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D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

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Bruxas fazem barganhas de forma diferente de como

os demônios operam.

Um diabo pode se aproximar de um mortal para

fazer um acordo porque quer que o indivíduo se torne

mal, de modo que quando a vítima morre sua alma vai

para os Nove Infernos. Bruxas estão geralmente

dispostas a esperar e conduzir seus próprios negócios,

permitindo que os mortais venham até elas quando

percebem que a necessidade é grande o suciente. Ao

invés de estar interessada na alma de um mortal, uma

Bruxa quer o pouco que um mortal juntou durante sua

vida como compensação pelo cumprimento do m do

negócio. Diabos trocam a alma como a mercadoria;

Bruxas fazem permutas porque elas gostam de fazer

pessoas miseráveis. As Bruxas da Noite, sendo seres

feéricos transformados em corruptores, usam de ambos

os métodos - corrompendo os sonhos de um mortal até

que a criatura cometa sucientes atos malignos para

que ela possa vir reivindicar sua alma.

Por mais que ela goste de oferecer e fazer cumprir

seus negócios, uma Bruxa raramente sai à procura de

pessoas para fazer barganha, porque ela sabe que

alguém coloca ela em uma posição de poder. O visitante

provavelmente terá de se aproximar da Bruxa em

segredo por medo de tumulto na cidade, e

provavelmente está ansioso para voltar para sua casa

antes de sentirem sua falta, o que aumenta a pressão

do tempo e sob esta balança ela é mais favorável à

Bruxa. Todos esses fatores contribuem para que a

Bruxa possa ter barganha e termos, apresentando uma

oferta que parece razoável, e talvez pareça ter uma

lacuna tentadora ou duas que o mortal poderia

explorar.

Bruxas compreendem desejos e vícios mortais, e

sabem como manipular as pessoas agarrando-os a

essas qualidades. A barganha de uma Bruxa pode trazer

sucesso e prosperidade por um tempo, mas

eventualmente têm uma desvantagem ou efeito colateral

que faz o mortal ressentir-se do acordo e procurar um

jeito de sair dele. A cônjuge namoradeira, agora feliz por

estar caseira, pode se tornar uma grande preguiçosa, o

pai do prefeito pode tornar-se violento depois de

recuperar os sentidos, e a criança do comerciante pode

se acamar novamente se não for tratada em poucos

meses.

Mesmo quando uma barganha se torna azeda para

um mortal e outras pessoas na cidade ouvem sobre ou

vêem o infortúnio da pessoa, a Bruxa acabará por atrair

novos clientes. Outras pessoas virão a acreditar que

podem ser mais espertas que a Bruxa, ou que sua

necessidade é simples e não pode ser tão pervertida, ou

que as primeiras vítimas caram muito gananciosas

quando eles estavam propondo um acordo. Mesmo que

apenas uma ou duas pessoas façam negócios com uma

Bruxa todos os anos, ao longo do tempo muitos infelizes

podem estar sob seu domínio - e ela se lembra dos

termos exatos de cada uma dessas barganhas.

FAZENDO UM ACORDO SEM DESEJOS

Embora se possa argumentar que não existe uma boa

hora para se fazer uma barganha com uma Bruxa, os

mortais são mais propensos a se dar melhor se eles

oferecerem algo a uma Bruxa que ela necessita ou

deseja. Nesse caso, a Bruxa pode até propor a oferta.

Uma Bruxa que enfrenta uma séria ameaça de

inimigos não hesita em usar promessas ou subornos

para desarmar a situação. Por exemplo, a maioria dos

tesouros no covil de uma Bruxa são inúteis sem o seu

conhecimento de como identicar e lidar com eles, para

que ela possa fornecer tais informações em troca de sua

vida. Se um item mais tarde produz efeitos negativos a

quem o usar, ou que se mostra amaldiçoado de alguma

maneira, é apenas mais uma lição de porque nunca se

deve ameaçar ou conar em uma Bruxa.

CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS

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