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Kobolds sentem uma forte anidade, algo como
familiaridade com outros membros de suas tribos, mas
eles raramente se afeiçoam entre eles. Dois kobolds que
se conhecem por uma década, podem considerar-se
amigos ou inimigos, mas a força deste sentimento é
muito fraca, se comparada a uma emoção humana.
Desde que a maior parte de seus tempos de pé seja
gasto trabalhando, kobolds adversários raramente tem
oportunidades de trocar insultos, suas diferenças são
resolvidas não mexendo nos problemas.
Kobolds escolhem seus parceiros primeiramente por
conveniência. Sua falta de laço emocional, também
signica que eles não conhecem o conceito de
casamento ou laços familiares permanentes. Seus ovos
são colocados na área comum de depositário da tribo,
sem nenhum esforço para traçar quem é mãe de quem.
Esta pratica e a criação comunal das crias, signica que
a tribo opera como um grupo de primos.
Por conta do fato de que eles botam ovos e ovos não
necessitam de muitos cuidados, as fêmeas kobolds não
são dispensadas da guerra ou trabalho. Além disso,
kobolds podem mudar lentamente de sexo. Se a maioria
dos machos ou fêmeas da tribo são mortos, alguns
sobreviventes podem mudar ao longo de alguns meses
até a tribo estar equilibrada novamente. Desta forma, a
tribo pode rapidamente repopular com apenas alguns
sobreviventes. Por conta deste fator, kobolds não tem
papeis de gêneros denidos para jovens ou adultos. Um
líder, feiticeiro, minerador ou artesão podem ser machos
ou fêmeas.
RÁPIDO CRESCIMENTO, MORTE PRECOCE
Kobolds crescem e amadurecem muito mais rápido do
que membros de outras raças humanoides. Aos 6 anos
de idade um kobold é considerado adulto. A maioria
sucumbe a violência, acidentes ou doenças antes dos 20
anos, porém kobolds podem viver mais de 120 anos –
uma longevidade que eles atribuem a sua distante
relação com dragões. Uma fêmea pode depositar até seis
ovos por ano e cada ovo amadurece em dois ou três
meses antes de eclodir.
Kobolds não fazem cerimônias funerárias; o corpo de
um kobold morto é queimado ou eliminado de outra
forma mais conveniente (ou, numa tribo canibal,
comido). Kobolds acreditam que se eles morrem ao
serviço da tribo, Kurtulmak imediatamente os envia de
volta a vida em um ovo na incubadora. Se um
importante ou respeitável membro da tribo morre, a
incubadora é monitorada. O próximo ovo posto é
imediatamente separado do resto e cuidadosamente
protegido. Assim que ele eclode, o jovem kobold
resultante é conduzido a ocupar uma posição de
importância.
COMIDA E CANIBALISMO
Embora tenham dentes aados que sugerem serem
carnívoros, kobolds na verdade são onívoros e podem
comer quase tudo, incluindo carne, frutas, cascas de
arvore, ossos, couro e casca de ovos (a primeira refeição
de um kobold é normalmente a casca de seu próprio
ovo). Uma tribo faminta deixa nada para trás de uma
morte, comendo tudo que for comestível e usando o
resto para ferramentas e adornos.
Kobolds perdem dentes e ganham novos durante
suas vidas inteiras. Muito usam seus próprios dentes
perdidos como joias, quanto mais dentes mais velho – e
sábio – é o kobold. Alguns indivíduos inescrupulosos
utilizam dentes roubados ou coletados de outros na
tentativa de aparentarem serem mais velhos e
respeitáveis.
A maioria das tribos evitam comer o que eles
chamam de “carne falante” – criaturas inteligentes – por
tal comportamento suscitar retaliação. O medo da fome
pode fazer eles serem exíveis com tais princípios,
sendo que se suas opções forem ou morrerem de fome
ou atacarem tais criaturas, eles são práticos. Algumas
tribos, em particular as tribos em áreas pouco
povoadas, praticam canibalismo, acreditando ser tolo
desperdiçar boa carne.
Em todo caso, kobolds que comem humanoides não
começam simplesmente a consumir cadáveres e
prisioneiros logo após uma batalha; eles são mais
inclinados a cozinhar eles no fogo ou colocar eles em
panelas gigantes para fazer ensopado. Felizmente para
os prisioneiros, os preparativos quase cômicos, algumas
vezes dão tempo aos resgatadores para que localizem e
libertem os capturados antes que os kobolds coloquem
os preparativos adiante.
ÓDIO
Kobolds são muito menos fofos
quando aprendem a lançar bolas
de fogo
-Volo
Por conta do fato do deus gnomo Garl Brilho Dourado
ter feito uma armadilha para o deus kobold Kurtulmak
em um labirinto inescapável, kobolds possuem um ódio
amargo contra os gnomos. Embora eles normalmente
não procurem os gnomos para realizarem suas
violências, se hostilizados encontrarem um grupo misto
de gnomos e outros humanoides, os kobolds
instintivamente atacarão os gnomos. Kobolds em
batalha com gnomos são muito menos dispostos a fugir
por conta do ódio que controlam seu senso de auto
preservação.
A natureza cautelosa de um kobold não signica que
eles não podem car furiosos. O sangue de dragão corre
em suas veias, e como uma fúria dracônica, um kobold
pode ser pressionado ao seu limite contra a parede até
se tornar uma tempestade de presas e garras numa
tentativa desesperada de defender sua vida. De forma
semelhante, a familiriaridade com sua própria tribo
pode levar kobolds a batalhas contra outra tribo kobold
por recursos ou território. Tais conitos não são
comuns, por duas tribos sempre preferirem expandir-se
em sentidos diferentes se eles vierem a ter contato, mas
tais conitos acontecem.
Por exemplo, duas tribos vizinhas podem querer
exclusividade por um rebanho de bodes das montanhas
e podem se atacar por alguns dias. Por m o líder de
uma das duas tribos beligerantes percebe que está
perdendo por conta do atrito e se muda para outra área,
cedendo o território contestado aos seus mais bem
sucedidos vizinhos.
Como demonstrado por seu ódio por gnomos,
kobolds tem um complexo de perseguição e podem se
ofender facilmente por ações ou feitos de outras raças.
Eles não perdoam outras raças e tendem a alimentar
este ódio até eles terem a chance de terem sua revanche
contra a criatura ou raça que os maltratou.
CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS
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