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EMBARCAÇÕES QUE VIAJAM ATRAVÉS DAS ESTRELAS? NA PRÓXIMA VÓS
IREIS CONTAR HISTÓRIAS DE UM HIPOPÓTAMO FALANTE QUE ANDA
EM DUAS PERNAS E CARREGA UM ARCO. EU PEDI PARA VÓS
PESQUISARDES FATOS SOBRE OUTROS MUNDOS, E NÃO PASSARDES UMA
SEMANA DENTRO DE UM NINHO DE ÓPIO.
- ELMINSTER
Muitas colônias possuem um nautilóide a salvo para
uso como um veículo de fuga. Se pressionados por
invasores, os ilitides sobreviventes e o cérebro ancião
entram na embarcação e imediatamente transferem-se
para outro mundo, deixando os atacantes para trás.
COVIS MÓVEIS
Alguns nautilóides são grandes o suciente para conter
uma colônia inteira, servindo como um covil móvel.
Uma colônia que usa um nautilóide dessa maneira é
muito mais agressiva que outras colônias, já que
conseguem efetivamente realizar ataques surpresas
repentinos e escapar e podem ir embora de uma área
que não possua mais vítimas.
Essas embarcações imensas invariavelmente
possuem proteções que as permitem sobreviver em
ambientes extremos. Dessa forma, ilitides tipicamente
estabelecem seu covil no topo de montanhas, abaixo da
superfície do oceano, ou nos níveis superiores da
atmosfera – lugares onde investidas por seus inimigos
são praticamente impossíveis.
MÁGICA DOS DEVORADORES DE
MENTES
De sua perspectiva como mestres de energia psiônica,
devoradores de mentes veem a magia como uma
selvagem, imprevisível, e primitiva fonte de poder.
Anal, qualquer coisa que simples humanóides podem
aprender a usar deve ser inecaz comparado com o que
os ilitides são capazes de fazer.
MAGIA ARCANA
Devoradores de mentes consideram a magia arcana
como uma abominação, um primo deformado do poder
psiônico que será apagado do multiverso quando o
império ilitide se erguer novamente. Alguns sábios
especulam que essa atitude surgiu entre os devoradores
de mentes porque a magia foi fundamental na rebelião
dos gith.
De qualquer modo, alguns devoradores de mentes
renegados estudam a magia arcana. Usando alguns dos
itens ou feitiços que descobrem, eles podem proteger
suas mentes enquanto aspiram se livrar do controle do
cérebro ancião.
Eventualmente, um devorador de mentes separado
da colônia segue o caminho para se tornar um lich.
Assim como o cérebro ancião oferece imortalidade para
os ilitides éis, também se tornar um lich garante vida
eterna. O sentimento de liberdade que vem com essa
mudança é enaltecedor, mas o espectro da morte eterna
transforma a ações do devorador de mentes. Um
devorador de mentes morto-vivo é odiado e caçado por
outros ilitides, mas muitos são poderosos o suciente
para resistir aos atacantes.
Veja a entrada de alhoon no capítulo 3 desse livro
para mais informações sobre devoradores de mentes
mortos-vivos.
MAGIA DIVINA
Ilitides reconhecem a existência de entidades divinas,
mas não é comum, a não ser para um devorador de
mentes renegado, a adoração de tal poder. Uma vez que
eles são capazes de viagens planares, os ilitides não
veem a pós vida e os Planos Exteriores como a maioria
das outras raças vê. Ilitides não acreditam que possuam
J F C
Quando um devorador de mentes morre, outros
devoradores de mentes tentam recuperar o cérebro
do ilitide morto e trazê-lo até a piscina de salmoura
da colônia para que o cérebro ancião o consuma.
Para esse propósito, devoradores de mentes
constroem jarros funerários de cérebro feitos de
pedra. Cada jarro é feito para um indivíduo, gravado
com Qualith e arte que se relacione aos feitos do
devorador de cérebros. Geralmente um jarro
funerário de cérebro de devorador de mentes é criado
muito antes da morte do ilitide e atualizado conforme
os anos se passam, com o jarro servindo como uma
espécie de diário para aquele cujo cérebro
eventualmente será nele inserido. Depois de
preenchido com salmoura, um jarro funerário de
cérebro pode preservar um cérebro sem danicá-lo
por 1d4 + 10 anos.
almas cujo eterno destino é governado pelos deuses. Ao
invés disso, quando um cérebro de devorador de mentes
retorna ao cérebro ancião para ser consumido, a
inteligência da criatura continua a viver. Apenas se o
cérebro do ilitide não for recuperado após a morte é que
sua consciência será lançada no esquecimento.
Duas entidades divinas estão há muito tempo
relacionadas com devoradores de mentes por estudiosos
de outras raças. Não se tratam de deuses, mas de
manifestações de ideais de um estado mental psiônico e
losóco perfeito que os devoradores de mentes
veneram. Ilitides ocasionalmente meditam sobre esses
ideais enquanto realizam movimentos físicos que servem
para auxiliá-los a alcançar a postura adequada – ações
que observadores frequentemente confundem com
veneração.
Maanzecorian. A entidade/conceito chamada
Maanzecorian encarna uma completa compreensão do
conhecimento. É um estado onde memórias,
pensamentos, e aptidões são dragados da mente de
alguém, não um por vez conforme a necessidade, mas
todas dispostas e trazidas ao consciente ao mesmo
tempo. A memória perfeita exibida pelos aboleths há
muito tempo fascinam os devoradores de mentes que
emulam Maanzecorian, levando a um frequente conito
entre as duas raças.
Ilsensine. Ilsensine é um ideal mais abrangente que
Maanzecorian, levando muitos sábios a assumir que ele
seja o mais importante ou mais poderoso dos dois
“deuses”. Ilsensine representa não apenas o domínio da
própria mente, mas uma união psiônica entre o
indivíduo e o reino do conhecimento universal. Cérebros
anciões diferentes possuem interpretações diferentes
sobre o que signica esse estado e como alcança-lo.
Cérebros anciões e ilitides que se devotam a Ilsensine
por vezes perseguem maneiras de dominar deuses do
conhecimento ou até aspiram suplantar tais deuses de
forma a alcançar um estado de plena incorporação com
a consciência universal.
ITENS MÁGICOS DE DEVORADORES
DE MENTES
Algumas colônias de devoradores de mentes
desenvolveram a habilidade de criar ou modicar alguns
tipos de equipamentos, imbuindo energia psiônica.
Devoradores de mentes criam itens mágicos usáveis
apenas por eles ou seus escravos – uma medida de
segurança sensata para evitar que os inimigos dos
ilitides usem suas próprias criações contra eles.
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CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS