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D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

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viviam de acordo com a ordenação. Gigantes da

tempestade governavam todos tanto acima quanto

abaixo. Eles controlavam todos acima dos oceanos até

abaixo das fortalezas marinhas e patroneavam das

terras até castelos no céu. Gigantes das nuvens

construíram gigantescas cidades utuantes e serviam

os gigantes da tempestade como sua poderosa mão

direita. Gigantes de pedra e de fogo se estabeleceram no

topo das montanhas e nas cavernas que se espalham

por baixo delas, onde eles cavaram e forjaram as

maiores obras de arte e forjas gigantes. Gigantes do gelo

defendiam Ostoria com a força de seus braços, não

apenas nos picos congelantes e geleiras, mas por toda

sua fronteira. Gigantes da colina se espalharam por

todas as terras, subjugando criaturas menores com sua

força.

COMEÇO DO FIM

Dito isso, o império de Ostoria dominou o mundo por

quatro milênios antes de seu declínio começar com um

embate devastador contra os dragões que cou

conhecido como a Guerra-de-Mil-Anos.

Os dragões viveram por Ostoria em relativa paz

desde a fundação do império. Conitos entre dragões e

gigantes nestes dias eram apenas pessoais, nunca

tribais ou regionais, e geralmente envolviam campos de

caça ou ego. Diferenças eram denidas por competições

individuais de força, esperteza ou agilidade. Essa

condição se manteve por gerações, até que o dragão

vermelho Garyx inamou a ganancia e inveja em seus

seguidores ao se revoltar contra a prosperidade dos

gigantes, e estes se ergueram em resposta.

Ao menos é isso o que a maior parte dos gigantes

acreditam que aconteceu. Ninguém mais de fato sabe o

que iniciou a guerra. Mas assim que a batalha começou,

a duradoura paz entre gigantes e dragões acabou em

todo lugar. Os inimigos se lançavam contra as

gargantas de seus inimigos por toda Ostoria. Não houve

linhas de frente ou locais seguros, apenas emboscadas

sem m, cercos e atrocidades cometidas tanto por

gigantes quanto dragões. Eventualmente, não restou

ninguém vivo de ambos os lados que tivesse visto o

começo da guerra. A idade e brutalidade atingiu a todos,

e os poucos gigantes e dragões que ainda estavam vivos

haviam passado toda sua vida em guerra. A Guerra-de-

Mil-Anos não acabou de fato, apenas se enfraqueceu

com o atrito e exaustão.

O reino que poderia ainda ser chamado de Ostoria

sobreviveu apenas no norte longínquo. Poucos e

fragmentados reinos, como Helligheim dos gigantes de

fogo e Nedeheim dos gigantes de pedra, se agarraram à

vida no fundo de suas cavernas e vales ocultos. No

milênio que sucedeu, mesmo estes raros lugares, e o

que restou do território de Ostoria se tornaram estéreis,

envoltos em gelo e duros como montanhas. Desde estes

dias, várias raças menores alcançaram grandezas e

caíram na escuridão. Poucos grupos de gigantes, antes

grandes imperadores, sobreviveram ao incansável

passar dos anos. Mas os gigantes se lembram. Seu

império e seu propósito inatingido se foram, mas o

clamor pelo retorno à grandes está preso na memória de

todos.

O O M

O conto de Ostoria foi feito para Reinos Esquecidos.

Pense neles como um bom exemplo de como gigantes

se desenvolveram em vários mundos, ao descrever sua

ascensão e queda de forma proeminente que é comum

a vários modelos de D&D. Em seu próprio mundo,

você pode substituir Ostoria por outro império gigante

ou adapta-la para criar sua própria história de origem.

V , A C P

Voninheim ("Casa do Titã" na língua gigante) aparecia

como a capital de Ostoria na era gigante. Ela era uma

imponente estrutura de ferro e pedra, levantada tanto

por mágica quanto por mãos mortais. Alguns atribuem

sua construção diretamente a uma ou mais crianças

de Annam, argumentando que mesmo gigantes não

poderiam levantar um edifício tão monumental. O

palácio se mantém rme e inalterado, mas geleiras

tomaram seus muros, os assimilando e espalhando-se

em volta, até que apenas seus picos de ferro se

mantiveram por cima do gelo como pressas de ferro.

Eventualmente, o gelo incansável a cobriu

completamente e Voninheim foi abandonada. Vários

gigantes buscam redescobrir sua localização, alguns

buscam retomar a glória perdida de Ostoria, mas

outros desejam apenas as lendárias armas que dizem

estar sepultadas sob os salões de gelo.

DESCENDÊNCIA DE ANNAM:

O PANTEÃO GIGANTE

Quando Ostoria caiu, Annam abandonou suas crianças,

jurando que eles não voltariam à sua graça até que

Ostoria voltasse à antiga glória e reclamassem sua

posição como legítimos governantes do mundo. Gigantes

desde então não rezam para Annam, que se recusa a

ouvi-los. No lugar, eles reverenciam as crianças divinas,

assim como várias deidades heróicas e vilões

endeusados que são membros menores do panteão.

Chefes dentre os deuses dos gigantes são os seis

lhos de Annam. Os irmãos são Stronmaus (campeão e

favorito dos gigantes da tempestade), Memnor (gigantes

das nuvens), Surtur (gigantes do fogo), Thrym (gigantes

do gelo), Skoraeus Ossos de Pedra (gigantes de pedra), e

Grolantor (gigantes das colinas).

Apesar de que cada lho de Annam ser adorado

tipicamente por um particular tipo de gigante, eles

assim como o próprio Annam não são racialmente

distintos. Stronmaus, por exemplo, não parece com um

gigante da tempestade, apesar de ser representado

como um em esculturas e outras ates. Como Annam e

seus irmãos, Stronmaus é um ser divino próprio sem

equivalentes mortais. Seu temperamento e interesses

são similares aos dos gigantes da tempestade, e a maior

parte de seus seguidores são deste tipo.

O mesmo pode ser dito dos outros cinco irmãos. A

maior parte dos gigantes das nuvens reverenciam

Memnor, por exemplo, mas vários o rejeitam por seus

enganos e no lugar veneram Stronmaus. Um gigante da

tempestade morando entre nevascas e icebers nos

mares distantes do Norte talvez honrem a Thrym no

lugar de Stronmaus. Gigantes que perderam a

esperança de subirem na ordenação as vezes veneram

Vaprak o Destruidor, que é reconhecido pelos gigantes

como pai dos trolls e ogres.

Gigantes também não adoram apenas deidades

masculinas. Othea, a parceira de Annam; Hiatea a

caçadora e protetora da casa, Iallanis a deusa do amor e

paz e Diancastra a impetuosa e arrogante trapaceira,

tem quantidade substancial de seguidores. Como

humanos, alguns gigantes até mesmo caem em

adoração a cultos demoniacos, na qual homenageiam

lordes demoniaicos como Baphomet ou Kostchtchie.

Adoração a tais entidades, ou qualquer deidade nãogigante,

é considerado um grande pecado contra a

ordenação. Ser descoberto signica ser expulso de sua

família e clã.

CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS

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