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D&D 5E - Guia do Volo para Monstros (v. Alta Resolução)

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Eu me pergunto qual é o

gosto do cérebro de um

devorador de mentes.

- Volo

VOLO, VÓS SÓIS O TOLO DOS TOLOS. CÉREBROS DE ILITIDES SÃO

VENENOSOS, E LEVAM OS HUMANÓIDES À LOUCURA COM UMA

INUNDAÇÃO DE MEMÓRIAS A CADA MORDIDA. EH, NÃO ME

PERGUNTEIS COMO EU SEI DISSO.

-ELMINSTER

O processo de transformar uma criatura em um

escravo requer a toda a atenção e energia da colônia,

fazendo disso algo além de uma simples questão. Apesar

de requerer que apenas um devorador de mentes realize

o procedimento, qualquer ilitide não envolvido

diretamente no processo precisa doar seu poder

psiônico para o esforço enquanto permanece, de outra

maneira, inativo.

Um futuro escravo primeiro é domesticado através de

meios psiônicos. Usando uma versão mais fraca da

habilidade Rajada Mental, o devorador de mentes

bombardeia a vítima com energia que penetra através de

suas sinapses como ácido, limpando sua personalidade

anterior e deixando-a como uma casca parcialmente

vazia. Esse passo dura 24 horas. Nas próximas 48

horas, os ilitides reconstroem as memórias e

personalidades da vítima, concedendo a ela as

habilidades e talentos necessários para que possa

realizar a função pretendida.

O processo que cria um escravo muda quase tudo

sobre a vítima. A criatura retém seus Dados de Vida,

pontos de vida, traços raciais (mas não as prociências

garantidas pela raça), e todos os outros atributos,

exceto por Inteligência. Depois da primeira fase do

processo, a Inteligência da criatura é reduzida pela

metade; após o segundo estágio, sua Inteligência é

aumentada em 1d6.

Para completar o processo, o escravo recebe um novo

conjunto de prociências, um novo alinhamento, e uma

nova personalidade. Algumas colônias aprenderam

como reaproveitar habilidades psiônicas da vítima

durante o processo ou como implantar poderes

psiônicos em seus escravos. Além disso, algumas

colônias sabem como deixar a personalidade de uma

vítima intacta enquanto infundem uma lealdade

fanática ao cérebro ancião da colônia e também poder

telepático que permite a vítima se comunicar com seus

novos mestres como se fosse um devorador de mentes.

Esse tipo de escravo se torna um perfeito espião, já que

muitos jamais suspeitarão sua verdadeira natureza.

Um escravo pode ser restaurado a seu estado

anterior através de uma combinação de feitiços durante

certo período. Devem ser conjurados os feitiços

regeneração, curar e grande restauração no escravo,

uma vez por dia durante três dias consecutivos. A

vítima é restaurada ao normal quando o último rodízio

de feitiços é conjurado.

Devoradores de mentes preferem na maioria das

vezes usar humanóides como escravos, uma vez que

eles possuem equilíbrio entre atributos físicos e

anatomia apropriada. Animais, por outro lado,

requerem constante vigia e não possuem a habilidade

de usar ferramentas para auxiliar a colônia. Entre uma

variedade de humanóides disponíveis para os ilitides,

eles possuem algumas preferências e tendências.

DUERGAR

Devoradores de mentes tem odiado os duergar desde o

dia em que os anões cinzentos se revoltaram contra

eles, mas consideram seus cérebros uma guloseima. Os

Duergar servem como uma constante memória para os

illithids que qualquer criatura que os sirva devem ser

mantidos idiotas e facilmente controlados. Os duergar

inteligentes livraram-se da antiga tentativa dos

devoradores de mentes de controla-los e tem sido

inimigos dos ilitides desde então.

GRIMLOCKS

Os primeiros grimlocks descendem de humanos

corrompidos por devoradores de mentes em tempos

antigos, e atualmente esses humanóides cegos estão

entre os serviçais preferidos dos ilitides. Fortes, mas

idiotas, eles não possuem iniciativa e astúcia para se

rebelar enquanto forem bem alimentados, alojados, e

tiverem a oportunidade de pilhar de matar. Além disso,

a incapacidade dos grimlocks em ver dá ao seu cérebro

um sabor exótico que os devoradores de mentes

adoram.

KUO-TOA

Ilitides já usaram kuo-toa como escravos

extensivamente, já que eles se provaram bem fáceis de

se controlar. Com o tempo, entretanto, a exposição

repetida às intrusões psiônicas dos devoradores de

mentes enlouqueceu os kuo-toa. Atualmente, kuo-toa

não são bons escravos porque sua insanidade os torna

difíceis de controlar. Devoradores de mentes consideram

os cérebros dos kuo-toa uma ótima guloseima, mas

preferem consumi-los crus, imaculados pela alteração

psiônica. Dessa forma, eles tendem a comer os kuo-toa

logo após captura-los, ao invés de tentar mantê-los

enjaulados ou domesticados.

QUAGGOTHS

Devoradores de mentes acreditam que a habilidade

psiônica inata, embora raramente manifestada, dos

quaggoths os tornam excelentes escravos. Sempre que

possível, eles manipulam o thonot da tribo (um xamã

psiônico) para declarar sua aliança à colônia.

Quaggoths são naturalmente fortes e rápidos, fazendoos

tropas de choque ideais sem a necessidade de

modicações adicionais. As tendências caóticas dos

quaggoths eventualmente motiva a maioria das colônias

a convertê-los em escravos ou comida, ao invés de

conar no thonot quaggoth para mantê-los sob controle.

HUMANÓIDES

Apenas as mais desesperadas colônias se importam em

usar goblins, kobolds, gnomos e outros pequenos

humanóides para algo além de comida. Pequenos

humanóides são uma ótima fonte de alimento porque

eles tendem a se agrupar em grupos numerosos, e seu

medo e desespero diante de uma incursão de

devoradores de mentes faz seus cérebros terem um

gosto apreciado pelo paladar ilitide. Eles também são

relativamente fáceis para que escravos humanóides,

maiores e mais fortes, os controlem. Pequenos

humanóides raramente são transformados em escravos

ou mantidos sobre controle rme.

Quase qualquer criatura humanóide pode se tornar

um escravo, e as vezes os devoradores de mentes

trabalham com quaisquer vítimas que caiam sobre suas

garras. Além das exceções discutidas acima, eles

tendem a ver orcs, bugbears, humanos e outros

humanóides similares como largamente

intercambiáveis. Seus cérebros todos possuem um gosto

similar, e sua utilidade como escravos é praticamente

igual.

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CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS

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