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viviam de acordo com a ordenação. Gigantes da
tempestade governavam todos tanto acima quanto
abaixo. Eles controlavam todos acima dos oceanos até
abaixo das fortalezas marinhas e patroneavam das
terras até castelos no céu. Gigantes das nuvens
construíram gigantescas cidades utuantes e serviam
os gigantes da tempestade como sua poderosa mão
direita. Gigantes de pedra e de fogo se estabeleceram no
topo das montanhas e nas cavernas que se espalham
por baixo delas, onde eles cavaram e forjaram as
maiores obras de arte e forjas gigantes. Gigantes do gelo
defendiam Ostoria com a força de seus braços, não
apenas nos picos congelantes e geleiras, mas por toda
sua fronteira. Gigantes da colina se espalharam por
todas as terras, subjugando criaturas menores com sua
força.
COMEÇO DO FIM
Dito isso, o império de Ostoria dominou o mundo por
quatro milênios antes de seu declínio começar com um
embate devastador contra os dragões que cou
conhecido como a Guerra-de-Mil-Anos.
Os dragões viveram por Ostoria em relativa paz
desde a fundação do império. Conitos entre dragões e
gigantes nestes dias eram apenas pessoais, nunca
tribais ou regionais, e geralmente envolviam campos de
caça ou ego. Diferenças eram denidas por competições
individuais de força, esperteza ou agilidade. Essa
condição se manteve por gerações, até que o dragão
vermelho Garyx inamou a ganancia e inveja em seus
seguidores ao se revoltar contra a prosperidade dos
gigantes, e estes se ergueram em resposta.
Ao menos é isso o que a maior parte dos gigantes
acreditam que aconteceu. Ninguém mais de fato sabe o
que iniciou a guerra. Mas assim que a batalha começou,
a duradoura paz entre gigantes e dragões acabou em
todo lugar. Os inimigos se lançavam contra as
gargantas de seus inimigos por toda Ostoria. Não houve
linhas de frente ou locais seguros, apenas emboscadas
sem m, cercos e atrocidades cometidas tanto por
gigantes quanto dragões. Eventualmente, não restou
ninguém vivo de ambos os lados que tivesse visto o
começo da guerra. A idade e brutalidade atingiu a todos,
e os poucos gigantes e dragões que ainda estavam vivos
haviam passado toda sua vida em guerra. A Guerra-de-
Mil-Anos não acabou de fato, apenas se enfraqueceu
com o atrito e exaustão.
O reino que poderia ainda ser chamado de Ostoria
sobreviveu apenas no norte longínquo. Poucos e
fragmentados reinos, como Helligheim dos gigantes de
fogo e Nedeheim dos gigantes de pedra, se agarraram à
vida no fundo de suas cavernas e vales ocultos. No
milênio que sucedeu, mesmo estes raros lugares, e o
que restou do território de Ostoria se tornaram estéreis,
envoltos em gelo e duros como montanhas. Desde estes
dias, várias raças menores alcançaram grandezas e
caíram na escuridão. Poucos grupos de gigantes, antes
grandes imperadores, sobreviveram ao incansável
passar dos anos. Mas os gigantes se lembram. Seu
império e seu propósito inatingido se foram, mas o
clamor pelo retorno à grandes está preso na memória de
todos.
O O M
O conto de Ostoria foi feito para Reinos Esquecidos.
Pense neles como um bom exemplo de como gigantes
se desenvolveram em vários mundos, ao descrever sua
ascensão e queda de forma proeminente que é comum
a vários modelos de D&D. Em seu próprio mundo,
você pode substituir Ostoria por outro império gigante
ou adapta-la para criar sua própria história de origem.
V , A C P
Voninheim ("Casa do Titã" na língua gigante) aparecia
como a capital de Ostoria na era gigante. Ela era uma
imponente estrutura de ferro e pedra, levantada tanto
por mágica quanto por mãos mortais. Alguns atribuem
sua construção diretamente a uma ou mais crianças
de Annam, argumentando que mesmo gigantes não
poderiam levantar um edifício tão monumental. O
palácio se mantém rme e inalterado, mas geleiras
tomaram seus muros, os assimilando e espalhando-se
em volta, até que apenas seus picos de ferro se
mantiveram por cima do gelo como pressas de ferro.
Eventualmente, o gelo incansável a cobriu
completamente e Voninheim foi abandonada. Vários
gigantes buscam redescobrir sua localização, alguns
buscam retomar a glória perdida de Ostoria, mas
outros desejam apenas as lendárias armas que dizem
estar sepultadas sob os salões de gelo.
DESCENDÊNCIA DE ANNAM:
O PANTEÃO GIGANTE
Quando Ostoria caiu, Annam abandonou suas crianças,
jurando que eles não voltariam à sua graça até que
Ostoria voltasse à antiga glória e reclamassem sua
posição como legítimos governantes do mundo. Gigantes
desde então não rezam para Annam, que se recusa a
ouvi-los. No lugar, eles reverenciam as crianças divinas,
assim como várias deidades heróicas e vilões
endeusados que são membros menores do panteão.
Chefes dentre os deuses dos gigantes são os seis
lhos de Annam. Os irmãos são Stronmaus (campeão e
favorito dos gigantes da tempestade), Memnor (gigantes
das nuvens), Surtur (gigantes do fogo), Thrym (gigantes
do gelo), Skoraeus Ossos de Pedra (gigantes de pedra), e
Grolantor (gigantes das colinas).
Apesar de que cada lho de Annam ser adorado
tipicamente por um particular tipo de gigante, eles
assim como o próprio Annam não são racialmente
distintos. Stronmaus, por exemplo, não parece com um
gigante da tempestade, apesar de ser representado
como um em esculturas e outras ates. Como Annam e
seus irmãos, Stronmaus é um ser divino próprio sem
equivalentes mortais. Seu temperamento e interesses
são similares aos dos gigantes da tempestade, e a maior
parte de seus seguidores são deste tipo.
O mesmo pode ser dito dos outros cinco irmãos. A
maior parte dos gigantes das nuvens reverenciam
Memnor, por exemplo, mas vários o rejeitam por seus
enganos e no lugar veneram Stronmaus. Um gigante da
tempestade morando entre nevascas e icebers nos
mares distantes do Norte talvez honrem a Thrym no
lugar de Stronmaus. Gigantes que perderam a
esperança de subirem na ordenação as vezes veneram
Vaprak o Destruidor, que é reconhecido pelos gigantes
como pai dos trolls e ogres.
Gigantes também não adoram apenas deidades
masculinas. Othea, a parceira de Annam; Hiatea a
caçadora e protetora da casa, Iallanis a deusa do amor e
paz e Diancastra a impetuosa e arrogante trapaceira,
tem quantidade substancial de seguidores. Como
humanos, alguns gigantes até mesmo caem em
adoração a cultos demoniacos, na qual homenageiam
lordes demoniaicos como Baphomet ou Kostchtchie.
Adoração a tais entidades, ou qualquer deidade nãogigante,
é considerado um grande pecado contra a
ordenação. Ser descoberto signica ser expulso de sua
família e clã.
CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS
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