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VIVENDO NO LIMITE
Quando são velhos o bastante para se proverem
sozinhos, gigantes da tempestade gastam a maior parte
de suas vidas em isolamento contemplativo. Gigantes da
tempestade são capazes de viver onde escolherem, seja
o topo de uma montanha, em uma caverna glacial ou no
fundo da mais profunda fossa oceânica. Um tipo de
lugar que inevitavelmente atrai sua atenção é uma
encruzilhada elemental - onde o Plano Material e o
Plano Elemental intercedem e interagem. Inuência
elemental permeia a arquitetura dos gigantes da
tempestade e da uma ar tempestuoso e sobrenatural às
suas casas.
Gigantes da tempestade usam as encruzilhadas
elementais para suas próprias peregrinações
elementais, principalmente no Plano Elemental do Ar e
no Plano Elemental da água. Os redemoinhos, tornados
e chuvas torrenciais que sinalizam as passagens para
estes planos ajudam a proteger as casas dos gigantes e
garantir sua privacidade.
Apesar de gigantes da tempestade preferirem viver
fora da companhia de outros gigantes, eles não vivem
necessariamente sozinhos em seus alojamentos.
Gigantes da tempestade compartilham suas moradias
com outras criaturas que se sentem confortáveis no
ambiente: um gigante da tempestade no oceano, por
exemplo, pode ter o povo do mar, anomalias da água ou
até mesmo tartarugas dragão como companhia;
enquanto aqueles que vivem em picos de montanhas
estenderiam a mão amiga a um pégasos que aparecere,
ou até mesmo yetis em sua casa, se ele achar que são
conáveis. Dos convidados de um gigante é esperado
respeito, se se mostrarem úteis e proporcionarem
conversas interessantes ou algum outro entretenimento
quando o gigante estiver mais sociável.
GNOLLS: A FOME
INSACIÁVEL
Gnolls lembram o mundo dos horrores representados
pelas hordas do Abismo, e os danos que mesmo a mais
breve incursão demoníaca pode inigir sobre o mundo.
Sempre que o lorde demônio Yeenoghu entra no
Plano Material e parte em um alvoroço, ele deixa uma
grande trilha de cadáveres em seu rastro. À medida que
o Senhor da Selvageria despoja a terra, bandos de
hienas o seguem e se banqueteiam com as vítimas até
que a carne morta das presas de Yeenoghu os deixam
inchados e incapazes de se mover. Em seguida, em um
banho de sangue e cartilagem, as hienas se
transformam em gnolls, que acompanham Yeenoghu na
terrível missão de matar e destruir qualquer coisa em
seu caminho.
YEENOGHU
Os Gnolls encarnam os desejos escuros de Yeenoghu, o
lorde demônio da matança e destruição. Embora
Yeenoghu tenha sido derrotado e mandado de volta para
o abismo mais de uma vez, os gnolls continuam
seguindo sua horrenda visão apocalíptica de um mundo
transformado em uma ruína estéril e vazia, com apenas
os cadáveres decadentes dos últimos gnolls
sobreviventes deixados para marcar sua passagem.
Como criaturas que brotaram do passo de um
senhor demônio, gnolls são criaturas com desejo de
sangue selvagem, incapazes de compreender ou agir
com qualquer outro impulso. Eles são extensões da
vontade de Yeenoghu. Eles só param para devorar o que
mataram, e para fabricar armas brutas e armaduras
dos cadáveres de suas vítimas.
OS SERES HUMANOS NÃO TÊM UMA CONSCIÊNCIA DA VERDADE, E NÃO
CONHECERIAM UM PRESSÁGIO MESMO SE ELE SE APROXIMASSE E OS
BEIJASSE NOS LÁBIOS. UM GIGANTE DA TEMPESTADE SINTONIZA-SE
COM O MUNDO E VISLUMBRA O FUTURO EM TODAS AS COISAS,
PERCEBENDO MOMENTOS QUE AINDA NÃO ACONTECERAM.
- ELMINSTER
Um bando de gnolls de batalha exemplicam os
planos de Yeenoghu para o mundo. Ele quer
transformá-lo em um reino vicioso de luta sem m.
Quando a última batalha terminar, Yeenoghu entrará
no mundo, matará seu último campeão sobrevivente, e
presidirá uma área desolada de cadáveres podres. Para
Yeenoghu, a destruição é beleza.
A DÁDIVA DE YEENOGHU
Yeenoghu dá aos espíritos de seus seguidores uma fome
insaciável, sobrenatural, tanto pela violência quanto
pela carne das criaturas inteligentes. Um gnoll sente
um desejo constante e voraz por sangue e destruição
que diminui apenas quando mata e come criaturas
inteligentes. Outras presas podem fornecer sustento
temporário, mas não o suciente para acabar com a
fome de Yeenoghu.
D D M D U G
De um diário recuperado de um cultista morto de
Yeenoghu:
Dia 2: O sujeito continua grunhindo e lutando,
apesar da remoção de seus braços e pernas. Vou
deixá-lo morrer de fome por alguns dias para
enfraquecer a sua fortaleza mental. Se o gnoll tem
algum tipo de vínculo com o abismo, devo manter
meu foco em explorar esse vínculo, mesmo que a
mente da criatura possa permanecer consciente.
Dia 6: Sem perda apreciável de vigor.
Dia 11: Ainda não há perda apreciável de vigor.
Dia 13: O ritual deve começar amanhã apesar do
alto nível de atividade mental do sujeito.
Dia 14: O ritual uniu nossas mentes. Fui atacado
simultaneamente pela fome e pela raiva, como se uma
grande força do além estivesse estendida e me
comandava apenas matar e comer. Embora tenha
durado apenas um curto período de tempo, foi um
sentimento terrível para minha mente humana, mas
de certa forma também era reconfortante sentir-me
parte de um projeto muito maior. O que eu sentia não
era a fome de um animal, mas a fome de todos eles.
Dia 15: Usei o ritual para juntar nossas mentes
novamente. Desta vez eu percebi onde a fome
começou. Eu estava consumido pela fome innita e
raiva sem limites do grande Yeenoghu, e eu sabia que
nunca poderia ser saciado. No entanto, senti-me
forçado a alimentar meu senhor. Eu matei e devorei
uma cabra enquanto estava ligada à mente do gnoll.
Tinha reservado uma faca para a ação, mas em vez
disso a matei com minhas mãos nuas. A carne estava
quente. Eu me alimentava. Eu alimentava Yeenoghu.
Dia 16: Terceiro uso do ritual. À medida que minha
conexão com meu senhor se aprofunda, deixo minhas
velhas preocupações para trás. Sua fome é tudo que
importa. É maior do que eu, é maior que todos nós. É
sua marca. Ele nos criou. Ele nos conduz. Ele come o
que comemos. Ele mata o que nós matamos. Ele virá
se comermos bem. Ele virá se matarmos bem. Ele virá
se comermos bem. Ele virá se matarmos bem. Nós
vamos matar e Ele vai comer, e nós seremos Ele e Ele
nos será, nunca sozinho, nunca com medo, nunca
com fome.
CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS
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