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D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

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INIMIGOS ESPECIAIS

Quando orcs atacam um assentamento humano ou de

halngs, eles irão matar qualquer um que represente

ameaça, mas eles estão mais interessados na pilhagem

e na comida do que em massacre gratuito. Velhos,

crianças e qualquer um que pareça fraco ou manso o

suciente pode escapar da morte. Se deixarem a

população mais ou menos intacta, os orcs poderão

voltar para sucessivas pilhagens à esta comunidade.

Quando enfrentam elfos, no entanto, tudo muda. A

inimizade entre as duas raças vem do âmago de seus

seres, e nenhum orc irá deixar um elfo com vida. Orcs

entram em um estado de frenesi de combate contra

elfos, de modo a esquecerem de qualquer espólio valioso

a ser trazido para suas tribos – os únicos troféus que

importam são as cabeças de seus inimigos.

Orcs tratam os anões de forma diferente do que

outros inimigos, pois eles cobiçam as moradas que os

anões projetam para si. Se uma tribo obtém êxito ao

fazer com que o combate adentre as fortalezas anãs, os

orcs irão massacrar qualquer anão que se oponha a

eles, mas trata-se apenas de tomar as construções para

si – eles se contentarão igualmente se os anões apenas

baterem em retirada.

FORÇA RESPEITA FORÇA

Orcs apreciam proezas físicas e habilidade de combate

formidáveis de qualquer espécie. Assim sendo, outras

criaturas podem ser aceitas em suas leiras de batalha

de tempos em tempos. Orcs são conhecidos por se

associarem com Homens-Javali e Ettins, ambas

criaturas capazes de aumentar signicativamente a

ecácia assassina de uma tribo.

Um grupo de orcs pode ser dominado por uma

criatura maligna de imenso poder, e eles aceitam este

estado de subserviência, seja pelo fato de serem

obrigados ou por terem alguma medida de segurança

enquanto se lançam em seus atos de selvageria.

Dragões Verdes, por exemplo, podem usar orcs como

sentinelas ou tropas de choque. Por vezes os orcs são

atraídos a servirem gigantes de gelo ou fogo, os quais os

“recompensam” pela sua lealdade tornando-os seus

escravos.

Se uma tribo é derrotada e retirada de seu covil, os

sobreviventes podem se associar com criaturas mais

fortes mas menos intelectualmente capazes, como ogros

ou gigantes das colinas. Também não é incomum que

um algum humano maligno excepcionalmente forte e

carismático possa liderar orcs párias que não possuem

mais uma tribo.

QUANDO AS TRIBOS SE ALIAM.

Uma tribo orc tipicamente não possui mais do que

algumas poucas centenas de membros, pois um grupo

maior exigiria uma quantidade proibitiva de recursos

para manter-se forte. Via de regra, uma tribo é

violentamente hostil para com as outras que vem a

conhecer, vendo os orcs primariamente como rivais,

mas também como competidores em potencial por

comida e vítimas.

Em algumas ocasiões, no entanto, as tribos que

possuem uma preocupação em comum costumam

juntar-se. O resultado é uma horda de orcs – uma maré

de assassinos desenfreados que varre os campos de

batalha deixando traços de destruição em seu caminho.

Tais eventos são raros ao extremo, mas suas

consequências podem derrubar nações inteiras que não

sejam capazes de se levantar contra estas turbas.

CULTURAS E CRENÇAS DOS ORCS

Orcs vivem em constante temor para com seus deuses,

e seu comportamento está enraizado nesta mentalidade.

Eles acreditam que podem ver a inuência dos deuses

em qualquer parte do mundo que os cerca, e aos

sacerdotes de uma tribo é conada a responsabilidade

de identicar estes sinais e presságios – bons ou maus –

e decidir como a tribo deve reagir a eles.

Como uma raça, orcs não possuem traços sociais

notáveis, mas existem algumas comunalidades na

rudimentar escrita dos orcs que todos eles aplicam na

maneira com que usam pigmentos para decorar a si

mesmos e a seus covis.

SINAIS E SUPERSTIÇÕES

Orcs acreditam que qualquer descoberta ou evento

aparentemente não-importante – como uma marca de

garra de urso em uma árvore, bandos de corvos ou uma

rajada súbita de vento – podem ser um comunicado

divino. Se a tribo já se deparou com um sinal de

presságio similar, os sacerdotes entendem como

interpretá-lo, mas se um sinal divino não possui uma

explicação clara, os sacerdotes devem meditar por

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CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS

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