You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Eu me pergunto qual é o
gosto do cérebro de um
devorador de mentes.
- Volo
VOLO, VÓS SÓIS O TOLO DOS TOLOS. CÉREBROS DE ILITIDES SÃO
VENENOSOS, E LEVAM OS HUMANÓIDES À LOUCURA COM UMA
INUNDAÇÃO DE MEMÓRIAS A CADA MORDIDA. EH, NÃO ME
PERGUNTEIS COMO EU SEI DISSO.
-ELMINSTER
O processo de transformar uma criatura em um
escravo requer a toda a atenção e energia da colônia,
fazendo disso algo além de uma simples questão. Apesar
de requerer que apenas um devorador de mentes realize
o procedimento, qualquer ilitide não envolvido
diretamente no processo precisa doar seu poder
psiônico para o esforço enquanto permanece, de outra
maneira, inativo.
Um futuro escravo primeiro é domesticado através de
meios psiônicos. Usando uma versão mais fraca da
habilidade Rajada Mental, o devorador de mentes
bombardeia a vítima com energia que penetra através de
suas sinapses como ácido, limpando sua personalidade
anterior e deixando-a como uma casca parcialmente
vazia. Esse passo dura 24 horas. Nas próximas 48
horas, os ilitides reconstroem as memórias e
personalidades da vítima, concedendo a ela as
habilidades e talentos necessários para que possa
realizar a função pretendida.
O processo que cria um escravo muda quase tudo
sobre a vítima. A criatura retém seus Dados de Vida,
pontos de vida, traços raciais (mas não as prociências
garantidas pela raça), e todos os outros atributos,
exceto por Inteligência. Depois da primeira fase do
processo, a Inteligência da criatura é reduzida pela
metade; após o segundo estágio, sua Inteligência é
aumentada em 1d6.
Para completar o processo, o escravo recebe um novo
conjunto de prociências, um novo alinhamento, e uma
nova personalidade. Algumas colônias aprenderam
como reaproveitar habilidades psiônicas da vítima
durante o processo ou como implantar poderes
psiônicos em seus escravos. Além disso, algumas
colônias sabem como deixar a personalidade de uma
vítima intacta enquanto infundem uma lealdade
fanática ao cérebro ancião da colônia e também poder
telepático que permite a vítima se comunicar com seus
novos mestres como se fosse um devorador de mentes.
Esse tipo de escravo se torna um perfeito espião, já que
muitos jamais suspeitarão sua verdadeira natureza.
Um escravo pode ser restaurado a seu estado
anterior através de uma combinação de feitiços durante
certo período. Devem ser conjurados os feitiços
regeneração, curar e grande restauração no escravo,
uma vez por dia durante três dias consecutivos. A
vítima é restaurada ao normal quando o último rodízio
de feitiços é conjurado.
Devoradores de mentes preferem na maioria das
vezes usar humanóides como escravos, uma vez que
eles possuem equilíbrio entre atributos físicos e
anatomia apropriada. Animais, por outro lado,
requerem constante vigia e não possuem a habilidade
de usar ferramentas para auxiliar a colônia. Entre uma
variedade de humanóides disponíveis para os ilitides,
eles possuem algumas preferências e tendências.
DUERGAR
Devoradores de mentes tem odiado os duergar desde o
dia em que os anões cinzentos se revoltaram contra
eles, mas consideram seus cérebros uma guloseima. Os
Duergar servem como uma constante memória para os
illithids que qualquer criatura que os sirva devem ser
mantidos idiotas e facilmente controlados. Os duergar
inteligentes livraram-se da antiga tentativa dos
devoradores de mentes de controla-los e tem sido
inimigos dos ilitides desde então.
GRIMLOCKS
Os primeiros grimlocks descendem de humanos
corrompidos por devoradores de mentes em tempos
antigos, e atualmente esses humanóides cegos estão
entre os serviçais preferidos dos ilitides. Fortes, mas
idiotas, eles não possuem iniciativa e astúcia para se
rebelar enquanto forem bem alimentados, alojados, e
tiverem a oportunidade de pilhar de matar. Além disso,
a incapacidade dos grimlocks em ver dá ao seu cérebro
um sabor exótico que os devoradores de mentes
adoram.
KUO-TOA
Ilitides já usaram kuo-toa como escravos
extensivamente, já que eles se provaram bem fáceis de
se controlar. Com o tempo, entretanto, a exposição
repetida às intrusões psiônicas dos devoradores de
mentes enlouqueceu os kuo-toa. Atualmente, kuo-toa
não são bons escravos porque sua insanidade os torna
difíceis de controlar. Devoradores de mentes consideram
os cérebros dos kuo-toa uma ótima guloseima, mas
preferem consumi-los crus, imaculados pela alteração
psiônica. Dessa forma, eles tendem a comer os kuo-toa
logo após captura-los, ao invés de tentar mantê-los
enjaulados ou domesticados.
QUAGGOTHS
Devoradores de mentes acreditam que a habilidade
psiônica inata, embora raramente manifestada, dos
quaggoths os tornam excelentes escravos. Sempre que
possível, eles manipulam o thonot da tribo (um xamã
psiônico) para declarar sua aliança à colônia.
Quaggoths são naturalmente fortes e rápidos, fazendoos
tropas de choque ideais sem a necessidade de
modicações adicionais. As tendências caóticas dos
quaggoths eventualmente motiva a maioria das colônias
a convertê-los em escravos ou comida, ao invés de
conar no thonot quaggoth para mantê-los sob controle.
HUMANÓIDES
Apenas as mais desesperadas colônias se importam em
usar goblins, kobolds, gnomos e outros pequenos
humanóides para algo além de comida. Pequenos
humanóides são uma ótima fonte de alimento porque
eles tendem a se agrupar em grupos numerosos, e seu
medo e desespero diante de uma incursão de
devoradores de mentes faz seus cérebros terem um
gosto apreciado pelo paladar ilitide. Eles também são
relativamente fáceis para que escravos humanóides,
maiores e mais fortes, os controlem. Pequenos
humanóides raramente são transformados em escravos
ou mantidos sobre controle rme.
Quase qualquer criatura humanóide pode se tornar
um escravo, e as vezes os devoradores de mentes
trabalham com quaisquer vítimas que caiam sobre suas
garras. Além das exceções discutidas acima, eles
tendem a ver orcs, bugbears, humanos e outros
humanóides similares como largamente
intercambiáveis. Seus cérebros todos possuem um gosto
similar, e sua utilidade como escravos é praticamente
igual.
22
CAPÍTULO 1 CONHECIMENTO SOBRE MONSTROS