando não estão
trabalhando, os escravos são acomodados em uma
pequena câmara adjacente e são vigiados por um grupo
de ursos das cavernas que os adoradores de Luthic
mantém como animais de estimação.
Muitas das sacerdotisas de Luthic possuem seus
aposentos em uma caverna próxima, que abriga o altar
de Luthic da tribo. Ela é representada por uma estátua
rústica de pedra com garras cobertas por carvão e corpo
com manchas em vermelho ocre.
CAVERNA DOS SEGUIDORES DE YURTRUS
Seguidores de Yurtrus residem na fortaleza onde as
profundezas do sistema de cavernas começa. Eles são
os guardiões dos mortos, e a entrada para o seu reino é
adornada com pilhas de ossos e crânios. Um altar para
Yurtrus, feito de pedra com uma mão pintada de cinzas
e sebo, ca em uma câmara apertada, fora da área
principal, a qual é forrada de ossos e crânios.
CAVERNA DOS SEGUIDORES DE SHARGAAS
Seguidores de Shargass residem nas partes mais
remotas da fortaleza, encontram-se imersos na
escuridão e são temidos pelo restante da tribo. O altar
de Shargaas da tribo é uma rocha manchada de sangue.
A fortaleza descrita no mapa apresenta um certo
número de passagens pequenas que levam para fora
das profundezas do covil e eventualmente servem de
caminho para a superfície. Os mesmos do culto de
Shargaas da tribo, os quais se auto denominam Presas
Rubras de Shargaas, tiram vantagem destes túneis
secretos para pilhar no mundo da superfície e trazer
prisioneiros.
Os membros da Presa Rubra usam morcegos
carnívoros gigantes como montaria, o que os permite
uma aproximação silenciosa em qualquer localização.
Aqueles que pensam que podem esconder-se sob a
escuridão ou escapar invisíveis são alvos fáceis para os
morcegos dos Presa Rubra, os quais localizam suas
presas através de cliques e guinchados de alta
frequência e então mergulham e atacam suas presas
com garras aadas
Os Presa Vermelha retornam de suas pilhagens,
montados em seus morcegos, da mesma forma que
saíram – através de fendas ligadas à superfície distantes
de seus covis. Um túnel leva por camadas de pedras
úmidas e minerais cristalizados antes de nalmente
chegar aos domínios subterrâneos. Reféns são usados
como comida para os morcegos gigantes que se
empoleiram nos celeiros ou são mantidos como escravos
ou usados como moeda de troca.
TESOURO
Orcs são pilhadores contumazes. Quando atacam e
prevalecem, reivindicam como saque qualquer objeto de
valor que possam carregar – e a denição de “valor” dos
orcs pode ser bem exível.
O orc mais forte, ou o mais dominador, sempre
reivindicará os melhores espólios de um saque bem
sucedido, e uma vez que a hierarquia do grupo quase
sempre encontra-se bem estabelecida, dicilmente
ocorrem disputas sobre quem pega o que. Quando uma
carroça de guerra encontra-se disponível, esta é
utilizada para transportar itens grandes ou
especialmente valiosos.
Cada guerreiro orc carrega seus espólios de pilhagem
em um saco. Estes são considerados troféus de vitória,
dos quais os orcs vangloriam-se quando retornam ao
covil. Um saco de espólios pode conter algo de claro
valor e utilidade, algo que é comestível (ou costumava
ser), ou algo que foi adquirido sob grandes riscos. Em
qualquer dos casos, uma vez que o momento de
exibicionismo cessa, o espólio é comido, utilizado ou
descartado.
A tabela de troféus dos orcs provê uma seleção de
itens que podem ser encontrados nos sacos de espólios
T O
d10
1
2
3
4
5
Trófeu
1d12 orelhas de elfo
1d4 barbas de anão
1d6 cabeças humanas
Crânios e ossos
Pata de um urso
das cavernas
d10
6
7
8
9
10
Trófeu
1d20 dedos arrancados
1d8 órbitas oculares
A pele esfolada de um elfo
As peles de um lobo atroz
Uma bugiganga aleatória*
*Role na tabela de bugigangas no capítulo 5 do Livro
do Jogador
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CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS