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D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

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VIVENDO NO LIMITE

Quando são velhos o bastante para se proverem

sozinhos, gigantes da tempestade gastam a maior parte

de suas vidas em isolamento contemplativo. Gigantes da

tempestade são capazes de viver onde escolherem, seja

o topo de uma montanha, em uma caverna glacial ou no

fundo da mais profunda fossa oceânica. Um tipo de

lugar que inevitavelmente atrai sua atenção é uma

encruzilhada elemental - onde o Plano Material e o

Plano Elemental intercedem e interagem. Inuência

elemental permeia a arquitetura dos gigantes da

tempestade e da uma ar tempestuoso e sobrenatural às

suas casas.

Gigantes da tempestade usam as encruzilhadas

elementais para suas próprias peregrinações

elementais, principalmente no Plano Elemental do Ar e

no Plano Elemental da água. Os redemoinhos, tornados

e chuvas torrenciais que sinalizam as passagens para

estes planos ajudam a proteger as casas dos gigantes e

garantir sua privacidade.

Apesar de gigantes da tempestade preferirem viver

fora da companhia de outros gigantes, eles não vivem

necessariamente sozinhos em seus alojamentos.

Gigantes da tempestade compartilham suas moradias

com outras criaturas que se sentem confortáveis no

ambiente: um gigante da tempestade no oceano, por

exemplo, pode ter o povo do mar, anomalias da água ou

até mesmo tartarugas dragão como companhia;

enquanto aqueles que vivem em picos de montanhas

estenderiam a mão amiga a um pégasos que aparecere,

ou até mesmo yetis em sua casa, se ele achar que são

conáveis. Dos convidados de um gigante é esperado

respeito, se se mostrarem úteis e proporcionarem

conversas interessantes ou algum outro entretenimento

quando o gigante estiver mais sociável.

GNOLLS: A FOME

INSACIÁVEL

Gnolls lembram o mundo dos horrores representados

pelas hordas do Abismo, e os danos que mesmo a mais

breve incursão demoníaca pode inigir sobre o mundo.

Sempre que o lorde demônio Yeenoghu entra no

Plano Material e parte em um alvoroço, ele deixa uma

grande trilha de cadáveres em seu rastro. À medida que

o Senhor da Selvageria despoja a terra, bandos de

hienas o seguem e se banqueteiam com as vítimas até

que a carne morta das presas de Yeenoghu os deixam

inchados e incapazes de se mover. Em seguida, em um

banho de sangue e cartilagem, as hienas se

transformam em gnolls, que acompanham Yeenoghu na

terrível missão de matar e destruir qualquer coisa em

seu caminho.

YEENOGHU

Os Gnolls encarnam os desejos escuros de Yeenoghu, o

lorde demônio da matança e destruição. Embora

Yeenoghu tenha sido derrotado e mandado de volta para

o abismo mais de uma vez, os gnolls continuam

seguindo sua horrenda visão apocalíptica de um mundo

transformado em uma ruína estéril e vazia, com apenas

os cadáveres decadentes dos últimos gnolls

sobreviventes deixados para marcar sua passagem.

Como criaturas que brotaram do passo de um

senhor demônio, gnolls são criaturas com desejo de

sangue selvagem, incapazes de compreender ou agir

com qualquer outro impulso. Eles são extensões da

vontade de Yeenoghu. Eles só param para devorar o que

mataram, e para fabricar armas brutas e armaduras

dos cadáveres de suas vítimas.

OS SERES HUMANOS NÃO TÊM UMA CONSCIÊNCIA DA VERDADE, E NÃO

CONHECERIAM UM PRESSÁGIO MESMO SE ELE SE APROXIMASSE E OS

BEIJASSE NOS LÁBIOS. UM GIGANTE DA TEMPESTADE SINTONIZA-SE

COM O MUNDO E VISLUMBRA O FUTURO EM TODAS AS COISAS,

PERCEBENDO MOMENTOS QUE AINDA NÃO ACONTECERAM.

- ELMINSTER

Um bando de gnolls de batalha exemplicam os

planos de Yeenoghu para o mundo. Ele quer

transformá-lo em um reino vicioso de luta sem m.

Quando a última batalha terminar, Yeenoghu entrará

no mundo, matará seu último campeão sobrevivente, e

presidirá uma área desolada de cadáveres podres. Para

Yeenoghu, a destruição é beleza.

A DÁDIVA DE YEENOGHU

Yeenoghu dá aos espíritos de seus seguidores uma fome

insaciável, sobrenatural, tanto pela violência quanto

pela carne das criaturas inteligentes. Um gnoll sente

um desejo constante e voraz por sangue e destruição

que diminui apenas quando mata e come criaturas

inteligentes. Outras presas podem fornecer sustento

temporário, mas não o suciente para acabar com a

fome de Yeenoghu.

D D M D U G

De um diário recuperado de um cultista morto de

Yeenoghu:

Dia 2: O sujeito continua grunhindo e lutando,

apesar da remoção de seus braços e pernas. Vou

deixá-lo morrer de fome por alguns dias para

enfraquecer a sua fortaleza mental. Se o gnoll tem

algum tipo de vínculo com o abismo, devo manter

meu foco em explorar esse vínculo, mesmo que a

mente da criatura possa permanecer consciente.

Dia 6: Sem perda apreciável de vigor.

Dia 11: Ainda não há perda apreciável de vigor.

Dia 13: O ritual deve começar amanhã apesar do

alto nível de atividade mental do sujeito.

Dia 14: O ritual uniu nossas mentes. Fui atacado

simultaneamente pela fome e pela raiva, como se uma

grande força do além estivesse estendida e me

comandava apenas matar e comer. Embora tenha

durado apenas um curto período de tempo, foi um

sentimento terrível para minha mente humana, mas

de certa forma também era reconfortante sentir-me

parte de um projeto muito maior. O que eu sentia não

era a fome de um animal, mas a fome de todos eles.

Dia 15: Usei o ritual para juntar nossas mentes

novamente. Desta vez eu percebi onde a fome

começou. Eu estava consumido pela fome innita e

raiva sem limites do grande Yeenoghu, e eu sabia que

nunca poderia ser saciado. No entanto, senti-me

forçado a alimentar meu senhor. Eu matei e devorei

uma cabra enquanto estava ligada à mente do gnoll.

Tinha reservado uma faca para a ação, mas em vez

disso a matei com minhas mãos nuas. A carne estava

quente. Eu me alimentava. Eu alimentava Yeenoghu.

Dia 16: Terceiro uso do ritual. À medida que minha

conexão com meu senhor se aprofunda, deixo minhas

velhas preocupações para trás. Sua fome é tudo que

importa. É maior do que eu, é maior que todos nós. É

sua marca. Ele nos criou. Ele nos conduz. Ele come o

que comemos. Ele mata o que nós matamos. Ele virá

se comermos bem. Ele virá se matarmos bem. Ele virá

se comermos bem. Ele virá se matarmos bem. Nós

vamos matar e Ele vai comer, e nós seremos Ele e Ele

nos será, nunca sozinho, nunca com medo, nunca

com fome.

CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS

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