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Bruxas fazem barganhas de forma diferente de como
os demônios operam.
Um diabo pode se aproximar de um mortal para
fazer um acordo porque quer que o indivíduo se torne
mal, de modo que quando a vítima morre sua alma vai
para os Nove Infernos. Bruxas estão geralmente
dispostas a esperar e conduzir seus próprios negócios,
permitindo que os mortais venham até elas quando
percebem que a necessidade é grande o suciente. Ao
invés de estar interessada na alma de um mortal, uma
Bruxa quer o pouco que um mortal juntou durante sua
vida como compensação pelo cumprimento do m do
negócio. Diabos trocam a alma como a mercadoria;
Bruxas fazem permutas porque elas gostam de fazer
pessoas miseráveis. As Bruxas da Noite, sendo seres
feéricos transformados em corruptores, usam de ambos
os métodos - corrompendo os sonhos de um mortal até
que a criatura cometa sucientes atos malignos para
que ela possa vir reivindicar sua alma.
Por mais que ela goste de oferecer e fazer cumprir
seus negócios, uma Bruxa raramente sai à procura de
pessoas para fazer barganha, porque ela sabe que
alguém coloca ela em uma posição de poder. O visitante
provavelmente terá de se aproximar da Bruxa em
segredo por medo de tumulto na cidade, e
provavelmente está ansioso para voltar para sua casa
antes de sentirem sua falta, o que aumenta a pressão
do tempo e sob esta balança ela é mais favorável à
Bruxa. Todos esses fatores contribuem para que a
Bruxa possa ter barganha e termos, apresentando uma
oferta que parece razoável, e talvez pareça ter uma
lacuna tentadora ou duas que o mortal poderia
explorar.
Bruxas compreendem desejos e vícios mortais, e
sabem como manipular as pessoas agarrando-os a
essas qualidades. A barganha de uma Bruxa pode trazer
sucesso e prosperidade por um tempo, mas
eventualmente têm uma desvantagem ou efeito colateral
que faz o mortal ressentir-se do acordo e procurar um
jeito de sair dele. A cônjuge namoradeira, agora feliz por
estar caseira, pode se tornar uma grande preguiçosa, o
pai do prefeito pode tornar-se violento depois de
recuperar os sentidos, e a criança do comerciante pode
se acamar novamente se não for tratada em poucos
meses.
Mesmo quando uma barganha se torna azeda para
um mortal e outras pessoas na cidade ouvem sobre ou
vêem o infortúnio da pessoa, a Bruxa acabará por atrair
novos clientes. Outras pessoas virão a acreditar que
podem ser mais espertas que a Bruxa, ou que sua
necessidade é simples e não pode ser tão pervertida, ou
que as primeiras vítimas caram muito gananciosas
quando eles estavam propondo um acordo. Mesmo que
apenas uma ou duas pessoas façam negócios com uma
Bruxa todos os anos, ao longo do tempo muitos infelizes
podem estar sob seu domínio - e ela se lembra dos
termos exatos de cada uma dessas barganhas.
FAZENDO UM ACORDO SEM DESEJOS
Embora se possa argumentar que não existe uma boa
hora para se fazer uma barganha com uma Bruxa, os
mortais são mais propensos a se dar melhor se eles
oferecerem algo a uma Bruxa que ela necessita ou
deseja. Nesse caso, a Bruxa pode até propor a oferta.
Uma Bruxa que enfrenta uma séria ameaça de
inimigos não hesita em usar promessas ou subornos
para desarmar a situação. Por exemplo, a maioria dos
tesouros no covil de uma Bruxa são inúteis sem o seu
conhecimento de como identicar e lidar com eles, para
que ela possa fornecer tais informações em troca de sua
vida. Se um item mais tarde produz efeitos negativos a
quem o usar, ou que se mostra amaldiçoado de alguma
maneira, é apenas mais uma lição de porque nunca se
deve ameaçar ou conar em uma Bruxa.
CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS
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