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D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

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Kobolds sentem uma forte anidade, algo como

familiaridade com outros membros de suas tribos, mas

eles raramente se afeiçoam entre eles. Dois kobolds que

se conhecem por uma década, podem considerar-se

amigos ou inimigos, mas a força deste sentimento é

muito fraca, se comparada a uma emoção humana.

Desde que a maior parte de seus tempos de pé seja

gasto trabalhando, kobolds adversários raramente tem

oportunidades de trocar insultos, suas diferenças são

resolvidas não mexendo nos problemas.

Kobolds escolhem seus parceiros primeiramente por

conveniência. Sua falta de laço emocional, também

signica que eles não conhecem o conceito de

casamento ou laços familiares permanentes. Seus ovos

são colocados na área comum de depositário da tribo,

sem nenhum esforço para traçar quem é mãe de quem.

Esta pratica e a criação comunal das crias, signica que

a tribo opera como um grupo de primos.

Por conta do fato de que eles botam ovos e ovos não

necessitam de muitos cuidados, as fêmeas kobolds não

são dispensadas da guerra ou trabalho. Além disso,

kobolds podem mudar lentamente de sexo. Se a maioria

dos machos ou fêmeas da tribo são mortos, alguns

sobreviventes podem mudar ao longo de alguns meses

até a tribo estar equilibrada novamente. Desta forma, a

tribo pode rapidamente repopular com apenas alguns

sobreviventes. Por conta deste fator, kobolds não tem

papeis de gêneros denidos para jovens ou adultos. Um

líder, feiticeiro, minerador ou artesão podem ser machos

ou fêmeas.

RÁPIDO CRESCIMENTO, MORTE PRECOCE

Kobolds crescem e amadurecem muito mais rápido do

que membros de outras raças humanoides. Aos 6 anos

de idade um kobold é considerado adulto. A maioria

sucumbe a violência, acidentes ou doenças antes dos 20

anos, porém kobolds podem viver mais de 120 anos –

uma longevidade que eles atribuem a sua distante

relação com dragões. Uma fêmea pode depositar até seis

ovos por ano e cada ovo amadurece em dois ou três

meses antes de eclodir.

Kobolds não fazem cerimônias funerárias; o corpo de

um kobold morto é queimado ou eliminado de outra

forma mais conveniente (ou, numa tribo canibal,

comido). Kobolds acreditam que se eles morrem ao

serviço da tribo, Kurtulmak imediatamente os envia de

volta a vida em um ovo na incubadora. Se um

importante ou respeitável membro da tribo morre, a

incubadora é monitorada. O próximo ovo posto é

imediatamente separado do resto e cuidadosamente

protegido. Assim que ele eclode, o jovem kobold

resultante é conduzido a ocupar uma posição de

importância.

COMIDA E CANIBALISMO

Embora tenham dentes aados que sugerem serem

carnívoros, kobolds na verdade são onívoros e podem

comer quase tudo, incluindo carne, frutas, cascas de

arvore, ossos, couro e casca de ovos (a primeira refeição

de um kobold é normalmente a casca de seu próprio

ovo). Uma tribo faminta deixa nada para trás de uma

morte, comendo tudo que for comestível e usando o

resto para ferramentas e adornos.

Kobolds perdem dentes e ganham novos durante

suas vidas inteiras. Muito usam seus próprios dentes

perdidos como joias, quanto mais dentes mais velho – e

sábio – é o kobold. Alguns indivíduos inescrupulosos

utilizam dentes roubados ou coletados de outros na

tentativa de aparentarem serem mais velhos e

respeitáveis.

A maioria das tribos evitam comer o que eles

chamam de “carne falante” – criaturas inteligentes – por

tal comportamento suscitar retaliação. O medo da fome

pode fazer eles serem exíveis com tais princípios,

sendo que se suas opções forem ou morrerem de fome

ou atacarem tais criaturas, eles são práticos. Algumas

tribos, em particular as tribos em áreas pouco

povoadas, praticam canibalismo, acreditando ser tolo

desperdiçar boa carne.

Em todo caso, kobolds que comem humanoides não

começam simplesmente a consumir cadáveres e

prisioneiros logo após uma batalha; eles são mais

inclinados a cozinhar eles no fogo ou colocar eles em

panelas gigantes para fazer ensopado. Felizmente para

os prisioneiros, os preparativos quase cômicos, algumas

vezes dão tempo aos resgatadores para que localizem e

libertem os capturados antes que os kobolds coloquem

os preparativos adiante.

ÓDIO

Kobolds são muito menos fofos

quando aprendem a lançar bolas

de fogo

-Volo

Por conta do fato do deus gnomo Garl Brilho Dourado

ter feito uma armadilha para o deus kobold Kurtulmak

em um labirinto inescapável, kobolds possuem um ódio

amargo contra os gnomos. Embora eles normalmente

não procurem os gnomos para realizarem suas

violências, se hostilizados encontrarem um grupo misto

de gnomos e outros humanoides, os kobolds

instintivamente atacarão os gnomos. Kobolds em

batalha com gnomos são muito menos dispostos a fugir

por conta do ódio que controlam seu senso de auto

preservação.

A natureza cautelosa de um kobold não signica que

eles não podem car furiosos. O sangue de dragão corre

em suas veias, e como uma fúria dracônica, um kobold

pode ser pressionado ao seu limite contra a parede até

se tornar uma tempestade de presas e garras numa

tentativa desesperada de defender sua vida. De forma

semelhante, a familiriaridade com sua própria tribo

pode levar kobolds a batalhas contra outra tribo kobold

por recursos ou território. Tais conitos não são

comuns, por duas tribos sempre preferirem expandir-se

em sentidos diferentes se eles vierem a ter contato, mas

tais conitos acontecem.

Por exemplo, duas tribos vizinhas podem querer

exclusividade por um rebanho de bodes das montanhas

e podem se atacar por alguns dias. Por m o líder de

uma das duas tribos beligerantes percebe que está

perdendo por conta do atrito e se muda para outra área,

cedendo o território contestado aos seus mais bem

sucedidos vizinhos.

Como demonstrado por seu ódio por gnomos,

kobolds tem um complexo de perseguição e podem se

ofender facilmente por ações ou feitos de outras raças.

Eles não perdoam outras raças e tendem a alimentar

este ódio até eles terem a chance de terem sua revanche

contra a criatura ou raça que os maltratou.

CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS

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