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A LÍNGUA GIGANTE
O idioma que os gigantes compartilham é uma das
poucas que restaram de seu antigamente grande
império. Com o passar do tempo ele foi fragmentado em
vários dialetos, cada uma com seu sotaque
característico, mas gigantes de tipos diferentes em geral
podem se entender entre si.
Qualquer não-gigante que aprendeu o idioma
Gigante pode conversar com qualquer tipo e gigante,
mas gigantes algumas vezes não gostam de ouvir as
vozes nas de criaturas de tamanho humano e alguns
sons vogais emitidos por gigantes são quase impossíveis
de serem reproduzidos por qualquer criatura que não
tenha pulmões do tamanho de barris de cerveja.
MAAT E MAUG
Duas palavras possuem signicância especial no idioma
Gigante e sua visão do mundo. Nenhuma delas
possuem tradução direta para o Comum ou qualquer
outro idioma porque suas denições possuem diversos
conceitos intrínsecos. Maat (se pronuncia móti) é o
termo que os gigantes usam para descrever ideias,
comportamentos, criaturas e objetos que são
considerados bons, sagrados, honrados ou desejável.
Maug (se pronuncia mógui) é sua contraparte,
envolvendo o que outras línguas chamam de mal,
profano, desonrável ou indesejável.
Gigantes individuais não são pensados como maat
ou maug por seus comuns. O que importa não é uma
losoa pessoal, mas sua relação com a ordenação, que
também é inuenciado por comportamento e atitude,
mas também por vários outros fatores. Cada indivíduo
comete atos tanto maat quanto maug, e ascendem ou
caem na ordenação como consequência. Um gigante não
é julgado por outros gigantes sobre o que ele fez é
intrinsecamente bom ou mal, mas se o que ele fez está
ou não de acordo com as qualidades que eles admiram -
a gigantidade, se quiser - em si mesmos ou seus clãs.
Um gigante da tempestade, por exemplo, talvez veja
as práticas de invasão dos gigantes das colinas como
desastrosas mas não maug, porque saques brutais é
uma qualidade nata dos gigantes das colinas. Se estes
mesmos gigantes da colina adoram Yeenoghu no
entanto, este ato seria um ato explícito de afastamento
das tradições da ordenação. Gigantes das colinas que
escolhem esse caminho se tornam maug.
Não gigantes são considerados a princípio como
maug devem se provar maat para ganhar o respeito de
um gigante.
RUNAS E GRAVAÇÃO DE CONTOS
Para muitas de suas escritas, gigantes utilizam uma
versão modicada das runas que os anões clamam
serem suas. Este alfabeto é usado ainda hoje, incluindo
por inimigos tradicionais dos anões como orcs, gigantes
e goblinóides. Que os gigantes chegaram primeiro no
mundo e por isso são os criadores desses caracteres é
algo que os gigantes consideram factual, mas que os
anões contestam hostilmente.
Vários gigantes são iletrados ou quase isso -
particularmente gigantes da colina, do gelo e do fogo,
que pouco valorizam o aprendizado. No lugar de
escreverem histórias com palavras, eles tipicamente
contam suas fábulas com pictogramas cravados em
madeira, gelo, pedra ou até mesmo terra, no caso de
gigantes da colina. Essa "talhagem de contos" relata
lendas ou histórias de eventos ou encontros
importantes na forma de pinturas rupestres
sosticadas. Frequentemente eles descrevem lendas
(quadro) sobre o panteão gigante. Por exemplo, o rosto
de Memnor ou sua cabeça utuando sobre o ombro de
R F G
Qual é sua tribo e posição? Wo dun stomm rad?
Quem é seu líder? Wer dun forer?
Eu te respeito. Am du paart.
Quem está aí? Wer fers dir?
Onde você está indo? Wie ferst du?
Meu nome é Vento Vermelho das Mil Malecências.
Rodvind Tuesenmaug er meg nom.
Ataquem os inimigos! Anfel su uvenir!
Me leve ao seu rei. Fang meg zo dun kong.
outro gigante indica que esse gigante é um mentiroso ou
traidor; uma pintura de Iallanis sendo esfaqueado por
trás representa traição do amor. Estes símbolos e
alegorias visuais são facilmente compreensíveis para
gigantes, mas podem ser indecifráveis para pessoas que
não conhecem a mitologia gigante. Muitos não-gigantes
acham a talhagem de contos tão ininteligível quanto um
gigante acharia poesia em élco.
UM GLOSSÁRIO DE PALAVRAS EM GIGANTE
armadura—harbunad casa—heim
echa—pill
honra—rang
batalha—slag
intruso—ubuden
preto—sort
jornada—ferd
bravura—prakt
humano—van
ouro—gil
rei—kong
vaca—kue
luz—stig
chefe—forer
carne—kjott
perigo—fare
mãe—hild
morte—dod
vermelho—rod
anão—dverg
escudo—skold
inimigo—uven
prata—solv
elfo—alv
tribo—stomm
gigante de pedra—steinjotun dente—tenner
mal/profano/desonroso—maug templo—bapart
gigante da tempestade—uvarjotun cima—opp
gigante do fogo—ildjotun
guerreiro—krigga
fortaleza—festing
vento—vind
gigante do gelo—isejotun
bom/sagrado/honrável—maat
saudações—helsingen(hels)
gigante da colina—haugjotun
gigante das nuvens—skyjotun
GIGANTES E A MAGIA
Gigantes possuem uma relação paradoxal com a magia.
Os que aparentam maior proximidade são os gigantes
das nuvens, seguidos dos da tempestade. Ambos
possuem uma habilidade inata para usar alguns tipos
de magia ligados ao vento, clima e gravidade. Poucos
gigantes, no entanto, estudam magia da forma como
humanos, anões e elfos o fazem. A escola arcana por si
mesma não está representada na ordenação; nem maug
nem maat. Dominar os segredos da magia, no entanto,
exige dedicação que pode tirar gigantes dos caminhos
valorizados pela ordenação. Como consequência, é um
caminho raramente escolhido.
A exceção é a magia rúnica. Gigantes são fascinados
pela solidez e permanência das runas mágicas. Gigantes
de pedra são grandes praticantes da talhagem de runas,
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CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS